terça-feira, 23 de dezembro de 2008

domingo, 21 de dezembro de 2008

Que doideira! - parte 4

Como anda muito mal o protestantismo tupiniquim, não há concordância nem entre as várias seitas! Vejam só uma crítica, feita por um protestante, contra o novo bonzão e “super-herói” da fé, o “apóstolo” Valdemiro Santiago:

Eu quero o meu lencinho suadinho!

Esta semana eu fiz a peripécia de assistir a um programa do Waldemiro Santiago, da igreja Mundial do Poder de Deus, no
canal 21. Fiquei cerca de 30 minutos esperando para ver se sairia uma pregação, um estudinho básico, ou pelo menos a leitura de dois versículos bíblicos, mas isso não aconteceu. O que eu vi foi apenas cantação de milagres, testemunhos confusos e auto-propaganda do ministério.
Vamos e venhamos, Waldemiro tem o comportamento de um homem simplório, o que é ótimo num Brasil em que os líderes evangélicos adoram luxo e ostentação. Porém um homem que espalha lencinhos vermelhos molhados em seu próprio suor, dizendo que através desse pequeno artefato Jesus iria abençoar, não é uma pessoa realmente humilde. E os diálogos com as pessoas que sobem ao púlpito para testemunhar supostos milagres também não são os mais humildes:
Waldemiro: A senhora era evangélica?
Senhora: Eu era de outra igreja, mas recebi o milagre quando passei a frequentar a Mundial do Poder de Deus.
Waldemiro: Então você era de outra religião! E agora conhece o Deus da Mundial do Poder de Deus que é diferente dessas outras religiões! Esse sim abençoa!

Isso não é simplicidade, isso não é evangelho; é apenas um programa de auto-propaganda e comércio, igual ao ShopTour ou Canal do Boi.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Dê graças a Deus, CNBB!

No último dia 13 foram lembrados os quarenta anos da instituição do Ato Institucional n.º 5, o terrível AI-5, que endureceu o regime militar, fechando o Congresso Nacional e acabando com diversos direitos.
A CNBB, como sempre, deu o ar da graça e resolveu pedir a abertura dos arquivos secretos da ditadura.
“O secretário geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Dimas Lara Barbosa, defendeu hoje que haja uma atenção especial contra atos de força praticados hoje em dia e que avalia serem comparáveis às torturas cometidas durante o período da ditadura militar”. (O Estado de São Paulo, 11-12-08)
Ainda que os militares tenham tomado o poder à força, há que se lhes fazer justiça, pois eles impediram que o Brasil caísse nas mãos dos comunistas, e a dona CNBB, tão preocupada com o curupira, deveria agradecer a Deus pelos “milicos” terem dado o golpe em 1964, pois com toda a certeza, se os vermelhos tivessem assumido o país, a religião seria perseguida como aconteceu na Espanha na década de 1930!
Agradeçam a Deus, reverendíssimos bispos da CNBB, por muitos terroristas terem deixado de agir, já que pessoas inocentes perderam a vida em atentados, elas que só cometeram o “pecado” de estar no lugar errado na hora errada!
Ao invés de demonizarem o presidente Costa e Silva, muitos bispos da CNBB sempre deveriam colocar o nome dele nas intenções da santa missa, para que Deus o conserve eternamente na santa paz, por ter impedido o avanço do imperialismo soviético ateu no Brasil.
Foi uma decisão truculenta? É claro que foi, mas era a única maneira de se acabar com os atentados contra a vida alheia, que muitos que atualmente estão no poder faziam.
Por isso, agradeça muito mesmo a Deus, CNBB!

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Vitória da esperança?

