sábado, 20 de junho de 2009

Overdose de borracha

Olha que notícia interessantíssima:
Quinta-feira, 18 de junho de 2009 - 15h30
Pesquisa aponta necessidade de mais campanhas sobre uso de preservativos
A redução nos índices de uso da camisinha revela a necessidade de se investir mais em campanhas de orientação por parte do Ministério da Saúde, avalia o infectologista da USP, Fábio Leal.
O dado consta de pesquisa divulgada nesta quinta pelo Ministério da Saúde sobre a sexualidade do brasileiro.
As mulheres usam menos camisinha do que os homens, o que mostra que elas confiam mais no parceiro.
Segundo o psicoterapeuta da Unifesp, Aderbal Vieira Junior, a visão da mulher é mais romantizada e ela tem menos poder de barganha.
Daniela Carvalho
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Mais campanhas? Haja borracha para fazer tanto preservativo!
Como assim “necessidade de se investir mais em campanhas”?
Já não basta a massiva distribuição das borrachinhas no carnaval, nas festas juninas (!!!) e até nas escolas (!!!!!!!!!!), agora vem alguém e diz tamanha idiotice?
O Ministério da Saúde investe pesado, alardeia, bate e rebate nessa tecla de “sexo seguro” e ainda assim acha pouco?

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Foi-se o tempo... - parte 1

Foi-se o tempo...
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Adolescência: fase mais complicada essa, cheia de vícios e de questionamentos.
Adolescentes são a mesma coisa em qualquer tempo.
Só que os desta geração (de 2000, 2001 para cá) me parecem um tanto perdidos:
- Perdidos na falta de objetivos;
- Perdidos na falta de fibra moral;
- Perdidos na falta de amor-próprio;
- Perdidos na falta de Deus.
Sabe por que digo isso?
Porque os jovens que vão à escola atualmente, por exemplo, dizem-se desestimulados ao extremo, só vão por ir, tão somente para conseguir o certificado de conclusão.
A única motivação que eles têm nas aulas é ouvir o MP3, o sonzinho do celular ou o tal do iPod.
Eu não serei hipócrita de dizer que sempre me concentrava nas aulas, muito pelo contrário, às vezes levava comigo o meu companheiro de todas as noites, meu radinho Dunga II da Motoradio (que acabou roubado num assalto), só para ouvir os jogos do Palmeiras. Era uma época onde ainda não tinha tanto aparelho xing-ling por aí.

A diferença básica entre os de minha geração (década de 1990) e os meus alunos é esta: pelo menos almejávamos alguma coisa na vida, ainda que nunca tenhamos realizado.
Os jovens de hoje reclamam que não se sentem motivados; os de ontem tinham algum incentivo, nem que fosse para evitar, no mínimo, a bronca dos pais se repetissem de ano.
E os pais de agora? Muitos preferem jogar a responsabilidade de educar os filhos nas mãos da escola. São uns omissos que ainda chorarão um dia.
Os vícios de antes (e isso, no máximo, há quinze, dezesseis anos) eram os mesmos de agora, só que mais acobertados. Hoje são escancarados e exibidos demais, como se fossem troféus ou mesmo qualidades a serem elogiadas.
Que futuro nos espera?
Que futuro nos espera!
Nunca fui um otimista radical, agora é que sou um realista convicto!
A ver por muitos sensuais, vazios, moles e frouxos alunos que tenho, me dá uma tristeza de dar nó na garganta.
Para ser sincero, só poucos têm alguma coisa na cabeça que não seja um fone de ouvido ou um bonezinho de marca, ainda mais aqui, numa cidadezinha praiana de costumes permissivos.
Eis uma praga do modernismo cultural: tanto faz como tanto fez, desde que papai e mamãe sustentem o(a) vagabundo(a), beleza!
Se ficar, ficou! Se rolar, rolou!
Se menina não fazer “aquilo” vai ficar para titia.
Se menino não “passar o rodo” na mulherada, é um boiola.
Onde está algum Domingos Sávio? Uma Gemma Galgani? Um Tarcísio? Uma Teresa de Lisieux?
Ou mesmo um Iqbal Masih?
Até os jovens do Hamas, Hezbollah ou da Al-Qaeda esperam realizar alguma coisa, nem que o mundo se exploda!
Valei-nos Deus!

terça-feira, 16 de junho de 2009

E se comparássemos a família com a Igreja?

