domingo, 29 de junho de 2008

Como se comportar na Santa Missa

A igreja é a casa de Deus, e por isso devemos ter o maior respeito com ela.
Quando for à Santa Missa no Domingo (ou em outro dia da semana), procure chegar um pouco mais cedo, se quiser garantir um lugar. Se não conseguiu, e se preferir ficar em pé mesmo, permaneça em silêncio.
Não fique circulando na praça ao redor da igreja.
Evite, a todo custo, as conversas paralelas.
Não fique mastigando chiclete ou coisas do gênero, porque a igreja não é lanchonete!
Nos fóruns é proibido entrar de qualquer jeito, sob o risco de não poder ser atendido pelo juiz; da mesma forma, quem for à Santa Missa deve ter o máximo de respeito com o Senhor, vestindo-se de maneira sóbria e decente.
Às mulheres pede-se que deixem de ir com decotes, roupas curtas, transparentes, blusas de alcinhas, etc., que só servem para chamar a atenção. Também é recomendável que abram mão de maquiagens e pinturas exageradas, e muito penduricalho, até porque ninguém é árvore de natal.
Aos homens é falta de respeito ir à Santa Missa de bermuda, boné ou camiseta sem manga, porque igreja não é praia, muito menos a “casa da mãe Joana”.
Igreja não é uma zona para que as pessoas possam ir de qualquer jeito!
A Santa Missa é a renovação do sacrifício de Cristo no Calvário; ainda que o sacerdote permita, o certo seria não bater palmas, em hipótese nenhuma, já que na Missa todos devem ter o máximo de recolhimento e respeito, em um verdadeiro clima de adoração ao Senhor que se encontra no altar, tal como Ele estava na Santa Cruz. No Calvário, os únicos que batiam palmas, entoavam cânticos de louvor e gritavam de alegria eram os inimigos de Cristo!
Na hora da paz, não faça como já é do costume, as pessoas vão saindo dos seus lugares para cumprimentar quem está lá longe, às vezes a pessoa está na frente e vai dar a paz a alguém de trás, ou vice-versa! Quando chegar a hora da paz, cumprimente quem estiver à sua frente, à esquerda, à direita e atrás. E só!
Um péssimo costume que muitos têm é ficar entrando e saindo da igreja, é um entra e sai do lugar, que incomoda os outros que estão prestando atenção na liturgia.
Nas missas campais, apesar do barulho que vem da rua, concentre-se e evite a dispersão. Tente não conversar, e o principal: NÃO SEJA PORCO E NÃO CUSPA NO CHÃO!
Se, porventura, faltar luz durante a Missa da noite, não faça como os tolos, que chegam a ponto de ficar dando gritinhos ou assobios!
Seja consciente!
Dê o seu testemunho de cristão católico batizado.
É o próprio Senhor Jesus que agradece!

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Por que não restaurar a bandeira imperial?

Há pouco tempo atrás, a Sérvia voltou a utilizar o antigo brasão de armas e a bandeira do Reino Sérvio (1882-1918). E se algo semelhante acontecesse aqui, no nosso Brasil varonil?
Eu, nos tempos da minha ignorância de aluno do 1º Grau, achava que aquele lema da bandeira, o famoso "Ordem e Progresso", fosse de autoria de algum republicano brasileiro, mas com que grande decepção descobri que era um lema do Positivismo, movimento do francês Auguste Comte.
A bandeira atual não é feia (muito pelo contrário!), entretanto, na minha modesta opinião, a imperial é muito mais bonita, e isso sem falar que nela tem uma cruz, símbolo da nossa herança católica e portuguesa.
Restaurá-la atualmente, porém, seria só um sonho, uma utopia...
Se nem a bandeira atual o povo respeita, se lembrando de usá-la só de quatro em quatro anos no tempo da Copa, o que dirá se fosse a antiga?

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Podemos usar tatuagens e piercings?

Padre Divino Antônio Lopes, do Instituto Missionário Filhos e Filhas da Paixão, é um grande sacerdote e legítimo defensor da fé católica, ao contrário de certos monsenhores amigos da heresia e do oba-oba; sendo perguntado por um leitor do sítio do referido instituto, se há algum documento da Igreja que proíba o uso de tatuagens e piercings pelos católicos, deu a seguinte resposta:

Para mostrar que a TATUAGEM e o PIERCING são COISAS ridículas, nem precisa provar com documentos.

