sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Modernistas reclamam do papa Bento XVI

Apesar da inegável formação modernista do então cardeal Joseph Ratzinger, o agora papa Bento XVI vai deixando muita gente chateada. Após a publicação do motu proprio Summorum Pontificum, que permite a realização da nunca ab-rogada Missa Tridentina (“É lícito para sacerdotes em sagradas ordens usar o Breviário Romano promulgado pelo Beato João XXIII em 1962”), houve a revogação das excomunhões efetuadas contra D. Lefebvre e os bispos consagrados por ele.
Ao ser perguntado* se o papa “vive verdadeiramente no mundo moderno” e se ele “entende os fiéis”, o ultraprogressista teólogo alemão Hans Küng responde:

“O Pontífice vive no seu mundo. Ele se afastou dos homens e, além de grandes procissões e pomposas cerimônias, não enxerga mais os problemas dos fiéis. Por exemplo, a moral sexual, a cura pessoal das almas, a contracepção. A Igreja está em crise. Espero que ele reconheça isso. Serei feliz se der passos de reconciliação também na direção dos ambientes dos fiéis progressistas, Mas Bento não está vendo que está alienando a si mesmo de grande parte da Igreja católica e da cristandade. Não vê o mundo real. Somente vê o mundo vaticano.”
Se o próprio Cristo foi incompreendido quando esteve por aqui, imagine o papa! O Santo Padre é um homem preocupado com os problemas do mundo sim, não é alguém alheio à dura realidade: será que, na hora em que fala do papel do homem e da mulher na sociedade, numa cultura a favor da difusão do homossexualismo, Bento XVI vê questões meramente “vaticanas”?
O papa não está aí para agradar a todos, e seria muito estranho mesmo se todos o elogiassem. Apesar de muitos católicos da chamada ala tradicionalista terem um pé atrás com ele, creio que este pontificado, ainda que hesitante, veio para reparar certos danos causados pela hermenêutica do Vaticano II, ainda que trabalhe, muitas vezes, mais pela diplomacia do que pela evangelização.
*Entrevista completa disponível no sítio da Associação Montfort.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Harry Potter? Tô fora!

No que se refere a toda obra Harry Potter, uma leitora do Prof. Aquino fez uma pergunta bem pertinente: “Prof. Felipe meus filhos querem muito ver ao filme e ler os livros do Bruxo Harry Potter, gostaria de saber se tem algum problema, pois se trata de ficção e não realidade?”
A resposta foi a seguinte: “Sra ... segue abaixo a determinação do Vaticano acerca dos filmes e livros do Harry Potter, como verá não há problema algum.”

Mas será que não há nada demais mesmo? Pois vejamos:

“Não praticareis a adivinhação nem a magia.” (Levítico, XIX, 26) Santo Agostinho, um grande padre de Igreja e filósofo ensinou que toda magia só se torna efetiva pela intercessão do demônio.
São Tomás de Aquino, o doutor angélico da Igreja, ao comentar a respeito daqueles que se dedicam a magia e a bruxaria, disse: “Ao homem não foi dado poder sobre os demônios para usá-los para qualquer propósito que seja. Pelo contrário, foi dito que ele deve proclamar guerra aos demônios. Portanto, não é licito ao homem usar a ajuda de demônios por pactos – sejam tácitos ou expressos”. Assim, São Tomás vincula diretamente a magia e a bruxaria com pactos demoníacos.
Portanto, toda a magia é intrinsecamente má, por ser condenada por Deus, por constituir idolatria, por envolver ações demoníacas e por constituir uma ameaça para a sociedade humana, uma vez que viola a ordem natural.
E em Harry Potter a magia tem o foco das atenções, ela constitui a única coisa que realmente interessa no universo criado por J. K. Rowlings. Pode-se alegar que os livros de Harry Poter se passam num mundo de fantasia, que não tem nenhum contato com nossa realidade. Isto não é verdade porque o mundo de Harry Poter é vinculado ao nosso mundo, e é um mundo secreto, escondido dos “trouxas” – como são chamados os não bruxos nos livros – através de magia e de códigos de condutas para os magos. Assim, os “trouxas” ou seja, as pessoas comuns, nem sequer desconfiam da magia e vivem num mundo exatamente como o nosso.

Texto completo no sítio da Associação Montfort.

Mas justiça seja feita, não é de agora que a bruxaria é usada para se cativar as crianças, que o diga aquele ratinho orelhudo do Valdisnei...

Foi o próprio Paulo VI que disse...

“Pensávamos que depois do Concílio (Vaticano II) o sol brilharia sobre a história da Igreja. Mas, ao contrário, veio um dia de nuvens, de tempestade, de escuridão, de busca e incerteza...”
Papa Paulo VI, em 20 de junho de 1972.