(...)
Há então razão para alguém festejar a aprovação da Lei de Biossegurança?
Sem dúvida.
Em primeiro lugar, os laboratórios de reprodução humana ficarão livres do enorme ônus de conservar em geladeiras de nitrogênio líquido os seres humanos excedentes originados das técnicas de fertilização "in vitro". Eles são os beneficiários diretos e imediatos.
Mas quem tem grande motivo para festejar são os defensores do aborto. Com a aprovação da Lei, criou-se uma classe de seres humanos que não têm proteção legal. Contrariando a Constituição Federal (art. 5º, caput) e o Código Civil (art. 2º), foi negada aos seres humanos em estágio embrionário a inviolabilidade do direito à vida. Criou-se assim um importantíssimo precedente para a legalização do aborto.
Defensores do aborto (incluindo o governo federal e organizações internacionais interessadas no controle demográfico do Brasil) e donos de laboratórios: eis os grandes beneficiários.
E quanto aos deficientes que, em cadeira de rodas, comoveram-se quando viram anunciado o resultado da votação? Eles, coitados, foram instrumentalizados para uma causa ignóbil. Talvez não imaginem que, assim como foram excluídos da espécie humana os que não possuem tubo neural, num futuro próximo os legisladores poderão declarar que os paralíticos não são pessoas, que os portadores da síndrome de down não são humanos, que os ancião que sofrem do mal de Alzheimer não têm direitos. E em nome da "ciência" será autorizada a eliminação desses "subumanos" em proveito dos verdadeiros "humanos".
Um dia histórico
Do alto da tribuna, os deputados que defendiam a destruição de embriões humanos, diziam que aquele era um dia histórico. De fato, o dia 2 de março de 2005 merece ser gravado na História.
Desde 13 de maio de 1888, quando a Princesa Isabel assinou a Lei Áurea, ficou abolida a distinção entre escravos e livres. A lei brasileira deixou de admitir que qualquer ser humano fosse tratado como coisa. Se, depois desse dia, os direitos humanos continuaram a ser violados, tal violação sempre se passou à margem da lei.
Em 02 de março de 2005, observamos um retrocesso. Mais de um século depois da abolição da escravidão, o Congresso Brasileiro aprova, por ampla maioria, uma lei permitindo que os seres humanos mais frágeis e indefesos sejam mortos e manipulados. Sem dúvida, essa foi uma data tristemente histórica.
* * *

Como foi a votação.
O Substitutivo do Senado Federal foi aprovado, ressalvados os Destaques, com o seguinte placar: Sim: 352; Não: 60; Abstenções: 1; Total: 413.
Mas o mais importante foi a votação do art. 5º do Substitutivo do Senado Federal, que permitia a destruição de embriões humanos. Eis o resultado: Sim: 366; Não: 59; Abstenções: 3; Total: 428.
Parabéns
Quem votou contra a morte das criancinhas foi, na sua grande maioria, a bancada evangélica. De todos os partidos, apenas o PRONA orientou seus membros a rejeitar o projeto. Merece parabéns o discurso pronunciado pelo Dr. Enéas (PRONA-SP), que, na qualidade de médico, apresentou argumentos éticos e científicos irrespondíveis. Irados, seus opositores se puseram a vaiá-lo.
Teve grande destaque a Associação Nacional Mulheres pela Vida que, na pessoa de sua presidente Maria das Dores Hipólito Pires (Dóris) e de sua vice-presidente (Glória Catão), veio do Rio de Janeiro a Brasília para tentar impedir a tragédia.
Pêsames
Os deputados católicos, porém,
com honrosas exceções, votaram em peso pela destruição de embriões humanos. De fato, é forçoso reconhecer que a hierarquia católica no Brasil fez muito pouco para assessorar os parlamentares, a todo o momento assediados pela falácia das células-tronco embrionárias.

Anápolis, 06 de março de 2005
Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz
Presidente do Pró-Vida de Anápolis

“A vitória da "ciência" (?) e da "esperança" (?)...”, texto completo disponível em:
http://www.providaanapolis.org.br/vitcienc.htm

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

A Santa Eucaristia

Quem nega a presença real de Nosso Senhor Jesus Cristo na Eucaristia, nega a própria obra de Redenção que Ele deixou a todos. Quem nega que a hóstia consagrada é o mesmo Senhor Jesus, em Corpo, Sangue, Alma e Divindade, estará contrariando as palavras do próprio Salvador, presentes no Evangelho de São João:

“Vossos pais, no deserto, comeram o maná e morreram.
Este é o pão que desceu do céu, para que não morra todo aquele que dele comer.
Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão, que eu hei de dar, é a minha carne para a salvação do mundo.
A essas palavras, os judeus começaram a discutir, dizendo: Como pode este homem dar-nos de comer a sua carne?
Então Jesus lhes disse: Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós mesmos.
Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia.