A tatuagem é proibida por Deus: “Não fareis incisões no corpo por algum morto e não fareis nenhuma tatuagem” (Lv 19, 28).

Esse negócio de dependurar “coisas” no FOCINHO é pra boi e vaca.

Caríssimo, se a Palavra de Deus não convence os seus amigos, será que um documento da Igreja os convencerá?

Quando uma pessoa DESEJA sinceramente mudar de vida, não é necessária muita explicação; mas quando é RIDÍCULA e MEDÍOCRE, você pode mostrar o inferno para ela, e a mesma ainda arranja uma desculpa.


Infelizmente certos movimentos "católicos" não têm o costume de ouvir a verdade...


quarta-feira, 18 de junho de 2008

A caradura de muitos cristãos

Começo este texto com um trecho de “Cantiga por um ateu”, do Pe. Zezinho:

“Um grande amigo meu

Que a sua fé perdeu,

No dia de Natal me procurou...”

O ateu, esse ser envolto em grande mistério que perturba o coração de muitos cristãos: em alguns gera indiferença; em outros, é como se fosse o próprio maligno em pessoa.
O ateu, sinônimo de vida errada, de ausência de Deus e dos mandamentos. Tem gente até que se escandaliza quando ouve uma pessoa dizer que não crê em Deus!
Sejamos sinceros, não é um cinismo muito grande, gente que vive erradamente, de qualquer maneira, aceita tudo quanto é porcariada em matéria de fé e moral, e se diz “cristã”?
Gente que de quando em quando vai à Missa, só para ser padrinho/madrinha de Batismo ou Crisma, ou nas festas do(a) padroeiro(a), e depois critica a Igreja, diz que todo padre é ladrão, tarado ou pederasta?
Conheço um padre que, dizem, tem uma amiga sueca, com quem às vezes tecla no MSN, e que ele teria ficado muito chateado, porque ela disse ser atéia.
Com todo o respeito que ele merece, por ser um sacerdote, mas ele deveria ficar mais chateado é com muitos paroquianos que vivem de qualquer jeito, como se fossem pagãos, e agem como se Deus não existisse.
É com esses que o padre tem de ficar chateado, e não com a sueca, já que muitos deles comungam em pecado mortal, se vestem escandalosamente, curtem “beber, cair e levantar”, e muito mais!
Ser missionário atualmente não é mais se embrenhar em regiões de África e Ásia, é calçar as sandálias e buscar a conversão do rebanho católico, ainda que com o exemplo de vida. É no sertão, é na periferia, é onde existem perigos para a fé!
Fala-se muito aqui nas chamadas "Santas Missões Populares".
As “Santas Missões Populares” devem ser feitas todos os dias, não às vezes, não adianta alguém chegar e cantar lindo e maravilhoso se, no local de trabalho, ser um traíra, não adianta querer cantar bonito na missa e usar roupas sensuais. Na Missa, ainda por cima!
Cuidemos dos nossos primeiro, aí depois vamos buscar os de fora, de que me adianta falar de Jesus e da Igreja para quem não crê n’Ele se nem eu obedeço as diretrizes e ensinamentos do Santo Padre?

sábado, 14 de junho de 2008

A questão das bebidas alcoólicas nas festas religiosas


No Veritatis Splendor, numa pergunta de um leitor sobre a venda de bebidas alcoólicas em festas paroquiais, lemos a seguinte resposta:


"Você pede, por fim, uma opinião nossa. Eu posso falar somente por mim, e da realidade do Rio de Janeiro. Aqui bebidas alcoólicas são vendidas nas festas, não há proibição. Em algumas paróquias, as festas de padroeiros e festas juninas são organizadas e prestigiadas pelos paroquianos. Portanto, sendo os paroquianos a maioria nas festas, estas são mais civilizadas. Tal é o caso da minha paróquia, onde não se vê ninguém embriagado nem “alegre” demais nas festas, apesar de haver venda de cerveja e vinho. Nossa paróquia não tem uma pastoral da sobriedade, mas abriga um grupo do AA (Alcóolicos Anônimos) e do NA (Narcóticos Anônimos). Outras paróquias, no entanto, têm suas festas mais freqüentadas por não-paroquianos do que por paroquianos – ou seja, têm outro perfil, e às vezes problemas acontecem. Minha opinião (...) é que aqui no Rio o pároco é quem tem a melhor condição de avaliar o perfil da sua comunidade, e acredito que tal decisão poderia ser delegada a ele. Ressalto, no entanto, que essa é a minha opinião hoje, com os dados de que disponho.

