quarta-feira, 30 de abril de 2008

1º de maio – Dia de São José Operário

Amanhã é 1º de maio, Dia do Trabalho. É feriadão para uns e dia de labuta para outros.
Também é dia de um trabalhador. José Operário.
São José.
São José, pai adotivo de Cristo Jesus, com o Filho de Deus e a Santíssima Virgem sofreu as agruras da perseguição do rei tirano, fugindo para o Egito.
Ele, que mesmo sendo descendente do rei Davi, era pobre em Nazaré da Galiléia, vivendo como humilde trabalhador – um carpinteiro.
Nosso Senhor provavelmente também foi carpinteiro, como São José, antes de iniciar o ministério.
Com Maria, junto àquela gente sofrida, sempre confiou na vinda do Messias, e quando Jesus nasceu, aceitou os humanamente incompreensíveis desígnios de Deus.
São José, padroeiro do Ceará e do Nordeste, tão invocado nos tempos de seca.
São José, tão louvado quando a chuva vem.
São José Operário, patrono dos trabalhadores e das trabalhadoras, honestamente conseguia o sustento da família.
São José Operário, exemplo de pai.
São José Operário, exemplo de esposo.
São José Operário, exemplo de trabalhador.
São José Operário, exemplo de servo fiel do Deus Altíssimo.
Foi o papa Pio XII que instituiu a Festa de São José Operário, em 1955.
Foi pegando carona no Dia do Trabalho que a Igreja se lembrou desse grande santo.
São José Operário, socorro dos trabalhadores.
São José Operário, socorro dos desempregados, que a ele recorrem para que interceda junto ao Pai do Céu, Todo-Poderoso, pela conquista de um emprego.

* * *

Ó castíssimo esposo da Bem-Aventurada Virgem Maria e Protetor da Igreja, abençoai as famílias trabalhadoras desta América Latina.
A ti rendem homenagens os operários, agricultores, domésticas, porteiros, advogados, professoras, médicos, enfermeiras e todos os que ajudam a construir a grandeza e o desenvolvimento do nosso país.

Até mesmo este reles digitador e estudante de Letras.

Sanctus Iosephus, ora pro nobis.

Se Cristo é Rei, onde Ele está nas igrejas?

Em 1925 o papa Pio XI, através da encíclica Quas Primas, tratou da Realeza de Nosso Senhor, instituindo a Festa de Cristo Rei.
“Tem sido um costume geral e antigo chamar Jesus Cristo de Rei (...) por causa do supremo grau de excelência que possui (...). Assim, se diz que reina nas inteligências dos homens, nem tanto pelo sublime e altíssimo grau de sua ciência quanto porque Ele é a Verdade, e porque os homens necessitam beber d’Ele e receber, obedientes, a verdade. Se diz também que reina na vontade humana, não só porque n’Ele ela está inteira e perfeitamente submetida à santa vontade divina, mas também porque com suas moções e inspirações influem em nossa livre vontade e a inspira em nobilíssimos propósitos. Finalmente, se diz com verdade que Cristo reina nos corações dos homens porque, com sua elevadíssima caridade e com sua mansidão e benignidade, se faz amar pelas almas de maneira que jamais ninguém entre todos os nascidos tem sido nem será nunca tão amado como Cristo Jesus. Mais, entrando agora de cheio no assunto, é evidente que também em sentido próprio e estrito pertence a Jesus Cristo, como homem, o título e a potestade de Rei; pois só enquanto homem se diz d’Ele que recebeu do Pai a potestade, a honra e o reino; porque como Verbo de Deus, cuja substância é idêntica à do Pai, não pode deixar de ter em comum com ele o que é próprio da divindade e, portanto, possuir também como o Pai o mesmo império supremo e absolutíssimo sobre todas as criaturas.” - Encíclica Quas Primas, de 11 de dezembro de 1925.
Ora, sendo Cristo o possuidor de toda potestade como Deus e homem, Ele deve ser sempre o destaque principal na vida dos cristãos, em todos os âmbitos.
Nas igrejas mais antigas podemos ver a importância disso, como nos altares bem visíveis, onde o sacerdote consagrava o Pão e o Vinho dignamente. Se algum fiel quisesse visitar o Senhor no sacrário, bastava entrar na igreja que lá estava Cristo Eucarístico num tabernáculo bem visível, para enchê-lo de bênçãos e graças: estava lá, singelo e humilde, porém majestoso e imponente, esperando que alguma de suas ovelhas O procurasse, buscando o consolo e auxílio que só d’Ele vêm.
Se Cristo é Rei, porque de uns anos para cá os sacrários têm sido colocados em capelas escondidas, apertadas, fora da vista das pessoas?

