Tem aquela apresentadora de televisão que é uma “gracinha” (não preciso citar o nome da dita cuja), já uma senhora idosa e que há décadas está no meio artístico, desde os tempos do rádio.
Em 2005, ao dar uma entrevista à revista Veja, ela, a tal da “gracinha”, se disse “muito amiga” de N. S. de Fátima e de N.S. Aparecida, mas que afirma, logo depois, que iria questionar dois grandes camaradas dela, os padres Antônio Maria e Marcelo Rossi sobre “por que a Igreja Católica não permite o aborto nem quando se sabe que o bebê nascerá com problemas graves”.
Sobre o aborto a tal idosa afirma:
“Sou católica (sic), mas defendo o aborto em alguns casos. A filha de uma conhecida minha foi estuprada e a família não quis o aborto. Foi pior: o filho nasceu com a cara do estuprador. É um estigma para o resto da vida. Num caso desses, como a Igreja pode ser contra?”
Por que a Igreja é sempre a culpada pela desgraça alheia? Se o bebê da amiga da idosa nasceu com a cara do estuprador, que culpa essa criança tem?
Esses padres que gostam de aparecer mais do que evangelizar são o desastre da Igreja! Podiam advertir a essa senhora que se ela quiser continuar a defender o aborto, que deixe de se dizer “católica”, pois isso é um contra-senso imperdoável. Não questiono se padre A ou padre B andam e falam com pessoas de conduta reprovável (até porque isso é farisaísmo), mas me dá ânsia de vômito ao ver essa “gracinha” de apresentadora carregando uma imagenzinha da Virgem de Fátima.
Coitado de Cristo se a Virgem Maria fosse abortá-Lo, já que foi uma gravidez inesperada e o pior, na adolescência!
Como a reportagem é do ano de 2005, creio que ainda agora em 2011 a tal senhora mantenha seu ponto de vista em relação ao aborto, mas espero sinceramente que no auge de seus oitenta e tantos anos de idade, essa mulher se arrependa do aborto que praticou na juventude e pare de falar tanta asneira.
E que os padrecos que a rodeiam tenham culhões para censurá-la, usando palavras duras sim, mas palavras que a façam cair na real, pois essa aceitação do aborto mais o fato de não se arrepender do infanticídio que cometeu podem lhe custar a salvação eterna.
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