Pois a minha carne é verdadeiramente uma comida e o meu sangue, verdadeiramente uma bebida.
Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele.
Assim como o Pai que me enviou vive, e eu vivo pelo Pai, assim também aquele que comer a minha carne viverá por mim.
Este é o pão que desceu do céu. Não como o maná que vossos pais comeram e morreram. Quem come deste pão viverá eternamente.
– S. João, 6, 49-58

E se ainda assim, alguém duvidar da existência de Cristo Eucarístico, ou acha que os antigos cristãos não O honravam, eis os seguintes testemunhos, de pessoas que viveram na primeira geração da fé cristã:
São Paulo Apóstolo (10-67): “Eu recebi do Senhor o que vos transmiti: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão e, depois de ter dado graças, partiu-o e disse: ‘Isto é o meu corpo, que é entregue por vós; fazei isto em memória de mim.’
Do mesmo modo, depois de haver ceado, tomou também o cálice, dizendo: ‘
Este cálice é a Nova Aliança no meu sangue; todas as vezes que o beberdes, fazei-o em memória de mim.’
Assim, todas as vezes que comeis desse pão e bebeis desse cálice lembrais a morte do Senhor, até que venha.
Portanto, todo aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor indignamente será culpável do corpo e do sangue do Senhor.
Que cada um se examine a si mesmo, e assim coma desse pão e beba desse cálice.
Aquele que o come e o bebe sem distinguir o corpo do Senhor, come e bebe a sua própria condenação.”
– I Coríntios, 11, 25-29)
Na Didaqué, livro do século I da Era Cristã, está escrito: “Ninguém coma nem beba de vossa Eucaristia, se não estiver batizado em nome do Senhor. Pois a respeito dela disse o Senhor: ‘Não deis as coisas santas aos cães!’”.
Santo Inácio de Antioquia (67-110): “Eles se afastam da eucaristia e da oração, porque não professam que a eucaristia é a carne do nosso Salvador Jesus Cristo, que sofreu por nossos pecados e que, na sua bondade, o Pai ressuscitou. Desse modo, aqueles que recusam o dom de Deus, morrem nas suas disputas.” (Carta aos cristãos de Esmirna).
São Justino (100-165): Pois não é pão e vinho comum o que recebemos. Com efeito, do mesmo modo como Jesus Cristo, nosso Salvador se fez homem pela Palavra de Deus e assumiu a carne e o sangue para a nossa salvação, também nos foi ensinado que o alimento sobre o qual foi pronunciada a ação de graças com as mesmas palavras de Cristo e, depois de transformado, nutre nossa carne e nosso sangue, é a própria carne e sangue de Jesus que se encarnou (Apologia).
Sobre a Santa Eucaristia, o papa Bento XVI diz: “A Eucaristia é também Jesus Cristo futuro, o Jesus Cristo que vem. Quando contemplamos a Hóstia Santa, o seu corpo de glória transfigurado e ressuscitado, contemplamos aquilo que contemplaremos na eternidade, descobrindo o mundo inteiro, sustentado em seu criador em todo instante de sua história. Cada vez que nos alimentamos, mas também cada vez que o contemplamos, nós o anunciamos até que Ele retorne: ‘donec veniat’. Justamente por isso, nós o recebemos com infinito respeito.”