(...)

Resumindo, não há nada de “errado” na venda de bebidas nas festas paroquiais, uma vez que – repetindo - o uso de álcool, em si mesmo, é um ato neutro, não pecaminoso; o bispo local, no entanto, por questões pastorais e de conveniência, atentando para as características da comunidade, pode optar pela proibição."


Bom, em festa de padroeiro não deveria ter venda de álcool, ainda que os paroquianos a prestigiem; deveria ser evitado esse tipo de comércio porque muitas pessoas têm o organismo resistente ao álcool, e outras não, são mais propensas ao alcoolismo.

Quanto ao padre ter condições de avaliar a situação, para mim isso ainda é insatisfatório, já que muitos aprovam e outros reprovam a venda de bebida nas festas.

Pois como escreveu São Pedro:


Sede sóbrios e vigiai. Vosso adversário, o demônio, anda ao redor de vós como o leão que ruge, buscando a quem devorar. (I Pedro V, 8)


É certo que beber, em si, não é pecado, mas devemos fugir de qualquer ocasião que possa ser motivo de queda, tanto para os irmãos quanto para nós mesmos.

Penso que, ao se realizar um evento ou festa de padroeiro, com o fim de arrecadar fundos para as necessidades da paróquia, poderiam tentar vender outro tipo de mercadoria, o que abriria mais possibilidades de vendas, já que nem todas as pessoas podem ingerir bebidas alcoólicas.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Enquanto isso, na Quadrilha Brasil...

Obrigado Luizinho pela CSS! Valeu mesmo, você é o cara! Dez! Nota dez!
Qual será a próxima?
Tomara que pelo menos o Senado não aprove, é tributação demais!
O rango já tá caro, o poder de compra do trabalhador não é lá essas coisas e temos cobrança de tudo quanto é lado.
E a saúde vai continuar na mesma, só que com nova modalidade: operação de mudança de sexo - talvez seja para isso que a tal de CSS servirá.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Sentimentalismo futebolístico

É, eu sei que aqui não é um blogue de futebol, é um blogue católico, mas não resisti e resolvi comentar sobre a final de ontem entre Corinthians e Sport Recife.
Não é de hoje que, vira e mexe, sempre aparece algum boleiro que diz que é do Senhor Jesus. Antigamente tinha o Müller e o Silas, então jogadores do São Paulo, depois o César Sampaio, o Euller, e outros tantos que eram dos "Atletas de Cristo". O mais famoso dos jogadores "evangélicos" da atualidade é Kaká, do Milan.
Por aqui, entretanto, também temos os nossos "iluminados": no time do Sport, novo campeão da Copa do Brasil, tem o falastrão Carlinhos Bala. Já na quarta-feira passada, após a derrota para o Corinthians (1x3), o referido atleta já dizia que o Enílton havia feito o gol do título e que o rubro-negro pernambucano seria campeão. Foi "Jesus" quem tocou no coração dele!
E a última semana testemunhou a grande polêmica entre as duas diretorias por causa dos ingressos e o dito cujo atiçando os rivais.
Após o apito final do árbitro, com os pernambucanos comemorando, Carlinhos Bala dizia:
"O Senhor Jesus me revelou, numa reunião de oração no domingo, que eu seria campeão"
"Uma criança me disse que Deus havia falado que o Sport ganharia a final, foi como o próprio Senhor disse, 'vinde a mim as criancinhas'"
"Eu sou iluminado"
E por aí vai...
Desde quando os hereges têm todo esse poder para dizer tamanha lorota?

Nem o Santo Padre, sucessor de São Pedro, tem essa petulância!