Fonte:
ANTONIAZZI, Alberto e MATOS, Henrique Cristiano. Cristianismo: 2.000 anos de caminhada. 4ª edição. Paulinas, São Paulo. 2000.

domingo, 25 de janeiro de 2009

Quanta falta fazem as Cruzadas!

Saudades dos tempos da cristandade...
Tempos onde os cristãos tinham zelo pelas coisas do Alto!
Tempos nada ecumênicos.
Tempos politicamente incorretos.
A evangelização era uma grave obrigação, os papas se preocupavam menos com a diplomacia e mais com a salvação das almas.
Os bispos e os padres corrigiam, ainda que rispidamente, as faltas dos fiéis, e os chamavam à conversão.
Que o diga São Bernardo de Claraval!
Que o diga São Francisco de Assis!
Que o diga São Domingos de Gusmão!
Época de estadistas como São Luís de França e São Fernando de Castela.
A luz de Deus resplandecia e iluminava a sociedade...
Os cristãos empunhavam armas para se defender dos perseguidores infiéis.
Sem diálogo. Sem afago. Sem lero-lero.
Se fosse preciso, as armas eram a língua franca: uma espada na mão e uma cruz na outra.
Benditas Cruzadas! Quantos que derramaram o sangue em fidelidade a Cristo e à Igreja!
E a Inquisição? Bendita e Santa Inquisição!
Eram tempos sem padres bombados, sem freiras lésbicas pró-aborto.
Uns trezentos anos depois ainda não existia um Fábio de Melo ou algum Reginaldo Manzotti, mas havia um Padre José de Anchieta e um Padre Manuel da Nóbrega.
Entre os políticos e estadistas tinha Afonso de Albuquerque, o conquistador do Oriente - e pai da lusofonia.
Quando veremos novamente o Ocidente Cristão? Quando ele deixará este sono infernal? Quando sacudirá a poeira do relativismo? Quando voltará a ser o baluarte da evangelização e o combate contra os infiéis e hereges?
Rezemos, caríssimos amigos, rezemos...

Será verdade? Não acredito!

Deu no G1: parece mentira, mas o papa Bento XVI cancelou as excomunhões lançadas por João Paulo II, em 1988, contra Lefebvre e os bispos dele.
Louvado seja Deus! Se abusos e aberrações litúrgicas foram e são tolerados sem nada acontecer, por que manter uma excomunhão injusta contra quem combateu os erros do Vaticano II, a favor da liturgia de sempre?

Papa suspende excomunhão de 4 bispos consagrados por arcebispo cismático
Da EFE

Cidade do Vaticano, 24 jan (EFE).- O papa Bento XVI suspendeu a excomunhão dos quatro bispos consagrados pelo falecido arcebispo cismático Marcel Lefebvre em 1988, informou hoje o Vaticano.
Trata-se de Bernard Fellay, superior da Fraternidade São Pio X, criada por Lefbvre; o espanhol Alfonso de Gallareta, o francês Tissier de Mallerais e o britânico Richard Williamson, que foram excomungados automaticamente em 1988 após serem ordenados bispos contra a vontade do papa João Paulo II.
Lefebvre também foi excomungado, assim como o bispo brasileiro Antônio de Castro Mayer, que participou da cerimônia. Ambos já morreram.
Bento XVI, segundo um comunicado do Vaticano, decidiu levantar a excomunhão dos quatro bispos tradicionalistas "após um processo de diálogo".
Além disso, o pontífice tomou a decisão depois que, em 15 de dezembro, Fellay enviou uma carta ao Vaticano, em nome próprio e do dos outros três prelados, na qual expressava o desejo de permanecer fiéis à Igreja romana e ao papa.
"Na carta, o monsenhor Bernard Fellay manifestou claramente ao santo padre que: 'sempre mantivemos firmemente a vontade de permanecer católicos e de colocar nossas forças a serviço da Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo, que é a Igreja Católica romana", explica o comunicado.
Os quatro religiosos excomungados acrescentaram na carta ao papa, segundo a nota vaticana: "Aceitamos suas doutrinas com ânimo filial, cremos firmemente no Primaz de Pedro e em suas prerrogativas e, por isso, esta situação (a excomunhão) nos faz sofrer muito".
Bento XVI acompanhou o caso desde o começo, "e sempre tentou recompor a fratura com a Fraternidade, inclusive recebendo pessoalmente Fellay em 29 de agosto de 2005 (poucos meses após ser eleito papa)".
Na ocasião, o papa expressou o desejo de proceder "por períodos e em tempos razoáveis" o caminho para suspender a excomunhão.
O Decreto da Congregação para os Bispos, que retira a excomunhão, está datado de 21 de janeiro de 2009.
O Vaticano, segundo o decreto, espera que, com este passo, a Fraternidade de São Pio X "testemunhe sua verdadeira fidelidade e total reconhecimento ao magistério e à autoridade do papa dando provas da unidade visível". EFE

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Será que o papa precisa desenhar?