Fontes:
Bíblia Católica
Mercabá
O Jota
Rádio Vaticana
Veritatis Splendor

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Deu na Folha de São Paulo

Mais uma da CNBB (Comunistas No Bispado Brasileiro): uma reportagem de Maurício Simionato, da Folha de São Paulo, mostra a opinião dos digníssimos bispos do Brasil, que no documento “Análise da Conjuntura”, fizeram uma crítica ao presidente da república, dizendo que Lula-Lá “entregará ao seu sucessor ou sucessora um país em situação tão precária quanto a que recebeu”.
O episcopado nacional, tão vigilante nas coisas da economia, reclama que Lula-Lá “continua dando força ao agronegócio e à mineração, sem atentar para os danos ambientais”, e que isso gerará “a crise ecológica” no país. Bem que a CNBB poderia dar mais ênfase à crise moral e espiritual que infesta não só o povo católico como também os seminários brasileiros!
“‘Tudo se passa como se o aumento da produção para a exportação fosse uma solução e não um paliativo que adia a crise econômica, mas antecipa a crise ecológica, que é muito mais grave e que prejudicará mais os mais pobres do que os ricos’, diz um trecho do texto.” (Sempre a preocupação com os “pobres”... Pôxa, rico não tem alma? Será que para ganhar uma vaguinha no céu basta ser assalariado? Alguém não pode ser santo mesmo tendo riqueza material? Pela visão da CNBB, já ganhei o paraíso, pois recebo salário mínimo, não preciso mais me preocupar em evitar pecados que ofendam a Deus: sou pobre, e isso me basta!)
O documento tem dez páginas e é assinado por padres e teólogos que são assessores da CNBB.” (Sempre tem algum padre ou teólogo mais preocupado com o boto cor-de-rosa, mico-leão-dourado, curupira ou com a caipora! A salvação das almas do rebanho que vá para as favas!)
Para essa verborréia sociológica e política, Nosso Senhor Jesus Cristo dá a seguinte resposta:

“(...) eis que vos digo: não vos preocupeis por vossa vida, pelo que comereis, nem por vosso corpo, pelo que vestireis. A vida não é mais do que o alimento e o corpo não é mais que as vestes?
Olhai as aves do céu: não semeiam nem ceifam, nem recolhem nos celeiros e vosso Pai celeste as alimenta. Não valeis vós muito mais que elas?
Qual de vós, por mais que se esforce, pode acrescentar um só côvado à duração de sua vida?
E por que vos inquietais com as vestes? Considerai como crescem os lírios do campo; não trabalham nem fiam.
Entretanto, eu vos digo que o próprio Salomão no auge de sua glória não se vestiu como um deles.
Se Deus veste assim a erva dos campos, que hoje cresce e amanhã será lançada ao fogo, quanto mais a vós, homens de pouca fé?
Não vos aflijais, nem digais: Que comeremos? Que beberemos? Com que nos vestiremos?
São os pagãos que se preocupam com tudo isso. Ora, vosso Pai celeste sabe que necessitais de tudo isso.
Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça e todas estas coisas vos serão dadas em acréscimo.
Não vos preocupeis, pois, com o dia de amanhã: o dia de amanhã terá as suas preocupações próprias. A cada dia basta o seu cuidado.”
(Mateus 6, 25-34)

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Nem só de judeus vive a Diáspora

Nem só de judeus vive a diáspora, porque os armênios também precisaram fugir de casa para não caírem nas mãos dos turcos e serem presos, torturados e mortos.

Muitos deixaram a pátria em direção à Europa Ocidental e ao Novo Mundo, onde no Brasil formam numerosas comunidades no Centro-Sul do país, principalmente em São Paulo.
Da mesma forma que o Irã nega o Holocausto judaico, a Turquia nega veementemente o Holocausto armênio.
Muitos foram mortos porque eram de raça e língua diferentes!
Mortos porque eram CRISTÃOS!
Os armênios foram o primeiro povo oficialmente cristão, no início do século IV, com contribuição de importantíssimas figuras, entre elas, São Gregório Iluminador.
E foram assassinados por quem? Pelos turcos muçulmanos, que agora querem fazer parte daquele clubinho de Bruxelas, a “ante-sala do inferno”, a União Européia!

“Por que não nos matam logo?”, perguntou uma refugiada armênia a uma viajante alemã,
“de dia não temos água e nossos filhos choram de sede; e pela noite os maometanos vêm a nossos leitos e roubam roupas nossas, violam a nossas filhas e mulheres. Quando já não podemos mais caminhar, os soldados nos espancam. Para não serem violentadas, as mulheres se lançam à água, muitas abraçando a crianças de peito.”
O mundo não pode deixar apagar a lembrança dessa tragédia, para evitar que ela se repita.
E que muitos cristãos deixem de ser tolos e parem de querer dialogar com os infiéis maometanos, infelizes acorrentados à seita do falso profeta do deserto!