Não me conformo com isso! É inaceitável que os sacerdotes atuais tirem Jesus Cristo do trono, que é o sacrário, para escondê-Lo em um canto qualquer da igreja!
Reverendíssimos senhores sacerdotes, coloquem Cristo no lugar que Lhe é devido! Coloquem-No no centro da igreja, próximo do altar!

Cristo é Rei! Até o pagão Pôncio Pilatos reconheceu isso!

Não é a imagem do santo padroeiro que deve ser destacada, é Cristo Eucarístico presente, para dar consolo e alívio a nós, pecadores.
Quero encerrar com outro trecho da Quas Primas:
“Faça o Senhor, veneráveis irmãos, que todos quantos se encontram fora de seu reino desejem e recebam o suave jugo de Cristo; que todos quantos por sua misericórdia somos já seus súditos e filhos levemos este jugo, não de má vontade, e sim com gosto, amor e santidade, e que nossa vida, conformada sempre às leis do reino divino, seja rica em formosos e abundantes frutos; para que, sendo considerados por Cristo como servos bons e fiéis, cheguemos a ser com Ele participantes do reino celestial, de sua eterna felicidade e glória”.

Será que um texto papal de mais de oitenta anos perdeu a validade?!

* imagem de Cristo Rei pintada pelo pintor flamengo Jan van Eyck (c. 1390-1441)

segunda-feira, 28 de abril de 2008

A Santa Missa e os humorísticos da TV


É, tá certo que à primeira vista a comparação é absurda. Diria até que é bem besta, mas quer semelhança maior entre um programa humorístico e uma missa?
Vou explicar.
Depois da empolgação com as novidades do Concílio Vaticano II e seu aggiornamento, os sacerdotes que outrora não podiam inovar na Santa Missa, agora poderiam celebrá-la a seu modo. E não foi nem isso o que o concílio determinou, e sim a interpretação que muitos clérigos tiveram do mesmo.
Antigamente a Missa era da mesma forma tanto no Brasil quanto na China - e em latim, com o sacerdote “de costas para o povo”. As músicas eram de um tom tão solene, em canto gregoriano, que muitos bocejavam, mas é claro que a culpa não é do canto em si, e sim da pessoa.
Em latim ninguém entendia nada, além da celebração ser muito “parada”, sem falar que nenhum fiel dela participava. Parecia um velório! E queriam o fim do latinório.
Depois disso não, os padres começaram a estimular a participação do povo, com palmas, guitarras, baterias, e muita dancinha, teatrinho, piadas...
“Com a missa em português o povo vai entender”.
Entretanto, o tiro do aggiornamento, do diálogo com o mundo moderno, saiu pela culatra.
Para não perder os fiéis para as seitas, muitos padres começaram a perder o sono, pois a criatividade foi pro beleléu.
E dá-lhe padres-galãs (para cativar as mocinhas), padres-piadistas (para agradar a juventude), padre-surfista (“Deus é 10”, lembra?) e padre-cristotequeiro (“porque Cristo também pode ser louvado num putz-putz). Agora tem até padre-voador, para chegar mais rápido para o Céu...
É por isso que comparo a Missa Tridentina com o Chaves, e a Missa Nova com o Zorra Total.
O Chaves, com sua fórmula considerada por muitos como ultrapassada, ainda é transmitido, muitos anos depois de sua última gravação, em diversos países da América Latina. As piadas repetidas, bobas, aquele bando de adultos vestidos e agindo como crianças tontas é, apesar de tanto tempo, uma referência única, quando se trata de humorismo. Tanto que suas piadas ainda têm alguma graça, apesar de decoradas pelo telespectador.
Já o Zorra Total, com seu não menos velho formato de piadinhas rasteiras e sem graça, mulher pelada, e apelação, mais parece com a Missa Nova, onde muitos padres inventam, inventam e inventam, cansando os corações mais zelosos na fé.
Digo que se parece com a Missa Nova mais por culpa de quem a celebra, nem tanto por culpa do papa Paulo VI que a liberou, e nem mesmo de Bugnini, que a idealizou.
Existem, então, as Missas do vaqueiro, afro, indígena e dos pampas, e o povo ainda tem sede do sagrado.
Missas com muito oba-oba, como as do Pe. Marcelo Rossi, acabam enjoando, porque sempre vemos os mesmos artistas cantando lá: KLB, Chitãoró e Xorãozinho, Bruno e Marrone, Sandy & Junior, etc. O próprio Pe. Marcelo já se vestiu de “mano da periferia”, com uma touquinha de maloqueiro e uma camisa de goleiro – camisa original, diga-se de passagem, porque mano que é mano não pode usar camisa vendida em barraca de marreteiro.
É por essas e outras que eu prefiro o Chaves mesmo: é bobo, sem-noção, mas dá para todos assistirem, ao contrário do ‘Zona’ Total: cansativo, sem graça, nem sempre dá para todos assistirem, e que sempre precisa inovar, com as velhas, apelativas e desgastadas fórmulas para se fazer rir.
E gostaria de ter o privilégio de assistir (não participar) de uma Missa Tridentina, sem inovações, sem cantores estridentes, sem “batéra”, mas com Deus como meta, e não o homem.
Pena que na minha diocese (Sobral - CE) nenhum padre a celebre - quem me contou foi o próprio bispo diocesano, D. Fernando Saburido, OSB.


