sexta-feira, 27 de março de 2009

Que doideira! - edição extraordinária

Pegando carona nesta história e nesta outra, resolvi dar a minha versão da repercussão de alguma frase que o Santo Padre tenha dito:

“O papa Bento XVI, em conversa informal com jornalistas, afirmou que o dia, ensolarado, estava bonito.”

Leia agora a repercussão das palavras do Santo Padre:
TV Globo:
“Veja daqui a trinta segundos, no Jornal Nacional, toda a repercussão das palavras do papa e os protestos ao redor do mundo!”

Osama bin Laden:
“O grande chefe dos cruzados acha o dia ensolarado bonito porque não vive no meu esconderijo, bem no meio do deserto!”

TV Record:
“Exclusivo: 90% das pessoas que morrem de câncer de pele são católicas!”
“Veja em instantes: O papa celebra missa campal debaixo de um sol escaldante na África, pondo em risco a vida de milhares de pessoas!”
“Não perca ainda hoje: obreiros da Igreja Universal distribuem protetores solares e óculos escuros aos fiéis em culto em Johannesburgo!”

Edir Macedo, na Folha Universal:
“Meu amigo e minha amiga, um dia só é bonito quando tem nuvens cinzentas e muita chuva! Mais uma vez desmascaramos a mentira romana!”

Jack Chick:
“Foi por maquinação dos jesuítas que o papa disse que o dia era bonito, pois eles não querem que chova: as plantações secariam, o povo passaria fome e, de repente, o anticristo papal viria enganando o mundo com alguma solução mágica, tudo isso para desviar os pecadores do caminho certo!”

Ministro da Saúde, Sr. Temporão:
“O que o papa falou é um absurdo! Vivemos num país tropical, onde o sol brilha o ano todo! Como ele quer que as pessoas se arrisquem dessa forma? O câncer de pele mata!”

“Católicas” pelo Direito de Decidir:
“Como pode um homem achar que o dia é bonito só porque faz sol? E se a mulher decidir que a chuva também embeleza o dia, ela será excomungada? Queremos decidir se o dia é lindo ou feio, faça chuva ou faça sol!”

Leonardo Boff:
“Queremos um planeta mais verde! E isso só é possível com a abundância das chuvas! Sem chuva, o verde seca! O papa, trancado em seu luxuoso escritório com ar condicionado, não enxerga a beleza da mãe Gaia, que nos dá o sustento dos alimentos através da chuva! Só posso lamentar!”

Frei Betto:
“Eu sou favorável aos dias ensolarados, porém Bento XVI tem de entender que nem todos gostam do sol! Existem também aquelas pessoas que preferem a chuva! O papa deveria ter pensado antes de soltar uma frase dessas!”

Organizações homossexuais:
“Nossa! Esse papa nazista mais uma vez ignorou a diversidade! Como vamos ter o arco-íris se não vemos o sol com a chuva?”

Canção Nova:
“Pessoal, o papa disse que o sol fazia o dia ficar bonito! Então se um dia estiver ensolarado, está aprovado pelo papa! Chiricantalaricantalalalala! O dia de sol é infalível!”

Movimentos contra D. José, arcebispo de Olinda e Recife:
“Mais uma vez a hierarquia católica ignora o sofrimento dos pobres! Quanta gente aqui no Nordeste padece com a seca!”

Exmo. Sr. Presidente da República, Lula:
“No próximo carnaval o governo vai distribuir milhões de protetores solares e óculos de sol para os companheiros não queimarem o couro nos dias de folia! E eu vô tá lá no meio do povão!”

Com tanta besteira que vemos (e lemos) por aí, só mesmo rindo para não chorar (de raiva)!