Então se o Sport foi campeão, é porque o Corinthians era o time do "coisa-ruim"?
E os jogadores "evangélicos" que atuam no Corinthians? Então se eles perderam a final é porque eram "desviados" e "mundanos"? Foi por isso que Deus não os abençoou com o título?
Cadê a tal da unidade entre os "irmãos" em Cristo?

Ela só existe quando é para atacar a Santa Madre Igreja!

E o que mais me chateia é que tem muita gente que se diz "católica" e copia os métodos de oração desse pessoal, rebolam, falam línguas estranhas e repousam, carismaticamente.
Eu, hein! Se for para ser cristão dessa qualidade, eu prefiro ser ateu.

PS: como todo palmeirense, é lógico que torci contra o Corinthians.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

A bicharada vale mais

Só a Igreja é a favor da vida, e ninguém reconhece.
Só a Igreja é a favor da vida, e muitos a acusam do contrário.
Se esquecem que foi a própria Igreja que criou as universidades, só para citar um exemplo, e justamente na Idade Média, a tal da "Idade das Trevas".
No Brasil, pomposamente citado como o "maior país católico do mundo", a imprensa e os cientistas desonestos fazem de tudo, até com jogo sujo, para desmerecer aquilo que a Igreja vem pregando: o respeito à vida e à dignidade humanas.
"Pobrezinho do bichinho! Que judiação! Que malvadeza! Oh, dó! Oh, coitado!"
Tadinho do macaquinho, não é mesmo, revista Galileu? E o ser humano, onde fica? E os embriões descartáveis e jogados fora mundo afora?
"Embriões? Aquilo lá é gente? São só um aglomerado de células, nem seres vivos são ainda, pois não se fixaram no útero!".
Outros animais muito prestigiados no nosso Brasil varonil são as tartarugas.
"Não mate as tartarugas! Elas são protegidas pelo Projeto Tamar!"

Como alguém já disse, é o Projeto Matar.
O brasileiro muitas vezes consegue ser irritante, gosta sempre de macaquear o que vem de fora, independente se é bom ou ruim – principalmente se for do tal de "Primeiro Mundo". Além disso é muito mal informado, aceita toda essa porcariada mentirosa da mídia a respeito das células embrionárias numa boa, sem questionar.
Só questiona se for um pronunciamento da Igreja!
Grande "nação católica" essa!
Prefere proteger macacos e tartarugas a preservar seu bem mais precioso: o próprio ser humano.
Para finalizar: eu posso ser feio, mas nivelar esse macaquinho da foto a mim, membro da espécie humana, dando a entender que ele vale mais do que eu, aí já é demais!

terça-feira, 10 de junho de 2008

Até o Papa!

Reprove-se o costume daqueles sacerdotes que, a pesar de estar presentes na celebração, abstém-se de distribuir a Comunhão, delegando esta tarefa a leigos.”
(Instrução Apostólica Redemptionis Sacramentum)

Se até o papa Bento XVI distribui a Sagrada Comunhão aos fiéis, por que cargas d’água muitos padres não o fazem?

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Padre Anchieta, Apóstolo do Brasil

Hoje é 9 de junho, dia do Bem-Aventurado Padre José de Anchieta.
Exemplo de missionário, apóstolo, sacerdote: eis o retrato espiritual do Pe. José de Anchieta. Espanhol de nascimento, a serviço da Coroa Portuguesa e da Fé Cristã assumiu a dura tarefa de evangelizar os nativos selvagens comedores de gente.
Foi aprendendo a língua nativa que ele cativou os corações dos selvagens, selvagens que se civilizaram, sem perder a cultura e a identidade.
Padre Anchieta, que apesar de sofrer uma grave enfermidade nas costas, que lhe doíam impiedosamente, nunca deixou pendente o seu trabalho pastoral, ao contrário de muitos sacerdotes de hoje que por qualquer besteira, desde unha encravada até preguicite aguda, deixam de celebrar a Santa Missa.
Padre Anchieta, incansável defensor da moral, muitas vezes se indispôs com os colonos que se amancebavam com as nativas, ainda que fossem casados com outras mulheres no religioso.
Padre Anchieta, grande profeta do Senhor, já naqueles tempos reclamava dos "poucos engenhos" (pouca inteligência) do povo, que por qualquer bobagem vivia em dias de folgança e festa, por tudo comemorando, cultuando à deusa barriga, eterna insatisfeita, num hedonismo ativo e insaciável.
Padre Anchieta, o Apóstolo do Brasil, Pai da Nação Brasileira, defensor da ortodoxia, arriscou a vida pelo anúncio do Evangelho, apesar dos piratas protestantes franceses e dos índios tamoios.
Padre Anchieta, muitas vezes tão injustiçado e esquecido, figura importante de pelo menos três estados da Federação: São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo.
Padre Anchieta, o fundador da grande metrópole paulistana, São Paulo de Piratininga, saída de um simples pátio colegial.

