Já há muito tempo que esse hábito caiu em desuso, pois se no passado os jovens cantavam a pegajosa “tu és divina e graciosa, estatua majestosa...”, hoje eles cantam, para as meninas (ou para os outros meninos, sei lá...), pérolas da qualidade de um “tchutchuca, vem aqui pro seu tigrão”.
Mas não é que a Revolução Carismática Caótica resolveu inovar também nesse sentido? Além das CRISTOTECAS temos também as formidáveis, as inoxidáveis, as inimitáveis e as inigualáveis SERENATAS AO SENHOR!!!!
Está lá escrito:
“O que é?
Imagine uma noite de sábado na igreja com uma iluminação especial, um clima de louvor com cantos de adoração e experimentando uma noite de intimidade com Jesus Sacramentado.
Imagine um jeito de mostrar o quanto amamos, o quanto adoramos, o quanto rendemos graças, é desta forma que pulsa em nosso coração o desejo de estar em intimidade com Ele. Aliás, intimidade, esta é a palavra que pode resumir todo o sentido da Serenata ao Senhor.
Serenata ao Senhor, uma noite de intimidade com Deus.
Infelizmente, muitas vezes nós passamos por momentos de sequidão espiritual, momentos que nos afastamos da presença do Senhor.
A Serenata ao Senhor é uma noite especial onde o objetivo é experimentarmos através de uma noite na presença de Jesus Sacramentado a intimidade com Deus.
O Ministério Sacramusic, recebeu o chamado de levar a Serenata pelas diversas Igrejas onde for convidado podendo assim levar os irmãos a um contato de intimidade com Deus e um re-avivamento em sua fé.”
Só faltava a presença do Carnavalesco de Melo cantando os seguintes versinhos, ”quero ver, outra vez, seus olhinhos de noite serena”.
A verdadeira sequidão espiritual se dará quando essa juventude, tão certa que será eterna, envelhecer, ou pelo menos chegar aos trinta e cinco ou quarenta anos, se olhar no espelho e acordar de ressaca espiritual, depois de tanto putz-putz na cabeça.
Serenata?
Olha, Cristo merece todo o louvor, mas Ele não é nenhuma moçoila cheia de frescura açucarada, suspirando na janela por algum mancebo qualquer.
Cristo também não é um clubber, um freqüentador de raves barulhentas, pagodinhos românticos ou rock dito “católico”.
Não adianta querer abarrotar a igreja de jovens, se eles não tiverem o mínimo de respeito com as coisas do Alto.
Certa vez, lá pelo ano de 1966, entupiram uma igreja do Rio de Janeiro com a juventude em festa; como será que aqueles jovens estão, às vésperas de 2010? Quem foi o energúmeno que teve a idéia de jerico de transformar a missa numa filial da Jovem Guarda?