sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Frei pró-guey e anti-ianque

Existem coisas que não entendo, como as palavras do auto-denominado “Frei” Betto:


“O movimento Tea Party situa-se à direita do Partido Republicano. Para seus adeptos, as liberdades individuais estão acima dos direitos coletivos. Embora muitos sejam contra a guerra, eles coincidem com os ultramontanos ao reprovar a união de homossexuais e a legalização de imigrantes, e defender a abstinência sexual como o melhor preservativo ao risco de aids.

Partindo-se desse princípio:
Por que como cidadão, devo concordar com a união de homossexuais?
O relacionamento sexual entre pessoas do mesmo gênero não só é imoral como também antinatural e antibíblico (ver Romanos 1, 27).
E por que devo combater a abstinência sexual como forma de combater a AIDS?
Para acabar com a SIDA (não gosto do anglicismo "AIDS") devo espalhar a torto e a direito milhões de preservativos? Mas isso não é feito aos borbotões? Cadê, Bettinho, acabou com a epidemia?
E por que devo aceitar a imigração ilegal?
Aquele que age ilegalmente é um ladrão. Quem se arrisca naquela fronteira lazarenta, naquele sertão danado infestado de coiotes, narcotraficantes e a guarda de fronteira do Tio Sam para entrar nos States, com algumas exceções, não é honesto coisa nenhuma.
Os EUA, com todos os defeitos (e são defeitos gravíssimos, diga-se de passagem) são muito melhores como país do que o nosso Brasil (ainda) varonil, essa terrinha onde qualquer assassino ganha asilo, onde a roubalheira corre solta e onde o povo perde tempo vendo o Big Bos... Brasil.
Então, se acha que essas coisas são normais, por que ainda USA AND ABUSA do título de "Frei"? Use "professor", "mestre", sei lá! Seria mais honesto.
Ah sim, vire o disco às vezes, porque esse antiamericanismo viciado já está mais velho do que o irmão Genézio!
---------------------------------------------------------
Fonte do texto:
http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?lang=PT&cod=53425

Coisa boa é ser “intelequituau”...

Devo confessar que não tenho um gosto musical muito definido, pois gosto de tudo um pouco, desde que a letra tenha algum conteúdo.

Se tem uma coisa que nunca gostei nas aulas de Português, era quando éramos obrigados a ouvir a música e ler a letra de algum desses nomes da dita MPB, que pelo estilo, ao invés de ser Música Popular Brasileira, está mais para Música PEDANTE Brasileira, principalmente aquelas “obras” de seres endeusados pela esquerdalha como Caetano Veloso e, principalmente, Chico Buarque.

E o Vínicius de Moraes? Olha, sem querer julgar se a obra escrita dele é boa ou ruim, digo pelo menos que aquela tal de Bossa Nova, com Tom Jobim e tudo, na minha modesta opinião, é chatíssima, ainda mais quando é cantada por aquele tiozinho desafinado lá, “não sei o que lá” Gilberto [?]. São letras de um rebuscamento irritante, de uma arrogãncia completa, afetadas, bem características daquilo que a Globo, tempos depois, veio incutir na mente do povão miúdo, aquilo que podemos chamar de Leblon's Way of Life (Estilo de Vida do Leblon).

Parece até que brasileiro é só aquilo mesmo, um completo vagabundo que passa o dia inteiro morgando à beira da praia, com um “banquinho e um violão”, observando as garotas que “vêm e que passam”.

Não gosto do sertanejo – maldosamente chamado de “sertanojo” – mas ele é muito mais “MPB” do que os artistas acima citados. Até o escabroso funk é “MPB”, se bem que isso aí não é música porcaria nenhuma. É uma porcaria, só isso.