Padre Anchieta, fundador da Santa Casa do Rio de Janeiro.
Nestes tempos de apostasia e imoralidade reinantes, interceda por todos nós, pobres brasileiros, que devemos muito da nossa civilização à sua figura!

Viva a ciência, fora a Igreja

É, tal qual Adão e Eva que, comendo do fruto proibido, queriam ser como deuses, o gênero humano, tão pródigo em escandalizar, vai aumentando e inflando o seu orgulho.
Antes da votação do STF a respeito das células-tronco embrionárias, a imprensa fazia um grande estardalhaço: totalmente parcial na questão, só entrevistava quem era favorável à utilização dos embriões, e por muito mais tempo do que quando dava o microfone aos que eram contra, e isso quando dava!
Imagens de pessoas entrevadas, inválidas, verdadeiras massas de manobra de cientistas oportunistas, caluniando a Igreja por ser “contra a vida”.
Alexandre Garcia, prestigiado jornalista da TV plim-plim, num trocadilho de péssimo gosto com as virtudes teologais, dizia que “a não tinha nenhuma caridade, e matava a esperança de muita gente”. Quando se referia ao Dr. Cláudio Fonteles, sempre realçava: “Cláudio Fonteles, católico convicto...
Aliás, não só ele como toda a imprensa, que sempre destacava que alguém que era contrário às referidas pesquisas era “católico convicto”.
E esta lista de inimigos da verdade tem também a revista Veja (que mais para Óia), além da terrível TV Record e a não menos horrível Folha Universal, as duas últimas, daquele “bispo” que gosta de “pedir mais cedo”.
Ontem, enquanto mudava de canal, parei no programa do Baú Gil, com aquele tiozinho que é jurado dele há muitos séculos, o José não sei o que lá, que bradava esfuziante: “A razão venceu! Milhares de vidas serão salvas! As pesquisas vão proporcionar a cura!”
O mais revoltante é que antes da votação, ninguém mencionava quanto tempo demoraria para aparecer os resultados de tais pesquisas – se é que eles virão.
Depois de aprovado, todos os envolvidos se apressaram em dizer que isso era questão de anos, talvez décadas!
E para juntar tudo de uma vez, como “miséria pouca é bobagem”, o ministro Temporal, na última semana, resolveu incluir a operação de mudança de sexo na lista de procedimentos realizados pelo SUS.
Ai caramba! Será que os menininhos que desejarem virar “menininhas” (ou vice-versa) vão esperar o mesmo tanto de tempo que alguém que queira se operar dos olhos? Acho que não, já que ser gay atualmente dá status, parece cidadão de primeira classe; será atendido sem detença!
E o companheiro presidente resolveu dar o apoio (eu disse “apoio”) à causa GL...
Com bandeirinha multicolorida simbolizando a diversidade sexual, em meio a muita purpurina e lantejoula, o nosso carnavalesco presidente da República louvava a “cultura” GL..., democrática e includente.

“Aos cumpanhêro qualira*: agora o pudê é di vofêis”.

Será que vão mudar o número do partido? De 13 para 24?

Não nos esqueçamos, caros cristãos, do PL 122/2006 (a lei da homofobia).

Estamos fritos! Preparem-se, daqui ao aborto e à perseguição religiosa é um passo!
E é melhor que os padres e bispos, tão ciosos de sua consciência política, comecem a conscientizar o povo do perigo que passaremos a correr!

