quarta-feira, 29 de abril de 2009

Para que serve um bispo?

Para fazer greve de fome contra a transposição do rio São Francisco?
Para reclamar que as obras do tal de PAC no Pará, no Tocantins e no Maranhão vão provocar impactos ao meio ambiente?
Para felicitar um bispo apóstata que virou presidente e que, de quebra, ganhou uns três filhinhos de presente, pelo menos?
Para se omitir frente ao mais escandaloso e sacrílego desrespeito com a Santa Missa, como se ela fosse um rodeio, um circo ou um terreiro de macumba?
Para promover reuniões ecumênicas e infrutíferas, que não evangelizam ninguém, ao contrário, só fazem aumentar o não menos danoso relativismo nas vidas dos cristãos?
Só para encerrar a dúvida:
A transposição do São Francisco não poderia ajudar a diminuir o problema da seca em diversos lugares daqui no Nordeste?
Vamos paralisar a economia de um país só porque em lugar tal existe alguma corredeira, algum mico-leão-dourado ou um boto cor-de-rosa e um ou outro indiozinho desnudo em completa harmonia com a mãe natureza?
O fato de algum colega no episcopado ter tido relacionamentos amorosos já não é, por si só, motivo de escândalo e mau testemunho? Tudo bem que todos somos passíveis de erro, mas deixar de lamentar o ocorrido, já não é um elogio indireto?
Quantas famílias que, com o trabalho suado, conquistaram algum quinhão de terra e passaram a produzir, acabaram aumentando o patrimônio, gerando riqueza e renda à população local, que têm de entregar tudo de mão beijada para os desordeiros de plantão, sendo que os últimos estão sob as bênçãos da CPT?
Por que não acabar com esses afagos nos hereges, eles não voltarão para a Igreja mesmo! Ver a encíclica Mortalium Animos, do papa Pio XI.
Senhores do episcopado, deixem de lado os vossos assessores de coisa nenhuma, joguem a verborragia fora, retornem ao anúncio do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo!
Obedeçam ao papa! Sejam-lhe fiéis, pois foi o próprio Salvador quem o nomeou (e a seus sucessores) responsável pelo cuidado com o rebanho! Ver João 21, 15-17.

Para que serve um padre?

Serve para afirmar (durante a santa missa) que todas as “igrejas” conduzem a Cristo?
Serve para dizer (durante a santa missa) que D. José Cardoso Sobrinho estava errado, só porque ele defendeu a doutrina da Igreja?
Serve para afirmar (durante a santa missa) que a Assembléia dita “de Deus” é uma denominação séria? Nesse caso aí depende: se diz isso porque os adeptos e os pastores dela usam a bíblia, ainda que erroneamente, até pode ser, se formos olhar o que os padres andam ensinando ao povo, besteiróis que passam longe da Bíblia e do ensinamento tradicional da Igreja.
Já que é assim, quando o povo for pagar o dízimo, poderia muito bem pagar para a igrejola mais próxima, pois ela deve ser séria!
Que depois esse padre não vá dizer que os fiéis abandonam a Igreja porque Ela é retrógrada, farisaica e intolerante...

Valei-nos, São João Maria Vianney!

sexta-feira, 24 de abril de 2009

"Diga-me com quem andas..."

Após a grande polêmica do Don Juan travestido de bispo vermelho e atual manda-chuva do Paraguai, um conhecidíssimo bispo brasileiro resolveu dar os parabéns ao dito cujo, felicitando-o pelo “ato de ‘valentia e sinceridade’ ao reconhecer a criança”.
“Não posso deixar de me manifestar neste seu caso. Sou impelido a isso pela nossa velha amizade, desde os bons tempos de sua participação nos encontros em São Paulo, no grupo ecumênico e latino-americano de bispos”.
Ora, Sr. bispo, isso não é coisa “do outro mundo”! Ele não é o pai biológico? Não foi homem na hora de fazer? Então!
Deve-se notar, entretanto, uma coisa: já que D. Tomás Balduíno é tão amigão do presidente guarani, bem que ele poderia ter dado ao menos um belo puxão de orelhas, pelo arremedo de Solano López ter traído os votos de castidade e celibato, quando foi ordenado padre. E o pior, quando foi sagrado bispo!
A respeito do caso, eis as palavras de D. Antônio Augusto Duarte, bispo auxiliar do Rio de Janeiro:
“As pessoas que construíram a igreja são falíveis. A igreja sempre pregou para se acolher o pecador, embora não admita o pecado. É claro que o bispo não é só uma pessoa que prega a verdade, mas que precisa viver a verdade. Isso não quer dizer que a igreja vai ficar desacreditada com as fraquezas de seus membros”.
A questão não é por puro moralismo, o reconhecimento da paternidade foi um ato louvável, porém, não é lastimável que a Igreja na América Lat(r)ina ande tão mal governada?
Valei-nos, Nossa Senhora de Guadalupe!

domingo, 19 de abril de 2009

Que católico acha que a Virgem Maria salva?