Vida longa a S. S. o Papa Bento XVI!

terça-feira, 24 de março de 2009

“Não basta ser católico, tem que participar”

Existem certas coisas bem esquisitas: nunca vi, nos Evangelhos ou nas Cartas Apostólicas, que para ser cristão devemos participar de alguma pastoral.
Esse famigerado fruto pós-conciliar dá mais valor à quantidade do que à qualidade.
Esse balaio de gatos abrange pastorais dos mais diversos naipes, como estas abaixo:
Pastoral dos Casais em Segunda União
Pastoral do Turismo
Pastoral de DST/AIDS
E muitas outras mais, sem nos esquecermos da materialista Pastoral da Criança, que ensina o povão e a criançada a encherem o bucho dignamente, e a Pastoral da Terra, amiga dos terroristas invasores da propriedade alheia. São palavras da dita cuja:

“A CPT, convocada pela memória subversiva do Evangelho (sic), e buscando ser fiel ao Deus dos pobres, à terra de Deus e aos pobres da terra, ouvindo o clamor que vem dos campos e florestas, quer ser presença solidária, profética, ecumênica, fraternas e afetiva junto aos trabalhadores e trabalhadoras da terra e das águas, para que os mesmos assumam o protagonismo de suas lutas e de sua história.”

Para que sejamos “católicos” de verdade, devemos nos ENGAJAR em alguma pastoral, a do Dízimo, de preferência.
Católico que não participa de pastoral alguma não é católico! Não adianta só ir à Santa Missa, isso já não é suficiente: tem que participar, tem que mostrar serviço, se possível, até como MESC – ministra(o) extraordinária(o) da Sagrada Comunhão.
Isso particularmente me incomoda, pois muitas pessoas querem se aparecer, querem dizer que se engajam, mas não passam de pobres coitadas que gostam de fazer fuxico da vida alheia, fofocar sobre fulano(a) de tal e viver debaixo da barra da batina dos padres, que muitas vezes não passam de grandes preguiçosos que se escoram nessas(es) MESC’s para não precisar distribuir a Comunhão.
A dita “igreja dos pobres” é bem pobre mesmo: pobre de conteúdo, vazia de espiritualidade, inchada de panfletagem vermelha ou irracionalidade carismática.
Rezemos pelo Santo Padre o Papa Bento XVI, para que, ainda que vacilante, conduza a Santa Igreja no caminho certo, do qual jamais deveria ter saído!

terça-feira, 17 de março de 2009

"Em boca fechada..."

Tem certas horas em que é preciso calar a boca! Já não eram suficientes a grande confusão gerada pela excomunhão à equipe médica e à mãe da menina violentada em Pernambuco e todo o apedrejamento moral de D. José Sobrinho, eis que surge, de dentro da Igreja, uma voz contra o arcebispo de Olinda:

“Presidente da Academia Pontifícia para a Vida em Roma, monsenhor Rino Fisichella condenou a excomunhão dos médicos. Segundo ele, o arcebispo de Olinda e Recife, dom José Cardoso Sobrinho, foi apressado e deveria ter se preocupado primeiro com a menina, que engravidou de gêmeos depois de violentada pelo padrasto em Alagoinha (PE).”

Sim, cara pálida, mas o que D. José poderia ter feito?
Muito obrigado, mau senhor Fisichella! Com vossas palavras, acabou aumentando ainda mais a munição daqueles que estão execrando publicamente um pastor da qualidade de D. José Sobrinho!

Fonte: Zero Hora

quinta-feira, 12 de março de 2009

A intolerância dos “tolerantes”

Só numa página da internet é possível encontrar palavras duras contra D. Aldo Pagotto (arcebispo da Paraíba), D. José Cardoso Sobrinho (arcebispo de Olinda e Recife), sem deixar escapar D. Williamson. Nem mesmo o papa Bento XVI escapou das pedras libertárias dos teólogos do cristianismo “pobre”.
Eis alguns trechos das palavras “afáveis”, “pluralistas” e “tolerantes”:

Texto n.º 1: Quanto à polêmica das excomunhões com D. José: “(...) A impressão que fica é de que se trata de um pronunciamento muito mais na linha do legalismo rígido dos fariseus do que da misericórdia de Jesus. (...) E isso foi feito pelo sucessor de D. Hélder Câmara (...)! Aliás, o bispo Cardoso Sobrinho, pelos anos afora, tentou apagar sem sucesso os sinais irradiantes e proféticos de seu grande predecessor. (...) D. Cardoso Sobrinho, já passando da idade da aposentadoria, se coloca do lado oposto daquele que sempre deve ter sido uma sombra ameaçadora para ele. Será que isso vai provocar sua saída sempre adiada do Recife, ou contará pontos a seu favor em certos círculos?
(...) Um sacerdote conservador, indicado para bispo na Áustria, tinha feito, previamente, uma declaração considerando o furacão Katrina como um castigo de Deus diante das muitas clínicas de aborto de Nova Orleans. Sabendo disso, surgiram rapidamente, no meio eclesial austríaco, abaixo-assinados e declarações contra a nomeação. Roma teve de voltar atrás e anulou o ato. Ali pesou a opinião pública. Atitudes como esta do bispo de Recife, ou do bispo tradicionalista que negou o holocausto (...) poderiam apressar, quem sabe, mudanças nos comportamentos pastorais e levar a revisões futuras na doutrina moral e nas atuais prescrições. Do contrário a Igreja, na contramão, vai perdendo o pé no diálogo com o mundo e se isola tragicamente de uma consciência histórica contemporânea.”

Mais coisas escritas podem ser vistas no mesmo sítio:

Texto n.º 2: Padre excomunga o capitalismo: “Excomungamos o sistema capitalista de produção e sua filosofia liberal que, ao longo da história, se nutre da exploração dos recursos naturais, do trabalho humano e do patrimônio cultural dos povos...”

Texto n.º 3: Famosa teóloga pró-aborto chama o papa de “cismático”: “Os bispos tanto a nível nacional quanto internacional e aqui incluo também o Papa, como bispo de Roma, tornaram-se cismáticos (sic!) em relação à comunidade de cristãos católicos.”
A mesma autora encerra o texto de forma romântica: “Estamos aqui para viver a misericórdia entre nós. E todos nós necessitamos dessa misericórdia, único sentimento que nos permite não ignorar a dor alheia e nos ajudarmos a carregar os pesados fardos uns dos outros”. Eis uma grande ironia, os gêmeos não puderam gozar dessa misericórdia...

Texto n.º 4: “Monge beneditino” solta o verbo contra D. José e D. Aldo: Na contramão deste espírito (o “remédio da misericórdia” do Vaticano II), o povo brasileiro é surpreendido por duas notícias diferentes: Dom José Cardoso, arcebispo de Olinda e Recife, excomungou publicamente médicos/as, enfermeiros/as e até a mãe da criança que, grávida aos nove anos de idade e de gêmeos, foi submetida a um aborto cirúrgico clinicamente recomendado e de urgência. Segundo o médico, morreriam, ela e as crianças, se não fizessem a operação. Como o arcebispo condenou os médicos e não deu uma palavra sobre o padrasto que a estuprou, os jornalistas o questionaram. Ele respondeu: "O estupro é menos grave do que o crime do aborto".
Nos mesmos dias, em João Pessoa, o arcebispo Dom Aldo Pagotto suspendeu da ordem sacerdotal o padre Luiz Couto, deputado federal dos mais votados no Estado, porque este declarou em uma entrevista a uma revista ser favorável ao uso da camisinha e à liberdade dos padres casarem (celibato livre e facultativo)”.
Já notaram uma coisa? “Médicos/as, enfermeiros/as”? Vejam que para o irmão Marcelo, até a língua portuguesa é machista, porque nela não existe o gênero neutro, daí ele querer adicionar os artigos femininos no final das palavras.