E por qual razão escrevo sobre a “MPB”? Por que um certo cidadão, que além de compositor e produtor musical, é incensado no meio artístico como uma das grandes cabeças pensantes "destepaiz", numa entrevista que pelo contexto deve ser anterior a 2006, afirmou ser favorável à liberação das drogas. É claro que tinha que atacar a Igreja, como podemos conferir nestas palavras:

Eu sou a favor de legalizar. Só quem não quer a legalização são os traficantes. E a polícia. A polícia apreende a maconha, o pó, pra ela mesma distribuir [Será que é toda a polícia? Muito me admira esse fulano escorregar nas generalizações!]. E qual é a conseqüência quando há uma grande quantidade de droga apreendida? O preço da cocaína sobe. O preço da maconha sobe. [Se com as drogas caras desse jeito, muita gente procura, que dirá quando os preços baixarem! A arraia-miúda vai largar o crack para, finalmente, poder 'usufruir' da cocaína pura, da maconha 100% natural, etc.] Agora o governo federal está querendo criar espaços diferenciados para consumo de droga para os viciados, com toda a proteção, tratando essa gente não com polícia, mas com medicina e a igreja já começou a chiar. E depois falam dos evangélicos! Mas a Igreja é que fica se metendo em tudo. A CNBB já propôs um plebiscito irresponsável sobre o país pagar ou não a dívida externa. O que a Igreja entende de economia? [A CNBB faz as 'obras' dela e é a Igreja como um todo que leva a fama!] O que a Igreja entende de sexo? [Creio que mais do que o cidadão...]. O que a Igreja entende de droga? Não dá mais pra aguentar esse negócio da Igreja quer mandar em tudo, fazer a cabeça de todo mundo a respeito de todos os assuntos. Todo mundo está cansado de saber que a droga não vai acabar nunca. [Aí por isso não devemos mais combatê-la? Então se a droga nunca vai acabar, é melhor deixá-la para lá? Os outros que se 'explodam'?] E se gasta fortunas, energia e tudo o mais nessa guerra. Sabe quantos presos por droga tem nos Estados Unidos? Dois milhões.”

Prefiro ser um mero professor assalariado mesmo, morando no escaldante Ceará – se bem que agora no momento em que escrevo está uma bruta chuva – a viver com frescura e me envolver em briguinhas fúteis e desentendimentos bobos, como os “gênios artísticos” do nosso Brasil (que aí não é varonil nem de longe) gostam de participar.

Fonte da “obra”:

http://www.semcortes.com/?p=31

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Eugenia pura, simples e descarada!

Ao ler uma postagem do blogue Sou conservador sim, e daí?, fiquei estarrecido com a frieza de uma antropóloga, que considera como “subumanas” as crianças anencéfalas e até pessoas deficientes, defendendo conseqüentemente o aborto:

"A ausência dos hemisférios cerebrais, ou no linguajar comum 'a ausência de cérebro', torna o feto anencéfalo a representação do subumano por excelência."

(...)

"... Existe uma expectativa de vida muito mais ampla e é exatamente isto o que une um feto anencéfalo a um feto portador de trissomia do cromossomo vinte e um e até a fetos com ausências de membros distais como potenciais alvos da ISG. É uma idéia social de vida, respaldada, é claro, pela plenitude biológica, o que justifica grande parte das solicitações de aborto seletivo."

Para dar um ar de sofisticação ao discurso, a antopóloga usa palavras difíceis e rebuscadas.

Já em relação àquelas pessoas que por razões várias nascem sem algum membro, gostaria que a “estudiosa” dissesse isso na cara dos pais e mães de crianças deficientes, quero ver se ela é mulher suficiente para fazê-lo.

Sem querer dar uma de psicólogo – até porque sou um mero professor – mas que vida maravilhosa deve ter quem pense que seres que foram gerados com algum defeito não sejam humanos!

Deve ter uma vida bastante ocupada, já que, pelo jeito, combate ferozmente a simples existência de Deus, as palavras da Igreja, a heterossexualidade, a família com pai, mãe e filhos... Será que ela tem uma família?

Quanta amargura! Deve ser tão enraivecida quanto o cara amargo era.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Como é fácil enganar os outros!