Quem na Igreja Católica disse que Nossa Senhora salva?
Eis um trecho do hino à Virgem de Fátima em castelhano:

La madre nos vino a pedir oración
Pues solo Jesus nos da la salvación
Ave, ave, ave Maria
Ave, ave, ave Maria

Essa frase não precisa nem de tradução…

Fonte: http://es.wikipedia.org/wiki/Virgen_de_F%C3%A1tima

sábado, 18 de abril de 2009

O "amor" segundo-vaticanista

Deus, em Sua Infinita Bondade, manifestou pelo gênero humano um amor tão intenso, que deu Seu Filho Unigênito para que trouxesse a salvação à humanidade pecadora. Ver João 3, 16.
Há que se ressaltar, entretanto, que na mesma medida em que o Amor e a Misericórdia Divinos são infinitos, a Justiça de Deus também o é.
Infelizmente, depois do Vaticano II (e não há outro culpado) começou a imperar uma pregação de um “amor” muito diferente daquele que é visto nos Evangelhos: um “amor” sentimentalóide, açucarado e melado, digo, meloso (sem referências a um certo padre-galã).
“Amar” tornou-se sinônimo de passar a mão na cabeça do pecador, aceitar passivamente as fraquezas dele e consentir nos pecados por ele cometidos.
“Amar” passou a ser o discurso de muito padre moderninho que só quer ser simpático e diplomático. E até ecumênico, já que o reverendíssimo aceita como normal um fiel do rebanho passar a ser filho de Lutero, ao invés de Maria Santíssima.
“Amar” passou a significar esculhambação com a Santa Missa, que em diversas oportunidades foi celebrada como rodeio, pajelança ou terreiro de macumba.
“Amar” virou sinônimo de frouxidão com o delinqüente perigoso, que não é mais do que uma vítima do “sistema”: bandido é bandido porque nasceu pobre. Defender a pena de morte passou a ser heresia digna da fogueira!
O verbo “amar” ficou banal, mas tão banal, que se cantam certas musiquinhas bisonhas na Santa Missa, desde aquelas insuportáveis canções protestantes até as intelectualóides do
Legião Urbana.
“Amar” para muitos “teólogos” e bispos é
aceitar a invasão da propriedade alheia, a descriminalização do aborto e das drogas e aceitar de muito bom grado a união civil pró-homo. Ver Gálatas 5, 19-21.26.
“Amar” dá direito aos libertários de apedrejarem moralmente um pastor da Santa Igreja que tão somente defendeu uma verdade católica, sob o pretexto de que tal arcebispo foi tão fariseu quanto aqueles que quiseram apedrejar a adúltera. Ver João 8, 1-11.
“Amar” virou um verbo tão gasto, que um certo padre, ao ser indagado se seria correto um casal de namorados se relacionarem sexualmente antes do casamento, respondeu que, se eles tiverem a certeza de se casarem, não haveria problema algum, pois se amavam. Ver I Coríntios 6, 18.
“Amar” fez do período quaresmal um tempo de reflexão socioeconômica, em vez de chamar os fieis à conversão.
Salve a
CNB do B!
Agora “amar” é ter uma experiência pessoal com Cristo, como se Ele fosse alguma cobaia à disposição de curiosos.
“Amar” Jesus virou sinônimo de pedantismo barulhento, com carismáticos erguendo os braços e
soltando a voz numa “oração” indecifrável, que eles alegam ser oriunda do Divino Espírito Santo.
“Amar” agora é sinônimo de ver a moçada chacoalhando o esqueleto numa
TRISTOTECA qualquer, copiando as diversões do “mundão”. Ver I João 4, 5.
“Amar” significou ver um papa beijando o livro sagrado dos infiéis, adeptos da “seita”, segundo o grande D. Afonso de Albuquerque.
“Amar” é a palavra da moda.
Desse “amor” entojado, politicamente correto e sem noção do ridículo, livrai-nos Senhor!

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Só uma dúvida:

Por que as editoras católicas (principalmente a Vozes, Paulinas, Paulus, Canção Nova e Cléofas) não investem na publicação de encíclicas papais como a Mortalium Animos de Pio XI, ou mesmo a pós-conciliar Humanae Vitae de Paulo VI?
Ao invés de entupirem as livrarias com toscas publicações de auto-ajuda e protestantismo pseudo-católico, poderiam ao menos ajudar fiéis, tão maltratados com tanta falta de conteúdo.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Um ano de blogue!