Texto n.º 5: Padre “desaprova” D. José: “Diante das polêmicas desses dias sobre o aborto realizado para a vida da criança estuprada de Recife (...) (A vida é pretexto para o aborto, mas no caso em questão é um débito: ao invés de salvarem 3 vidas, perdem-se 2 para “preservar” 1). Não entendo, ao contrário desaprovo a intervenção do bispo de Recife que excomungou os médicos autores do aborto em questão. (...) (É, realmente o padre não deve entender nada de regras e condutas de uma instituição, no caso, a Igreja Católica; e desde quando um bispo precisa da aprovação de um padre qualquer?). Quanto mais a igreja nas bases expressar sua visão complementar e não silenciar o dissenso, tanto mais contribuiremos à construção de uma comunidade de fé plural”.
Portanto, todos esses pregadores da liberdade toleram todos os abusos, todos os desvios, todas as invasões da terra alheia, todos os assassinatos de trabalhadores honestos que não se aliam à bandalha campesina, sem falar naqueles religiosos que infestam a pregação do Evangelho com o marxismo ateu. Mas tolerar um pastor (no caso, D. José) que se levante a favor da vida em nome da Igreja, aí a tolerância acaba! Ele é o vilão da história, é D. José, o Malvado: obscurantista, retrógrado, não quis se abrir à “primavera da Igreja” pregada pelo papa Roncalli!
Que bispim mais rúim, sô!
Vai entender essa “misericórdia” da TL (tomba-lata)...

Já bem dizia...

...o Theophilus, amigo deste blogue, a respeito da grande inversão de valores em que vivemos, especificamente falando sobre o aborto em Pernambuco: "Quanto mais enquistado o pecado, mais violenta será sua extirpação. O Brasil está doente do espírito e maduro para beber da taça da ira de Deus."
É bem como podemos ver no livro do profeta Isaías:
“Ai daqueles que ao mal chamam bem, e ao bem, mal, que mudam as trevas em luz e a luz em trevas, que tornam doce o que é amargo, e amargo o que é doce!
Ai daqueles que são sábios aos próprios olhos, e prudentes em seu próprio juízo!
Ai daqueles que põem sua bravura em beber vinho, e sua coragem em misturar licores; (ai) daqueles que, por uma dádiva, absolvem o culpado, e negam justiça àquele que tem o direito a seu lado!
Por isso, assim como a palhoça é devorada por uma língua de fogo, e como a palha é consumida pela chama, assim a raiz deles sucumbirá na podridão e sua flor voará como a poeira, porque repudiaram a lei do Senhor dos exércitos, e desprezaram a palavra do Santo de Israel. Por isso o furor do Senhor se inflama contra seu povo, apodera-se dele e o castiga; os montes tremem, seus cadáveres, como carniça, jazem nas ruas. Entretanto, sua cólera não se aplacou, e sua mão está prestes a precipitar-se.”
(Isaías 5, 20-25)

quarta-feira, 11 de março de 2009

Todos contra D. José Sobrinho

São palavras de Dom Lourenço Fleichman OSB, na Permanência:

“Bastou um bispo agir segundo a lei da Igreja e o mundo desabou numa enxurrada de blasfêmias e xingamentos. A mídia com sua supremacia apresenta a coisa com essa presunção típica de quem se acha todo-poderosa. Dom José Sobrinho virou carrasco, quando o crime foi cometido por terceiros.
(...)
É evidente que o padrasto cometeu um pecado grave, mortal, que o levará para o inferno se não se arrepender antes da morte. (...) a excomunhão é uma pena prevista pelo Direito da Igreja. Ela é prevista para aqueles que matam criancinhas inocentes antes do nascimento e não é prevista para os abusos sexuais. Por quê? Pelo fato de que não há ninguém no mundo que possa vir em defesa dos inocentes assassinados. Por isso a Igreja acrescenta a pena social de excomunhão à pena interior que, por si só, já levaria alguém para o inferno. No caso de outros pecados mortais a Igreja considera que basta a condenação ao inferno, se a pessoa não se arrepender. Não gostou, senhor ministro? Pois fique sem gostar: essa é a lei da Igreja e o senhor não tem nada com isso.
Um caso similar ao da menina pernambucana ocorreu no Rio Grande do Sul, entretanto, não foi muito divulgado pela imprensa, já que a família não quis saber do aborto. Porém, como a gravidez continuou, o título da reportagem a seguir é o seguinte:

Como assim inércia? Ora, mas não é à mulher que cabe a decisão de manter ou não a gestação?
Em matéria um pouco imparcial, temos as palavras do bispo do lugar:

“O bispo da Diocese de Frederico Wespthalen, Antonio Carlos Keller, diz que o pároco local acompanha o caso. Ele afirma que a família, que é católica, não cogitou o aborto.”
Enquanto isso, um certo arauto da liberdade prega que é justo questionar os dogmas da Igreja.
Nada mais errado: já que é assim, porque ele não questiona os preceitos do judaísmo e do islamismo? Que ele julgue ao menos as religiões afro-brasileiras que sacrificam animais...
Alguma vez a Igreja questionou o regimento interno ou o código de ética das empresas do Grupo Folha? É óbvio que não!
Grande D. José Sobrinho! É de pastores como ele e D. Aldo Pagotto que a Igreja no Brasil precisa! Sem aqueles bispos verdes eco-chatos, ou os vermelhos libertinos, apoiantes do roubo do alheio, da união pró-homo e omissos em relação ao aborto!

Viva os direitos, pero no mucho...

“Em nossos dias, tudo fala e trabalha em prol da igualdade. Feministas querem a igualdade entre o homem e a mulher, outros querem a igualdade entre as nações, considerando toda colonização criminosa. Busca-se a igualdade até nas modas, sem levar em conta as tradições de cada povo e olvidando-se mesmo as diversas condições climáticas. Hoje, a mesma arquitetura enfeia Paris, Tóquio, Buenos Aires, Argel ou São Paulo. No rádio, os mesmos ritmos igualam a música italiana, russa, alemã, argentina e americana. Por toda parte se ouvem os mesmos guinchos, os mesmos uivos, os mesmos batuques, idênticas cacofonias.
Nas relações sociais se nota o mesmo desejo de igualdade: os velhos querem, mais do que nunca, parecer jovens. Professores se dizem iguais aos alunos. Governantes, demagogos, procuram igualar-se aos governados. Padres para nivelar-se aos fiéis, deixam de lado a batina e a compostura; casam-se. Até o papa se deixa filmar esquiando e escorregando na neve, ou nadando em piscina como um atleta qualquer. Aboliram-se os títulos de nobreza e as fórmulas de cortesia. Todo mundo virou você. E todo você usa jeans e masca chicletes. Mesmo quando vai à mesa da Comunhão. Ainda mais nefasto que todas as demais igualdades é o igualitarismo religioso preconizado pelo Concílio Vaticano II que, no fundo, proclamou a igualdade de todas as religiões ao afirmar que em qualquer delas se agrada a Deus do mesmo modo. Por isso João Paulo II oferece o corpo de Cristo ao Deus uno e trino e farofa aos ídolos na floresta dos deuses africanos. Abençoa com o sinal da cruz e recebe o Tilak, selo do deus Shiva em sua fronte pontifícia. No século XX, tudo se nivelou. Como, então, se espantar que até nos folhetos dominicais se defenda a igualdade?”


Trecho de texto retirado do sítio da Associação Montfort.