Será que o papa tem de desenhar para que esse povo entenda? Muitos sabem dos grandes males que a Teologia da Libertação causou à Igreja, principalmente nas décadas de 1970 e 1980. É da sabedoria de todos que a pregação maior da TL é a libertação política, a reforma agrária e o ecologismo mais radical.
Na diocese de São Miguel Paulista, na zona leste da capital paulista, existe a igreja de São Francisco de Assis. A dita pastoral da Comunicação, que faz parte dessa paróquia, publica regularmente o jornal Voz da Comunidade, sendo que esse tem até página na internet. Não é necessário nem perguntar qual é o conteúdo do dito cujo, não é mesmo? A frase exibida abaixo do título do jornal é bastante sugestiva:

“Em defesa do planeta terra, pelo fim das desigualdades sociais e por uma sociedade mais justa e fraterna”.

Mais TL que isso, impossível, mas poderiam os membros do jornal ignorar que esse discurso igualitarista já matou milhões de pessoas desde 1789?
Quantos pais de família e tantos outros inocentes que foram mortos pelos terroristas a serviço de Moscou durante o regime militar (1964-1985)?
Quantos cristãos que são torturados e mortos pelo dragão vermelho do comunismo na China até hoje?
Quantos sacerdotes, bispos e leigos que derramaram o sangue por Cristo e a Igreja durante a Guerra Civil Espanhola (1936-1939)?
Quantos cristãos que são perseguidos pelo regime comunista do Vietnã? Logo lá onde a política é pelo fim das desigualdades sociais?
Quantos católicos que foram mortos no México na década de 1920, por uma sociedade mais fraterna? Alguma vez os católicos libertários do jornal ouviram falar do bem-aventurado Anacleto González Flores?
E isso porque não citamos Cuba, o Eldorado Vermelho da América Latina...
Quanto a essa conversinha mole de libertação política, o papa Bento XVI é muito claro na carta encíclica Spe Salvi (2007):

“O cristianismo não tinha trazido uma mensagem sócio-revolucionária semelhante à de Espártaco que tinha fracassado após lutas cruentas. Jesus não era Espártaco, não era um guerreiro em luta por uma libertação política, como Barrabás ou Bar Kochba. Aquilo que Jesus – Ele mesmo morto na cruz – tinha trazido era algo de totalmente distinto: o encontro com o Senhor de todos os senhores, o encontro com o Deus vivo e, deste modo, o encontro com uma esperança que era mais forte do que os sofrimentos da escravatura e, por isso mesmo, transformava a partir de dentro a vida e o mundo.”

É mesmo neessário que o papa desenhe para que esse povo entenda?

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

A maldita praga do politicamente correto

Até quando agüentaremos essa peste politicamente correta que se alojou na Igreja depois do Vaticano II, o maldito liberal-modernismo?
Até quando suportaremos ver um sacerdote que, em nome de um falso respeito humano, considera normalíssimo um fiel de sua paróquia abandonar a Igreja Católica para aderir a alguma igrejola de fundo de quintal?
Foi o mesmo falso respeito humano que fez Paulo VI abdicar do bom combate em troca de um abraço ecumênico com o cismático Atenágoras!
Que saudade dos tempos (e olha que eu nem era nascido) onde os padres denunciavam como pecado mortal o simples fato de irmos a algum culto protestante, ainda que por curiosidade! Até ler uma bíblia herética era tido como pecado gravíssimo!
Até quando veremos calados essa praga desgraçada de padres artistas, que dão mais escândalos do que bons exemplos?
Padres que se envergonham de dizer que são padres!
Padres que só sabem tocar um violãozinho na missa...
Pobres padres! Podres padres!
Quando será que esses sacerdotes deixarão de fazer piada com quem os procura por algum motivo sério e grave?
O nome do programa é Trocando Idéias? Pois está mais para Trocando as Bolas!
Quando será que essas malditas freiras comuno-feministas terão a coragem de largar o hábito religioso, deixar cair a máscara de religiosas e assumir de vez que são tudo, abortófilas, pró-lésbicas e pró-testantes, menos católicas?
Até quando esses bispos vermelhos que infestam a Santa Igreja resolverão, de uma vez por todas, deixar essa maldita desobediência ao Santo Padre?
Será que essa juventude tão cheia de oba-oba, principalmente a entusiasta das diabotecas, vai tomar vergonha na cara e reconhecer que ou se é cristão ou se é pagão? Não dá para servir a dois senhores, como o Divino Salvador já havia dito!
É essa doença do politicamente correto que infesta, dilacera e corrói por dentro a Igreja, enfraquece a estrutura, gerando fiéis debilóides, padres frouxos e relativistas, permitem que os nossos inimigos nos maltratem na nossa própria casa e nada acontece!
Até quando ficaremos calados ao ver os rapazes alegres do movimento do arco-íris rasgarem e queimarem fotos do papa defronte às catedrais?
Quando deixaremos de ver o nosso digníssimo e tolerante clero fazer afagos nos terroristas do falso profeta, enquanto os sequazes dele caçam os nossos irmãos em Cristo?
Até quando ficaremos passivos ao ver os pagãos de hoje blasfemarem impunemente contra o Sacratíssimo, Magnífico e Poderosíssimo Nome de Nosso Senhor Jesus Cristo?
Até quando agüentaremos, criminosamente calados, as blasfêmias e calúnias dos hereges contra a Santíssima Mãe de Deus, a Virgem Maria?
Apesar dos meus muitos pecados, vem logo, Senhor Jesus, santifica aqueles que clamam por Ti, livra o Santo Padre de todo o mal, e dê a luz da conversão às pobres almas daqueles que estão nas trevas do paganismo, do islamismo e do protestantismo!