sexta-feira, 25 de abril de 2008

“Vitolados” e “fedelhos”: quem está com a razão?

De uns tempos para cá, vemos uma grande animosidade entre a Associação Cultural Montfort e o Apostolado Veritatis Splendor. Em ambos os sítios vemos, algumas vezes, “trocas de farpas” entre seus idealizadores, o que confunde a muitos católicos que buscam um pouco de formação e informação.

E essa briga já descambou para os "fãs" de cada uma: de um lado, os “fedelhos” se aferram à Tradição pré-Vaticano II, com sua completa negação aos documentos do referido concílio (e ao próprio concílio).
De outro, os “vitolados”, que conseguem fazer malabarismos para defender a Tradição de antes do Vaticano II e a dita renovação trazida pelo mesmo.
Mas numa coisa todos concordam: eles querem transparecer que são mais católicos do que os outros!
É inegável que os frutos do Concílio Vaticano II não foram lá essas coisas, mas ninguém tem o direito de negar a sua validade, pois foi convocado por um papa legítimo (João XXIII), e foi solenemente encerrado por outro papa legitimamente eleito (Paulo VI).
Já que foi um concílio pastoral, não-dogmático, logo não me vejo obrigado a obedecê-lo em sentido doutrinário, entretanto, não tenho o direito de desmerecê-lo, até o dia em que algum papa o considere inválido.
Concílios dogmáticos foram os Concílios Ecumênicos de Nicéia I, de Trento, o Vaticano I...
Creio, na minha modesta opinião, que o Vaticano II deveria ter condenado o comunismo, o hedonismo e o liberalismo moral (que já mostravam as garras).
“Abri as janelas da História para que os ventos soprassem a poeira do trono de Pedro”, dizia o exultante “Papa Bom”, João XXIII.
Ah, tá! Então é por isso que o papa Paulo VI tinha dito que “por alguma fresta a fumaça de Satanás entrou no templo”...
Tão vendo? Foram escancarar demais a Igreja pro mundo... Deu no que deu!
E voltando ao assunto: o mais interessante é que os “fedelhos” e “vitolados” acabaram adquirindo o mesmo estilo dos mestres, são extremamente ácidos e irônicos entre si.
Alguns acusam os carismáticos de sentimentalismo, porém os nossos brigões são tão passionais quanto os adeptos da RCC.
A Veritatis e a Montfort são, na minha modesta opinião, ótimas fontes de pesquisa e apologética, mas o erro delas é se acharem donas da verdade (ao menos deixam transparecer), o que acaba contaminando os seus "seguidores", gerando mais e mais picuinha entre eles.

O discurso católico do presidente protestante dos EUA

Por George Bush

DISCURSO DE BOAS-VINDAS DO PRESIDENTE DOS ESTADOS UNIDOS, GEORGE BUSH, AO PAPA BENTO XVI (16.04.2008):

"Santo Padre, Laura e eu somos privilegiados por tê-lo aqui na Casa Branca. Damos-lhe as boas-vindas com as palavras de Santo Agostinho: 'Pax Tecum': Que a Paz esteja com você.

O senhor escolheu visitar a América em seu aniversário. Aniversários são tradicionalmente vividos com amigos próximos, então toda nossa nação está movida e honrada por ter decidido partilhar este dia especial conosco. Desejamos-lhe muita saúde e felicidade – hoje e por muitos anos que virão.