O anti-herói do modernismo ecumênico: padre Divino

Se tem um padre que eu admiro muito, mesmo sem conhecê-lo, é o Pe. Divino Antônio Lopes, do Instituto Filhos da Paixão, um sacerdote nada ecumênico, nada gentil com os tais “lindos e santos” de um certo monsenhor carismatóide.
Gostaria que as pessoas leiam aqui:

terça-feira, 10 de março de 2009

Um exemplo de cruzado: D. Afonso de Albuquerque

D. Afonso de Albuquerque (1462-1515): militar, político, navegador e estadista português. Eis um resumo do que foi esse grande homem da nação lusitana, cujos frutos rendem até hoje, com uma importante comunidade luso-descendente existente em regiões do Sudeste Asiático que há muito deixaram de ser possessões portuguesas. Além disso, foi o grande nome da expansão da fé cristã por aqueles lados.
A maior obra por ele realizada foi a conquista de Málaca (1511).
Temido, mas na mesma medida chorado pelos gentios quando a morte o apanhou em Goa.
Que os líderes, não só os europeus como também os latino-americanos, se forem realmente cristãos, sigam o exemplo desse grande homem!

segunda-feira, 9 de março de 2009

Participe você também!

Participe você também desta campanha, dos católicos de Limeira-SP, a favor de S. S. o Papa Bento XVI:

Ter um Pai é algo sublime. Claro que hoje "um pai" pode parecer algo superficial e até mesmo algo tirânico, para aqueles que, dominados pelo pensamento moderno, julgam que a paternidade é uma dominação injusta, e que, por isso mesmo, recusam dar espaço a ela, pois condenam o que chamam pejorativamente de paternalismo. Nesse mundo moderno, a família é desrespeitada dia após dia, e o centro da casa "o pai" é ridicularizado ou colocado em segundo plano. Aos poucos, foram nos impondo um igualitarismo entre os pais e os filhos, uma confusão de direitos e obrigações, e assim o pai perdeu o direito de guiar, de corrigir e de punir. Aplicou-se a colegialidade à família.

Acesse o abaixo-assinado dos Católicos de Limeira.

sexta-feira, 6 de março de 2009

Vamos nos descontrair um pouco?

Que RR, Edir ou Valdemiro o quê! O pastor que deu origem a todos os tele-evangelistas tupiniquins é este aqui:
http://www.youtube.com/watch?v=V0R50MNpbL0&feature=related
Esse é bom mesmo, o cara se garante! Ahahahahahahah!

quinta-feira, 5 de março de 2009

Quero dar os meus mais sinceros "pára-choques"!

Os meus pára-choques, digo, parabéns, aos digníssimos defensores do aborto, epa, quer dizer, da interrupção da gestação (é um nome mais bonito) realizada na menina pernambucana de NOVE anos de idade grávida de gêmeos!
É isso aí! A vida dessa criança voltará à normalidade e o padrasto será mulherzinha de bandido no xadrez!
Muito bem! De agora em diante essa ex-futura mãe terá todos os traumas causados pelo energúmeno apagados da mente, a mãe da pobrezinha poderá dormir em paz e enfim, todos viverão felizes para sempre!
Será?
Agora pergunto: que mãe é essa que ignorou que o atual marido abusava da filha há TRÊS anos e não sabia de nada? Como assim não sabia?
Quanto ao pai da criança, que sempre foi contrário à medida, essa imprensinha de m**** realçava a opção religiosa do mesmo: evangélico.
E a Igreja Católica, na pessoa de D. José Cardoso Sobrinho, OCarm (arcebispo de Olinda e Recife), que apoiou a continuação da gravidez? Ora, nos DEMO-cráticos comentários dos leitores dos jornais, o que mais se vê é a grande esculhambação contra Ela, que é retrógrada, que sempre fez o Brasil ser um país atrasado, e outras idiotices mais: de sapatas pró-aborto a dublês de teólogo, passando pelos infelizes argumentos do Jabor, que nem católico deve ser.
Que Deus conceda a paz a essas inocentes crianças assassinadas, a essa infeliz menina que agüentou muita coisa (desde o imundo tarado até os patéticos cultuadores da morte) e à sonsa e ignorante mãe, para que se arrependa do gravíssimo crime cometido contra a filha e os netos.
Agnus Dei, qui tollis peccata mundi, miserere nobis!

quarta-feira, 4 de março de 2009

Lutero a favor das indulgências?