E se comparássemos uma família à Igreja, quem seria quem?
O pai seria Cristo.
A mãe, a Igreja.
E os filhos, todos os fiéis - o mais velho seria o papa.
O pai teve de retirar-se por alguma razão, ou foi viajar ou trabalhar, não importa; para auxiliar a mãe na gestão da casa, tem o filho mais velho para conduzir os mais novos ao bom caminho.
E os judeus, o que seriam neste contexto?
E os maometanos?
E os cismáticos?
E os protestantes?
Poderíamos dizer que uma “igreja” protestante seja aquela fulana que aparece na porta de casa e grita para a mãe da família: “eu sou a verdadeira esposa do teu marido!”. E se de repente um dos filhos se encanta por ela e diz “eis aí a minha mãe”, o que o pai sentiria? Ficaria desapontado, magoado, até entristecido, pois por mais que essa mulher seja bonita, atraente, “reavivada” e fale a linguagem dos filhos, ela NUNCA será a mãe deles.
E quando começarem a pipocar multidões de mulheres infernizando a porta da casa, perturbando a paz?
Os cismáticos poderiam ser aquela prima ou mesmo uma irmã gêmea da mãe da família, só que como o pai é um cidadão honesto, jamais se deixaria levar pelos encantos da parente da mulher, por mais bela e simpática que ela possa ser.
Os judeus poderiam ser aquela teimosa avó que anda um tanto esquecida das coisas e pensa que determinado fato ainda acontecerá, por mais que ele já tenha ocorrido.
Os maometanos seriam como aquela vizinha mais nova, explosiva mas cheia de mistérios, que afirma gostar muito do pai da família, se diz até parente do mesmo; o filho mais velho dele inclusive se dá muito bem com a dita cuja, só que na casa dessa mulher os outros irmãos são bastante maltratados. O que essa fulana não esconde é um desejo indisfarçável de tomar a casa do vizinho, derrubá-la e aumentar a própria.
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Bom, foi uma comparação um tanto difícil de fazer, mas acho que é por aí.
Se alguém tiver uma comparação melhor e me mandar, desde já agradeço.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Um padre no "Programa do Jô"

No blogue Fidei Depositum existe um ótimo texto a respeito do escândalo que foi a entrevista do cantor e escritor Fábio de Melo no Programa do Jô.

É claro que as críticas ao padre sempre dóem nos fãs dele, principalmente as menininhas assanhadas que o chamam de “gostoso”.
Algumas pessoas, para defender o artista, dizem que ele é “ungido pelo Espírito Santo”, que ele “atrai multidões” e por aí vai.
Ungido? Eu não acho. Pode até atrair multidões, mas isso por si só não basta, pois a péssima Madonna, o medíocre Obama e a tal de Parada Gay também são campeões de audiência.
É um campeão de venda de discos românticos, um escritor de livros de auto-ajuda e apresentador de TV. Não digo que isso seja pouca coisa, mas associá-lo à Igreja aí já é demais, até porque o próprio não se intitula como “padre” nos livros que publica.
Dizem que ele prega Cristo, mas é um Cristo muito tolerante, relativista, talvez seja o tal do “cristo cósmico”.
A primeira, única e última vez que vi o cidadão foi no carnaval de 2001, num evento da RC"C" no ginásio do Ibirapuera (São Paulo – SP), chamado “Alegrai-vos”. O então jovem Fábio, que fora ordenado diácono na véspera, ainda transparecia humildade e vestia um clergyman preto, se bem que já falava com aquela voz de ator de novela de rádio, mas não era tão fashion como hoje.
Muitos apologistas do dito cujo chamam os que não gostam dele de invejosos, só porque o fulano [dizem] é “bonito, canta bonito e ‘fala de Deus bem bonito’”.
Não é bem por aí. Boniteza não ganha adeptos.
O Senhor veio nos salvar vestindo ternos bem feitos e sapatos devidamente lustrados? Ao contrário, Cristo nos trouxe a salvação de uma forma que O deixou horrível de se ver, de tão torturado que estava e cravado na cruz! Cf. Isaías 53, 2s e Filipenses 2, 6ss.
Tudo que é bonitinho um dia envelhece, enruga, fica feio, caduco, caquético e se acaba, por mais que se façam mil plásticas para reformar.
As cançõezinhas românticas do padre tocam o coração, relaxam e fazem até dormir, mas vemos nas Escrituras que o Salvador nos mandou vigiar e orar, e não relaxar ouvindo musiquinhas açucaradas e repousar no “espírito”.
Padres-galãs que fazem sucesso com incandescentes moçoilas só têm uma saída: o abandono da batina, como o Zeca “Deus é 10” e o Dalcides, ex-Canção Morna. Será Fábio o próximo?
E se alguém resolve lançar a campanha ‘”LARGA A BATINA, FABINHO”?
O público “feminino assanhado” agradece.
Parece duro? Não acho.
Parece inveja? Tampouco! Tudo bem que o cara é afinado, se veste bem e fala bonito, mas um padre PADRE não tem lá muito a ver com o que o reverendo em questão prega.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Um papa pede padres santos