EMINENTÍSSIMOS SENHORES BISPOS DA CNBB: MEXAM VOSSOS REVERENDÍSSIMOS TRASEIROS ECLESIÁSTICOS, NÃO FIQUEM SÓ NA LAMENTAÇÃO NÃO, FAÇAM A VOSSA PARTE, DENUNCIEM AO POVO TUDO O QUE SE PASSA EM BRASÍLIA, ANUNCIEM O EVANGELHO CONTRA TODO ESSA CULTURA DE MORTE, NÃO É SÓ FICAR NAQUELA CHATICE DE “IGREJA DOS POBRES”, “REFORMA AGRÁRIA”, “SALÁRIO MÍNIMO”...
ANUNCIEM DEUS, PELO AMOR DE DEUS! ESTOU FARTO DE POLITIQUICE NAS PREGAÇÕES, OBEDEÇAM AO PAPA SEM RESTRIÇÕES!
SANTIDADE! SANTIDADE! SANTIDADE! PREGUEM A SANTIDADE NAS MISSAS, NOS CURSOS, NAS REUNIÕES, BASTA DE PALAVRÓRIO, VERBORRAGIA, PANFLETAGEM!
ASSUMAM VOSSOS LUGARES DE SUCESSORES DOS APÓSTOLOS, ABANDONEM O DIÁLOGO COM O MUNDO, VOLTEM-SE PARA NÓS, SUAS OVELHAS!

EM CRISTO E PELA VIRGEM MÃE APARECIDA!

* * *
*Qualira, expressão chula segundo o dicionário Aurélio, significa “pederasta passivo”.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Dialogando com o inimigo

Há muitos séculos a História nos mostra os vários conflitos entre cristãos e muçulmanos, conflitos que existem praticamente desde a época do “Profeta” - aquele beduíno pseudo-iluminado, mensageiro de não sei quem lá...
Foi motivado pela tal de “guerra santa” que os soldados do Islã, chefiados pelos califas, conseguiram erguer um vastíssimo império que ia de Portugal até a Índia.

Foram os maometanos que acabaram com o cristianismo na Palestina, Síria, Egito e Norte da África, um prejuízo irrecuperável à fé cristã.
Antes, muçulmanos só viviam em terras de muçulmanos e cristãos em terras de cristãos.

Hoje, no nosso mundo “democrático”, os muçulmanos que vivem nas áreas cristãs estão em paz, e os cristãos das regiões islâmicas estão... sofrendo tormentos, torturas e perseguições!
Só para se ter uma idéia do que acontece mundo afora:

Indonésia: ataques muçulmanos a alvos cristãos desde 1999, com incêndios de igrejas, profanações da Eucaristia e massacre da população cristã;

Nigéria: nas regiões do norte do país, agravam-se os conflitos entre os dois grupos religiosos, por conta da tentativa de implantação da Charia, a lei islâmica, sobre toda a população;

Paquistão: violações de cristãs, prisões arbitrárias e processos injustos, calúnias, ameaças de morte e assassinatos consumados;

Argélia: terra de Santo Agostinho, recentemente uma cristã argelina foi presa só porque carregava uma bíblia consigo, nem sequer estava evangelizando, e há alguns anos um grupo de frades foi assassinado por extremistas;

Iraque: importante cardeal do rito caldeu foi seqüestrado e morto por radicais islâmicos;

Egito: freqüentes ataques a comunidades coptas e cristãs em geral, além de perseguição e ameaça de morte a muçulmanos cristianizados;

Marrocos: andar com uma bíblia na rua é crime e dá cadeia;

Sudão: cristãos massacrados, mulheres escravizadas sexualmente, crianças seqüestradas e islamizadas à força;

Líbano: emissoras de rádio e TV cristãs são alvos preferidos dos militantes do Hezbollah.

Enquanto que em Roma temos mesquitas grandiosas, na Arábia Saudita, no Afeganistão e outros países, é proibido erguer igrejas.
E por aí vai...
Depois vemos aqui no Brasil alguns eminentíssimos e digníssmos cardeais católicos, muito gentis, promovendo encontros ecumênicos com xeques, imãs e tudo mais que o islamismo pode oferecer.
Gostaria de saber se eles poderiam usar seu cardinalício fardamento (de grife, certamente) limpo e muito bem engomado lá no Irã, por exemplo, ou no carniceiro Sudão, até mesmo no arremedo de democracia que é o Egito.
Daqui a pouco vão querer ver o Papai Noel em Meca.