Para quem pensa que a revolta de Martinho Lutero se deu pelo simples fato de existir a tal “venda” das indulgências, e que se contaminou pela idéia, muito bem plantada pelos inimigos da Santa Igreja, de que Ela era a grande negociadora do perdão divino, eis as palavras do próprio apóstata da Alemanha, contidas nas famosíssimas 95 teses:

“48. Deve ensinar-se aos cristãos que, ao conceder perdões, o papa tem mais desejo (assim como tem mais necessidade) de oração devota em seu favor do que do dinheiro que se está pronto a pagar.
49. Deve-se ensinar aos cristãos que as indulgências do papa são úteis se não depositam sua confiança nelas, porém, extremamente prejudiciais se perdem o temor de Deus por causa delas.
50. Deve-se ensinar aos cristãos que, se o papa soubesse das exações dos pregadores de indulgências, preferiria reduzir a cinzas a Basílica de S. Pedro a edificá-la com a pele, a carne e os ossos de suas ovelhas.”

Texto extraído de:

http://www.espacoacademico.com.br/034/34tc_lutero.htm

Portanto, se Lutero quis se afastar da Igreja fundada pelo Salvador e confiada a São Pedro, que seja dito que foi por pura revolta e orgulho, como um legítimo vivente da dita Renascença.

Que podreira!

Fala-se de tudo e nada acontece. Acusa-se sem provas. E a Igreja é o alvo das pedras libertárias e igualitárias. Uma grande contradição, pois querem falar as mais absurdas besteiras e a Igreja, como instituição bem firmada, é ferozmente atacada quando reforça os valores por ela defendidos.
É o que se vê num texto, cuja autoria é ignorada, extraído de algum sítio qualquer:

“Ao condenar a homossexualidade hoje, a Igreja Católica vive a sua maior contradição. Apegou-se ao antigo passado, mas se confronta com a abertura do mundo real globalizado. Padres morrem em silêncio com o HIV. Padres fogem para saunas gays para saciar seus desejos. Superiores da ordem se envolvem homens numa relação com amantes profissionais. Sustentam seus homens com dinheiro e motos.
Ainda assim, a Igreja Católica se acha no direito de ser Estado. De ser contra a união civil entre homossexuais. Ainda assim a Igreja Católica insiste em alimentar o ódio aos gays. Fechar os olhos para a própria realidade é a maior doença do cristianismo hoje em dia.”

Vejam que são acusações gravíssimas; não digo que tais coisas (padres gays) não existam, mas é de uma leviandade sem tamanho, onde o autor, atrás do anonimato, acusa o catolicismo de algo muito vago.
Quem são esses padres?
Onde estão as provas?
Que eu saiba, o ônus da acusação deve ser do acusador, porém, na maioria das vezes, é à parte acusada – a Igreja – que cabe a prova em contrário.
Que eu me lembre, as palavras oficiais da Igreja Católica a respeito dos homossexuais são estas:

“Um número não negligenciável de homens e de mulheres apresenta tendências homossexuais profundamente enraizadas. Essa inclinação objetivamente desordenada constitui, para a maioria, uma provação. Devem ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza. Evitar-se-á para com eles todo sinal de discriminação injusta. Estas pessoas são chamadas a realizar a vontade de Deus em sua vida e, se forem cristãs, a unir ao sacrifício da cruz do Senhor as dificuldades que podem encontrar por causa de sua condição.” (Catecismo da Igreja Católica, n.º 2.358)
Como depois de vermos palavras tão claras a respeito, poderíamos achar que a Igreja alimenta o ódio aos gays?

Portanto, se porventura aparecer alguém difamando os padres, saiba que na mesma medida em que existem sacerdotes escandalosos, há ainda muitos outros que dão exemplo de vida cristã, caridade evangélica e de seguimento a Cristo.