O Papa São Pio X pede santidade aos padres, na encíclica Haerent Animo:

“Examinemos, pois, em que consiste esta santidade, cuja falta no padre seria a maior desgraça. A ignorância ou erro nesta matéria seria gravemente perigoso. Há os que pensam e até ensinam que o mérito do padre está em se dedicar inteiramente ao serviço do próximo. E, por isto, não dão importância às virtudes que contribuem para a santificação pessoal, que chamam por isto mesmo virtudes passivas. E julguem que devem consagrar todas as suas forças e todo zelo em cultivar e praticar as virtudes ativas. Esta doutrina é singularmente errônea e perniciosa”.

E continua na mesma encícilica:

Só uma coisa, na verdade, é capaz de realizar a união do homem com Deus; só uma coisa faz o homem agradável a Deus e o torna ministro menos indigno da sua misericórdia: a santidade de vida e de costumes. Se faltar ao padre esta santidade, que outra coisa não é senão a ciência supereminente de Jesus Cristo, falta-lhe tudo. Porque, sem a santidade, a própria ciência (e envidamos esforços para desenvolvê-la entre o clero), as habilidades e talentos, por mais úteis que possam ser à Igreja e aos indivíduos, quase sempre têm sido uma fonte de lamentáveis prejuízos. Ao contrário, suponhamos um homem profundamente santo. Fosse o último de todos. Quantas obras maravilhosas não pode empreender e realizar para a salvação do povo de Deus!”
Estas palavras e muito mais estão disponíveis no sítio do instituto dos Filhos da Paixão.

Que Ir. Dorothy o quê!

Com todo o respeito à Ir. Dorothy Stang (que DEUS a tenha!), mas se os padres querem algum mártir moderno para celebrar, por que não citar o nome de Iqbal Masih (1983-1995)?
Garoto paquistanês assassinado com apenas doze anos de idade, porque ousou combater a máfia dos tapetes, lutando contra a escravidão a que eram submetidas muitas pessoas, principalmente as crianças.
Morto por querer ser livre.
Morto porque era CRISTÃO - até hoje os cristãos são considerados cidadãos de quinta categoria no Paquistão, país cuja maioria da população segue a religião do "profeta" do deserto; lembrando que existem histórias escabrosas de perseguição anticristã por lá.
Foi assassinado após sair da igreja, em pleno Domingo de Páscoa.
Que o jovem Iqbal seja modelo e exemplo para esta juventude mole e imoral, que muitas vezes não é capaz sequer de ajudar a mãe a enxugar a louça, arrumar a cama ou a lavar as próprias calcinhas e cuecas.

domingo, 7 de junho de 2009

Por que ato ecumênico é só no catolicismo?

Uma coisa me chamou muito a atenção: por que todas as vezes em que há encontros e atos ecumênicos, é sempre dentro de alguma igreja católica?
Veja: quem não se lembra, por exemplo, das famosas manifestações ecumênicas na Catedral da Sé, em São Paulo, lideradas por D. Paulo Evaristo Arns e que contavam com o rabino Henry Sobel e o pastor presbiteriano Jaime Wright, contra o regime militar?
Quem não se lembra, por exemplo, dos encontros de oração promovidos em Assis por João Paulo II em 1986?
Quem nunca ouviu falar das aberrações hindus na basílica de Fátima, ou dos horrendos sacrifícios de frangos em Assis?
Hoje (03/06/09) teve um ato ecumênico na catedral de Notre Dame em Paris, em memória das vítimas do acidente aéreo - que Deus as tenha.
Repare que tais reuniões só acontecem sempre numa igreja católica.
Só gostaria de saber uma coisa: alguma vez esses encontros ocorreram numa sinagoga? NÃO! E isso porque o clero modernista adora um rabino - se for sionista é ainda melhor!
Em alguma mesquita? NÃO! - Até porque sempre o clero modernista gosta muito de "dar a outra face" aos infiéis que nos cobrem de tabefes!
Num templo hindu? NÃO! - Sem a mínima chance, estamos na temporada de caça ao cristão na Índia, já virou mania nacional.
Num mosteiro budista? NÃO! Claro, muita gente pode atrapalhar a meditação dos monges.
Num templo "evangélico"? NÃO, NÃO e NÃO! Essa gente não quer "idólatras", "mariólatras" e "papistas" pondo os pés na casa de "Deus". Obviamente mudarão de opinião se o católico resolver deixar a "ICAR", aceitar "Jesus" como seu personal saviour e se tornar mais um dizimista fiel, um Gedeão que desafia a Deus e conquista bênçãos materiais.
Portanto, se um dia essas reuniõezinhas mequetrefes ocorrerem em lugares que não sejam numa igreja católica e me convidarem, eu não irei.
Mesmo se fosse...
Numa mesquita: não pretendo pôr meus pés numa mesquita, pois quero mantê-los limpos - é porque só se pode entrar lá sem calçado, e eu não gosto de andar descalço, já que quando ando assim, sujo meus pés.
Numa sinagoga: não pretendo pôr meus pés numa sinagoga, já que do ponto de vista cristão, o judaísmo está defasado: ainda espera o Messias, sendo que Ele já veio, na pessoa de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Num templo dito "evangélico": não pretendo pôr meus pés numa igrejola, pois tenho meus ouvidos em muito grande conta - ruídos acima de 80 ou 100 decibéis fazem mal à audição.
Num templo hare krishna, hindu ou afins: não pretendo pôr meus pés num lugar como esse, pois tenho meu belo nariz em muito grande conta, e aquele incenso fedorento me deixa tonto.
Centros espíritas ou terreiros de macumba: não vou porque não quero receber passes. Passes, só se for de ônibus, trem ou metrô.
Ah sim, se porventura acontecer um ato ecumênico numa igreja católica e me convidarem, tampouco irei, porque não quero ver infiéis, pagãos, hereges e padres/bispos apóstatas infestando a casa de Deus.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Contra o romantismo