Já dizia São Paulo a São Timóteo:

“Porque virá tempo em que os homens já não suportarão a sã doutrina da salvação. Levados pelas próprias paixões e pelo prurido de escutar novidades, ajustarão mestres para si. Apartarão os ouvidos da verdade e se atirarão às fábulas.” (II Timóteo 4, 3s)

Como é fácil enganar as pessoas, ainda mais aquelas que fazem parte de um nível social mais elevado, contrariando a idéia de que somente os mais pobres são mais fáceis de iludir.

Lembrei-me de um falastrão que enganou muita gente já faz alguns anos, como podemos ler nesta reportagem da Revista Óia, digo, Veja, publicada em 10 de agosto de 2000. Meus comentários estão em amarelo:

A incrível história do falso monge que enganou meio mundo

Luiz Rila

Ele se apresenta como Omar Khayam e se veste como um monge. Tem 99 anos, [Bom, tá certo que o tiozinho tava meio acabado, mas daí a dizer que tinha 99 anos, vai uma enorme diferença!] redigiu 107 teses de doutorado, domina 33 idiomas e 72 dialetos. Cura doenças como aids, câncer e mal de Alzheimer com uma terapia à base de ervas e reforçada pelo poder da mente.

O currículo do mestre abriu-lhe as portas da mídia. Ele deu duas entrevistas ao programa de Jô Soares [Vejam que não é qualquer um que vai a esse programa. Até o finado Pe. Léo já foi pra lá!], na Rede Globo, e outra à revista IstoÉ. Embalado pela notoriedade, Omar Khayam faria na noite de quarta-feira uma palestra no auditório do Parlamento Latino-Americano, em São Paulo, com ingressos a 125 reais [Se uma palestra feita agora em 2011 cuja entrada custasse R$ 125,00 já é cara, que dirá em 2000, quando o salário mínimo valia R$ 151,00! Se minhas contas não estão erradas, se tal ingresso tivesse o valor proporcional ao salário mínimo de 2010 (510 reais) ele custaria R$ 422,19!].

Tudo ia bem até que se descobriu: Omar Khayam é, na verdade, Alexandre Selva, velho vigarista conhecido da polícia. Uma reportagem publicada pelo Jornal da Tarde no domingo revelou que o picareta já tinha sido preso, no Rio de Janeiro e no Recife, por golpes variados, entre eles a prática ilegal da medicina. [Destaque meu.]

A palestra no Parlatino foi cancelada. Jô Soares tratou de levar a seu programa o delegado aposentado Jorge Passo de Souza, do Recife, que falou do passado irregular do charlatão [Claro, ficou feio demais pro Jô, que gosta de mostrar sua "inteligência"! Ser enganado por um golpista mancha a carreira de qualquer artista, ainda mais alguém que tem a fama de pedante! Eu vi esse programa, e me lembro que o "Gordo" estava fascinado com tamanha sapiência do dito cujo!].

A carreira de Alexandre Selva, de acordo com o Jornal da Tarde, começou na década de 70 em Pitimbu, lugarejo do interior da Paraíba. Lá, ele exercia a atividade de curandeiro e aceitava galinhas e porcos como pagamento pelas consultas.

Seu ressurgimento como Omar Khayam foi mais confortável e lucrativo. Durante sua última passagem por São Paulo, para a segunda entrevista a Jô Soares, o golpista ficou hospedado num hotel cinco estrelas.

No saguão, formou-se uma fila de clientes em busca de orientação espiritual e cura para problemas de saúde, entre eles os cantores Ronnie Von [Esse aí deve ter esperado por muito tempo, sentado no banco da praça mais próxima!] e Baby do Brasil [Se não me engano, em 2000 essa aí já era “crente”...] e o ator Gerson Brenner. A espera chegava a três horas.

Revelada a mentira, Alexandre Selva realizou uma proeza digna de Omar Khayam: sumiu do mapa.


----------------------------------------------------

Fonte da imagem:

http://www.silenzio.blogger.com.br/omar1.jpg

Fonte dos valores do salário mínimo:

http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/salario_minimo.htm