Foi em 8 de abril de 2008 que iniciei este blogue sem pretensão alguma. Ele foi mais para demonstrar um certo descontentamento com os rumos que o clero, principalmente o brasileiro (leia-se CNB do B, RC"C" e afins), vinha tomando.
Outra razão foi que nunca concordei com a demonização que se faz com as Cruzadas: eis que os homens e mulheres de hoje as consideram como uma guerra de extermínio sofrida pelo "pobre" muçulmano, perseguido pelo cristão "imperialista" e "intolerante"!
Jamais imaginaria (e nem tinha tais pretensões) que ele fosse lido por muitas pessoas, que são mais que leitoras, são verdadeiras amigas.
Pois é, há um ano estou na blogosfera, tão próspera em anunciar coisas estúpidas, porém, pródiga em ser auxílio no anúncio da Boa Nova do Senhor.
Coincidindo com a Semana Santa e o período pascal, quero agradecer a todos que acessam este blogue, desejando-lhes uma Abençoada e Feliz Páscoa!
Que Cristo Ressuscitado cumule de bênçãos as respectivas famílias e que livre o Santo Padre, o Papa Bento XVI, dos lobos uivantes. Nesta época de flagelo moral pelo qual o papa e a Igreja passam, que venha o tempo do ressurgimento, para que Ela resplandeça a Luz de Jesus, Nosso Senhor, sobre toda a humanidade.

sábado, 11 de abril de 2009

Sábado Santo: eis que o Salvador ressurgirá dos mortos!

Divino Salvador, que por nós padeceste no madeiro, com amor verdadeiro, redime-nos com o Teu preciosíssimo Sangue e limpai-nos de todo o pecado.
Amém!

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Sexta-Feira da Paixão

A vós correndo vou, braços sagrados,
Nessa cruz sacrossanta descobertos;
Que para receber-me estais abertos,
E por não castigar-me estais cravados.

A vós, divinos olhos, eclipsados,
De tanto sangue e lágrimas cobertos,
Pois para perdoar-me estais despertos
E por não condenar-me estais fechados.

A vós, pregados pés, por não deixar-me,
A vós, sangue vertido, para ungir-me,
A vós, cabeça baixa, por chamar-me.

A vós, lado patente, quero unir-me,
A vós, cravos preciosos, quero atar-me,
Para ficar unido, atado e firme.

(Gregório de Matos)

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Quinta-Feira Santa

Que neste dia santo, onde o Redentor instituiu a Eucaristia, que nós, meros pecadores, saibamos reconhecer as nossas fraquezas e suportar as tentações, com espírito humilde e com acolhedora recepção à mensagem da Boa Nova de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Que sigamos os passos do Salvador, Rei dos Reis e Senhor dos Senhores, e que Ele nos livre de toda a soberba e espírito de grandeza que possam nos tentar.
Que a Santíssima Eucaristia seja o nosso alimento espiritual, esse "Pão descido do Céu" que dá toda a sustentação do nosso ser.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Besteirol presidencial

Que coisa, quando o papa diz algo, seja o que for, a imprensinha tupiniquim, tão cheia de razão e metida a “defensora das liberdades individuais”, solta os cachorros ou desce a lenha no Santo Padre.
Mas quando é o cacique-mor da Nação Brasileira, aí a coisa muda de figura: o mandatário do país solta uma frase tão infeliz, que acabou provando um despreparo que ele tem em falar à imprensa: Lula põe a culpa da crise em “brancos de olhos azuis”.
Eu até entendi o que ele quis dizer, mas e se trocássemos o "branco de olhos azuis" por "negro de cabelos crespos", daria no mesmo? É claro que não! Muito me espanta que um homem com a história que ele tem, um nordestino que fez a vida em São Paulo tenha dito isso. Como tal, deve ter sofrido algum preconceito – com certeza alguém o chamou de “Paraíba” ou de “Baiano”, mesmo sendo pernambucano.
Vou contar uma breve história: meu pai é branco e tem olhos azuis, mas é nordestino também, do Ceará. Foi metalúrgico como o presidente. E me orgulho muito do meu “velho”, pois foi ele (como também minha mãe) quem me educou na fé cristã católica e me deu muitos ensinamentos, dos quais procuro sempre seguir.
Agora pergunto: ele tem culpa se a crise corre solta?
Já que é assim, todos os brancos, especialmente os de olhos da cor do céu, são culpados pela bancarrota?
Esse discursinho de “pobre coitado” de que não existe negro ou índio banqueiro não tem fundamento. Como há branco corrupto, também existe o negro safado e o índio safado, vamos parar com essa idiotice do Rousseau que defendia as sociedades primitivas como algo perfeito.

Faço minhas estas palavras:
“Quantos negros - mas negros, mesmo - há na equipe econômica do governo brasileiro? Não estou falando de ministérios figurativos, secretarias especiais ou órgãos criados para fazer média. Peças-chave, cargos importantes, canetas decisórias. Quantos? Na chefia de Ministérios, mesmo...?”