Acho muito engraçado isso, Meca é proibida aos não-muçulmanos, mas em Belém da Judéia existem muitos maometanos dando o ar da graça.
O islamismo, a meu ver, se parece com aquele nosso colega nos tempos de escola, que gostava de botar apelido nos outros, se divertia, achava graça; porém, quando era ele a vítima da gozação da turma, não gostava, ficava macho, queria bater em todo mundo! Isso é bem como diz o ditado: "Pimenta nos olhos dos outros é refresco".

Grande diferença das Cruzadas de outrora, onde o único diálogo com as cimitarras infiéis era com a espada, em defesa dos cristãos e das cristãs, da Santa Igreja e, principalmente, do Nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, Deus e homem, Salvador do mundo, ao qual se dobram os joelhos no céu, na terra e nos infernos.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

As dificuldades no Pós-Vaticano II


No trecho do texto "A Hermenêutica e o Concílio", de Pedro Ravazzano, que está disponível no sítio do Veritatis, vemos o seguinte:

As grandes confusões originadas da interpretação do Concílio se devem ao fato que muitos religiosos, já infectados pelo gérmen do modernismo, aproveitaram essa ótica do Vaticano II para impor no pós-concílio suas visões heréticas. Claro que qualquer católico sensato e sincero, nunca enxergaria no Concílio uma ruptura com a Tradição, e levaria em questão todo o legado prévio da Igreja. Ademais, o cenário formado não foi positivo, muitos Bispos, Padres, passaram a levantar a bandeira do relativismo religioso, do marxismo, ecumenismo irenista, e muitos outros erros e heterodoxias já condenadas pelo Magistério. Quando confrontados com os ensinamentos da Esposa de Cristo, se defendiam dizendo que estavam “na esteira do Concílio”. Ora, tamanha profanação só seria cabida para aqueles que interpretassem o Vaticano II como uma refundação, como se tudo aquilo que veio antes de 1965 não tivesse mais valor. É necessário frisar que em nenhum momento os documentos conciliares defenderam os erros condenados, apenas optaram por não trazer à tona anátemas, mas sim o diálogo com o mundo, mostrando as coisas boas presentes na sociedade, mas tendo a consciência clara a respeito das sombras estabelecidas entre os homens. E como parte da Igreja Católica, como vigésimo primeiro Concílio, não poderia renegar nada do que já havia sido ensinado, muito menos rechaçar a Tradição. Concluímos então que aqueles que se pautavam no Vaticano II para ratificar suas heresias erravam absurdamente, pois enxergavam no Concílio a origem de uma nova Igreja, repudiando seu passado, e de forma ignorante compreendiam as não-condenações nos textos conciliares como a liberação do erro outrora anatemizado.

Quem foi que permitiu as aberrações litúrgicas que vemos na Igreja?
Quem realmente permitiu isso tudo foi a abertura que o Vaticano II buscou, sem anátemas e palavras duras, mas com "amor", misericórdia e muita fraternidade.
E não podemos nos esquecer nunca da diferente interpretação dos textos conciliares.
Dirão os defensores do concílio:
"É, mas qual concílio que depois de realizado não resultou em crise para a Igreja? O de Nicéia em 325 foi um deles!"
Sim, isso é verdade, entretanto, a grande diferença é que nesse caso, foram crises com gente de fora da Igreja, e no Vaticano II o que aconteceu foi crise causada por gente de dentro da Igreja!
Por que não condenaram o comunismo?
Por que não condenaram o hedonismo?
Por que não condenaram os ataques contra a família, que já estavam começando a aparecer?
Por que não reafirmar com todas as letras que FORA DA IGREJA [CATÓLICA] NÃO HÁ SALVAÇÃO?
Por que, ao invés de dialogar com o mundo, não anunciar com todas as letras e no último volume que JESUS CRISTO É O NOSSO SALVADOR, QUE MORREU NUMA CRUZ PARA NOS SALVAR?
Por que buscar diálogo com os protestantes?
Por que buscar diálogo com os infiéis do Islã?
Por que querer agradar aos judeus, se nem Paulo, judeu de raça e formação, o fez?
São muitas perguntas sem resposta.
Os padres jogaram fora a batina preta, sinal de luto pelo mundo. Hoje querem andar na moda, gastar 500 reais numa calça de marca, num tênis "da hora", ser artistas de TV, radialistas,
cowboys, etc.
Algumas freiras tornaram-se grandes desenhistas, cantoras, compositoras, etc., porém se esqueceram de mostrar as maravilhas da vida religiosa que busca e anuncia a conversão.
É melhor parar por aqui.
Devemos é rezar pela nossa santificação, a do clero e pelas intenções do Santo Padre.
E confiar na Providência Divina, sob as bênçãos de Nossa Senhora.