Romântico. Pense numa palavrinha carregada de sentidos!
Romantismo, essa moda pestilenta que infestou os corações das pessoas!
Se eu chegar para a minha mulher e dizer a ela "eu te amo", sou considerado romântico.
Não, não sou.
Eu sou o sujeito mais anti-romântico do mundo.
O fato de um homem, por exemplo, oferecer flores a uma mulher - ato em extinção hoje em dia - é uma gentileza, não romantismo.
Um marido que anda na rua de mãos dadas com a esposa é alguém que não se envergonha da mulher que tem, e não um romântico.
Romance, romantismo ou quaisquer porcarias afins só me fazem lembrar coisa melosa.
Coisa pegajosa, grudenta.
Como pegajosos são os mauricinhos do "Viva Rio" ou do "Sou da Paz" que ficam enchendo o saco com piegas manifestações pelo desarmamento.
Como pegajosas são aquelas cançõezinhas adocicadas daquele padre-galã, que é "humano demais".
Como pegajoso é aquele chatíssimo livro do José de Alencar, Iracema, um disparate em termos geográficos.
Como grudento é aquele filme baseado na vida do seqüestrador do ônibus 174, no Rio de Janeiro. Por que não reproduziram, isso sim, a vida da refém? Uma pobre professora que saiu do Ceará e morreu sem ter nada a ver com o assaltante! Ela não teve culpa se ele, sobrevivente da chacina da Candelária, se revoltou e entrou no mundo do crime!
Românticos são os imbecis defensores de bandido, que acreditam que a sociedade é culpada pela miséria, fazendo um elemento assaltar, estuprar e matar.
Românticos são os que combatem a pena de morte.
Românticos são os calhordas que crêem que o facínora Lampião foi um herói.
Românticos são os criadores de teorias educacionais (e seus seguidores), que só fizeram jogar a educação para o buraco, querendo passar a mão na cabeça de aluno vagabundo e desordeiro. Acham que se o infeliz daquele energúmeno tira notas baixas ou vai mal na escola, é o professor quem deve incentivá-lo.
Românticos são os carismáticos, que achando estar sob inspiração do Divino Espírito Santo, acabam caindo numa presunção imensa, querendo realizar milagres e prodígios.
Românticos são os bobos-alegres que cantam aquela música do Zé Vicente, Utopia, crentes de que Jesus Cristo é favorável à reforma agrária e ao comunismo de sacristia.
Romântico foi aquele xarope do Rousseau, que dizia que o silvícola tinha mais valor do que o homem civilizado.
Romântico é o clero modernista e entusiasta do MONÓLOGO inter-religioso.
Acho que me estendi demais...
Só tenho uma coisa a dizer aos românticos acima citados:
VÃO CATAR COQUINHO E PENTEAR MACACO, DE FORMA BEM ROMÂNTICA!

terça-feira, 2 de junho de 2009

O Homo Stupidus

Está escrito no blogue A Casa de Sarto:
“De facto, os homens modernos são genuinamente estúpidos, talvez os mais estúpidos de todos os tempos.”

Portanto, já que muitos realmente “evoluíram”, podemos então considerá-los como membros da espécie Homo Stupidus.