domingo, 11 de janeiro de 2009

Que doideira – parte 5

Uma certa senhora de Apucarana, estado do Paraná, fez o seguinte pedido ao Pe. Divino Lopes, do Instituto Filhos da Paixão:

Oi, preciso de CD com músicas afro-religiosas, missa dos quilombos, outros: ‘lá vem a Senhora negra’, ‘a comunidade toda está aqui’, ‘lá vem das senzalas de ontem’, cânticos de aclamação, comunhão e final. Obrigada.

Eis a resposta do padre Divino:

Prezada senhora, lembre-se continuamente de que o INFERNO existe: “Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno preparado para o diabo e para os seus anjos” (Mt 25, 41).
Caríssima, sou SACERDOTE da Igreja Católica Apostólica Romana, a ÚNICA ESPOSA do Cordeiro; não sou pai-de-santo.
Para adquirir essas coisas, escreva para um terreiro de macumba.
Caso queira um CD de Canto Gregoriano e um livro
Preparação para a morte, envie o endereço completo.
Medite sobre o FOGO do INFERNO: “O fogo que aqui na terra ilumina, não será luminoso no inferno. ‘Voz do Senhor, que despede chamas de fogo’ (Sl 28,7). Explica São Basílio que o Senhor separará do fogo a luz; de modo que estas chamas arderão sem iluminar; o que Santo Alberto Magno exprime mais brevemente nestes termos: ‘Separará do calor o resplendor’. O fumo sairá dessa fogueira e formará a espessa nuvem tenebrosa que, como diz São Judas, cegará os olhos dos réprobos (Jd 13). Haverá ali apenas a claridade precisa para aumentar os tormentos. Uma sinistra claridade que permite ver a fealdade dos condenados e dos demônios, assim como o aspecto horrendo que estes tomarão para causarem mais horror”
(Santo Afonso Maria de Ligório).
Fonte:
A propósito, a foto abaixo é de uma missa ou foi tirada de um terreiro de macumba mesmo?

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Compromissos do crismado

Aquele que é crismado se torna soldado de Cristo, conforme as palavras do papa São Pio X (1903-1914), e como tal deve lutar, pelo Reino de Deus, contra toda cultura de morte (aborto, eutanásia, união pró-homossexual).
O crismado deve evitar toda a ocasião de pecado, pois isso nos nos conduz à morte.
O crismado deve viver como alguém que conquistou a verdadeira liberdade, que só vem de Cristo.
Apesar das dificuldades que venham a surgir, o crismado nunca se deixa desanimar, porque sabe que é o próprio Cristo que o consola.
A santidade de vida é algo difícil de se conquistar, mas não é impossível.
O crismado deve seguir a orientação da Santa Igreja, na pessoa do Papa, sucessor de São Pedro: se Ela é rígida, nos proibindo alguma coisa, não é porque seja má, é como se fosse uma mãe que não dá tudo aos filhos, para que eles não se corrompam, é só ver o mundo como ele está, tão corrupto e libertino.
O crismado deve ter a dimensão da vida missionária, ser “sal da terra e luz do mundo”, anunciando a Boa Nova em casa, no trabalho, na escola e no namoro.
Por fim, quem recebe o sacramento da Crisma é capaz de derramar o próprio sangue, como muitos fizeram no passado e ainda o fazem no tempo presente, por amor e fidelidade a Jesus Cristo e à Igreja.
Para meditar sobre este tema, leia Gálatas 5, 13-25.