Esta é sua primeira viagem aos Estados Unidos desde que chegou à Cátedra de São Pedro. O senhor visitará duas de nossas maiores cidades e encontrará incontáveis americanos, inclusive muitos que viajaram do outro lado do país para vê-lo e partilhar na alegria desta visita. Aqui, na América, o senhor encontrará uma nação de orantes. Cada dia milhões de nossos cidadãos se aproximam de nosso Criador de joelhos, buscando Sua graça e agradecendo pelas muitas bênçãos que Ele nos concede. Milhões de norte-americanos rezaram por sua visita, e milhões buscam orar com o senhor esta semana.

Aqui na América o senhor encontrará uma nação de compaixão. Os americanos acreditam que a medida de uma sociedade livre é como tratamos os mais fracos e mais vulneráveis entre nós. Então, a cada dia, os cidadãos de toda a América respondem ao chamado universal de alimentar a fome e confortar o doente e cuidar do enfermo. A cada dia, por todo o mundo, os Estados Unidos estão trabalhando para erradicar as doenças, aliviar a pobreza, promover a paz e trazer a luz da esperança aos lugares ainda entregues à escuridão da tirania e do desconsolo.

Aqui na América o senhor encontrará uma nação que dá as boas-vindas ao papel da fé na praça pública. Quando nossos Fundadores declararam a independência de nossa nação, eles lançaram sua causa no apelo às 'leis da natureza e do Deus da natureza'. Acreditamos na liberdade religiosa. Acreditamos também que um amor pela liberdade e uma lei moral comum são escritas em cada coração humano, e que estes constituem a firme fundação na qual cada sociedade livre bem sucedida deve ser construída.

Aqui na América, o senhor encontrará uma nação que é profundamente moderna e ainda guiada pelas verdades eternas e ancestrais. Os Estados Unidos são o país mais inovador, criativo e dinâmico da terra – está também entre os mais religiosos. Em nossa nação, a fé e a razão coexistem em harmonia. Esta é uma das maiores forças de nosso país, e uma das razões que nossa terra mantenha a esperança e a oportunidade para milhões de pessoas por todo o mundo.

Acima de tudo, Santo Padre, o senhor encontrará na América pessoas cujos corações estão abertos para sua mensagem de esperança. E a América e o mundo precisa desta mensagem. Em um mundo onde alguns invocam o nome de Deus para justificar atos de terror, assassinatos e ódio, precisamos de sua mensagem que 'Deus é amor'. E abraçar este amor é o caminho mais certo para salvar os homens do 'decadente ensinamento de fanatismo e terrorismo'.

Em um mundo onde alguns tratam a vida como alguma coisa a ser descartada, precisamos da sua mensagem de que toda vida humana é sagrada, e que 'cada um de nós é querido, cada um de nós é amado e cada um de nós é necessário'.

Em um mundo onde alguns não mais acreditam que podemos distinguir entre o certo e o errado, precisamos de sua mensagem para rejeitar este 'ditatorialismo do relativismo', e abraçar uma cultura de justiça e verdade.

Em um mundo onde alguns vêem a liberdade como simplesmente o direito de fazer como eles desejam, precisamos de sua mensagem de que a verdadeira liberdade requer que vivamos nossa liberdade não apenas para nós mesmos, mas 'em um espírito de apoio mútuo'.

Santo Padre, obrigado por fazer esta viagem para a América. Nossa nação lhe dá boas-vindas. Apreciamos o exemplo que estabeleceu para o mundo, e pedimos que sempre nos mantenha em suas orações" (grifos nossos).

Texto disponível em <http://www.veritatis.com.br/article/5071>

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Ô meu Deus, quem me dera se todo político CATÓLICO do "maior país católico do mundo" pensasse como o PROTESTANTE Bush! Se tivesse a percepção das coisas como ele tem...

De católlicos de fachada na política já estamos fartos!

quarta-feira, 23 de abril de 2008

O que se passa com o clero?