terça-feira, 3 de junho de 2008

Que tempos estranhos, não é mesmo?

Estamos em 2008. Começo do século 21. Novo Milênio. Terceiro Milênio. Isso me fez lembrar uma musiquinha que na paróquia São Pedro Apóstolo, na Pedro Nunes, cantavam, há uns dez anos atrás:

Eu vos anuncio, grande alegria
o Salvador nasceu
Glória a Deus que a tal ponto nos amou
terceiro milênio chegou...

Parece que muita gente esperava a dita "Civilização do Amor". Espera aí, outra musiquinha na mente:

Ô
ô ô ô ô
ô ô ô ô
Civilização do Amor...

Engraçado, no fim do século passado muitas pessoas, João Paulo II inclusive, achavam (ou deviam achar) que com o advento do 3º milênio da Era Cristã, o mundo passaria por uma transformação, uma nova fase, onde a ética, a fraternidade e a igualdade reinariam. Quando 2000 chegar...
E 2000 chegou. E passou. E nada de "Civilização do Amor". Até porque o século 21 começou mesmo em 1º de janeiro de 2001.
Estamos na "Grande Civilização Relativa e Liberal", onde vale tudo... Ôpa, outra musiquinha:

Vale, vale tudo
Vale, vale tudo
Vale o que vier, vale o que quiser
Só não vale dançar homem com homem
Nem, mulher com mulher, o resto vale

Quer dizer, em 1978, quando essa música do Tim Maia foi lançada, até que não podia dançar homem com homem e mulher com mulher.
Agora no Novo Milênio não só pode dançar, como também fazer muitas coisas mais, até mesmo escrachar com a família em passeatas de orgulho "GLS", "GLBT" ou "GLBTT", sei lá, é uma frescura muito grande, a cada temporada vão aumentando as letras das siglas!
E em relação ao início da vida? Antigamente diziam que ela começava no ato da fecundação.
Agora no Novo Milênio isso não vale, é só depois de não sei quantos dias, até o embrião se fixar na parede uterina.
No Novo Milênio, ovo de tartaruga vale muito mais do que um mero aglomerado de células humanas, afinal "é só um embrião descartável".
Como descartável é o ser humano, no Novo Milênio.
Esperava-se que, com o advento do Novo Milênio, todas as religiões viveriam na santa paz de Deus ("não importa qual 'Deus' que seja, desde que você se sinta bem") e dialogariam, em busca do bem comum.
Até o papa João Paulo II devia crer que estava perto essa realidade, pois chegou a beijar o infiel Alcorão, recebeu a imposição das mãos de um pagão hindu, pediu perdão por "erros" cometidos pela Igreja através dos tempos, denunciou as Cruzadas, a Inquisição. Lembrem-se do encontro inter-religioso de Assis em 1986.
E agora em 2008?
O Islã está a cada dia mais furibundo, caça e extermina comunidades cristãs na África e na Ásia; muitos judeus donos da mídia internacional denigrem a imagem da Santa Igreja e seu papa "que foi nazista"; na Índia são os pagãos que caçam nossos irmãos e os protestantes heréticos e eternamente divididos, que só se unem quando o assunto é atacar o "papismo"...
Diálogo? Ecumenismo? Para quê?
Para que nós, católicos apostólicos romanos, sejamos sempre perseguidos, caçados, ridicularizados?
Tempos estranhos, realmente muito estranhos, quanto mais se fala de paz, temos violência, quanto mais se fala de justiça, temos impunidade, quanto mais se fala de diálogo ecumênico, mais sofremos perseguição.
Agora, no Novo Milênio.
Milênio maldito!

Kyrie Eleison!
Christe Eleison!