Seria impensável, até pelo menos uns 40, 50 anos atrás, que algum sacerdote pudesse largar a batina para entrar para a política. Ou pior, deixar de ser bispo, como fez o presidente eleito do Paraguai, Fernando Lugo.
Seria impensável também que um sacerdote quisesse quebrar recordes, não em buscar a salvação das almas dos seus fiéis, e sim superar a quantidade de balões usados em vôos, como relatam as notícias sobre o desaparecimento do Pe. Adelir de Carli.
Porém, impensável e inacreditável mesmo foi esse padre voar sem saber mexer no aparelhinho de GPS!
Outra coisa impensável, há algumas décadas, era que os sacerdotes deixassem de usar a tradicional batina preta, andando sempre "à paisana".
O que se passa com o clero?
Outra coisa: antigamente os sacrários ficavam bem no meio do altar, à vista do povo, para mostrar quem realmente era o centro de tudo na vida das pessoas e da Igreja.
Hoje não...
Hoje Cristo Eucarístico é "posto pra escanteio" literalmente, em capelas escondidas, em cômodos isolados!
Que desgraça! Que maldição!
Pior ainda foi ver que os sacerdotes, religiosos e religiosas trocaram o Reino de Deus pelo reino dos "excluídos": encheram as pregações com palavras enfadonhas, modorrentas, como "partilha", "comunidade", "fraternidade", "amor", "libertação", esvaziando o conteúdo religioso do Evangelho, interpretando-o de uma forma que dê a entender que Nosso Senhor Jesus Cristo foi apenas um líder revolucionário, um "Che Guevara" judeu!
Aí depois os digníssimos bispos da CNBB ficam chorando por causa da grande debandada de católicos para as igrejolas pentecostais! Se é que eles realmente se preocupam com isso!
E, para não perder mais fiéis, inventa-se de tudo, desde a missa do vaqueiro, passando pelas missas de "cura e libertação", até as famosíssimas missas-afro. E ái de quem ouse reclamar!
"A Igreja Católica é eurocêntrica!", pragueja Leonardo Boff.
Ué, já que é assim, então os terreiros de macumba são "afrocêntricos": se algum macumbeiro de ascendência européia quiser, pode então fazer a tão propalada "inculturação" nesses lugares, para cultuar Exu, é só abandonar os berimbaus, atabaques e tambores, para colocar violinos, baterias e guitarras; em vez de baixarem o "Preto Velho", poderiam baixar o "Branco da Melhor Idade".
Valei-nos, São João Maria Vianney!
Santificai os teus sacerdotes, ó Divino Salvador, porque eles estão cegos demais!

terça-feira, 15 de abril de 2008

Rezando com Leão XIII

Nesta gravação de 1903, em seu último ano de pontificado, o papa Leão XIII fez a recitação da Ave Maria em latim: http://br.youtube.com/watch?v=o9Pv-UuGUDM

quinta-feira, 10 de abril de 2008

"O Pastor Alemão"


Só mesmo pela Providência Divina a eleição do cardeal Joseph Ratzinger como sucessor de João Paulo II.
Logo ele, que era visto pela imprensa como "inquisidor", "retrógrado", "reacionário". Uma certa revista anticatólica estampava na capa a cara de Bento XVI num cubo de gelo com o sugestivo título: "A Igreja congelada".
E muitos jornalistas já o descaracterizavam como "papável" por causa da idade e de possíveis problemas de saúde.
Além disso, colocavam o liberalíssimo e democrático arcebispo emérito de Milão, D. Carlo Martini, ou mesmo alguns cardeais latino-americanos, entre os quais D. Cláudio Hummes, como possíveis sucessores do Papa Wojtyla.
E os inimigos da Igreja não poupavam adjetivos ao se referirem ao novo pontífice: Rotweiller de Deus, O Cardeal Panzer (em referência a uma divisão do Exército Alemão na II Guerra) ou mesmo O Pastor Alemão.
Já que foi feita essa comparação, diria até que ela tem um certo sentido: se os cães da raça pastor alemão são usados para proteger rebanhos ou residências, de certa forma esse apelido um tanto jocoso do papa está certo: contra a maré progressista que assola a Igreja desde 1789, Bento XVI vem, a todo custo, guardando e resgatando a tradição católica, contra toda tendência modernista e relativista.

E como deve ser duro conduzir um rebanho de mais de 1 bilhão de viventes, cada qual “católico à sua maneira”.

E mais duro ainda é saber que muitos bispos o desobedecem, e se recusam a aceitar o seu Motu Proprio “Summorum Pontificum”, liberando a Missa de São Pio V!

Se recusam a aceitá-la, mas se calam diante dos abusos litúrgicos e aberrações que acontecem a torto e a direito, ao redor do mundo (especialmente no nosso Brasil varonil)!
Bendito seja o Papa! Bendito seja Bento XVI!
Viva o Papa! Vida longa a S. S. Bento XVI!
Rezemos sempre por ele, por suas intenções e pelo seu pontificado.

terça-feira, 8 de abril de 2008

O cruzado missionário?



















Parece meio ilógica essa associação, Cruzadas e Missão, mas quer maior espírito missionário do que o das Cruzadas? Apesar de a historiografia moderna "satanizar" este glorioso período da História, e de muitos católicos se envergonharem de tal fato, a verdade é que se não fosse pelas Cruzadas, possivelmente a nossa civilização ocidental estaria falando árabe (ou turco) e estaríamos nos virando em direção a Meca, ao fazer as nossas orações...