sexta-feira, 30 de maio de 2008

Carta aos ministros do STF


CARTA ENVIADA AOS SENHORES MINISTROS DO STF

Por Silvio L. Medeiros

"No meio do caminho da ciência tinha uma vida tinha uma vida no meio do caminho da ciência
tinha uma vida no meio do caminho da ciência tinha uma vida"

Parodiando Drummond, ilustres senhores e senhoras Ministros do Supremo Tribunal Federal do Brasil, não permitam que a ciência pisoteie a vida que agora se encontra no meio do seu caminho. Que a ciência não apenas desvie, mas recolha e acolha esta vida no meio da sua estrada; repare que antes de existir para sí mesma, existe para todo o homem. Que não caminhe cegamente. Que não feche os olhos para o fato indiscutível da vida presente no embrião humano, e se recorde de que avanço sem ética, sem moral, é regresso, é involução.

Nesta quarta-feira próxima, que vossas ilustres mãos possam guiar e orientar a ciência para seu verdadeiro fim, que é servir a humanidade e não se servir de uma parte dela, ainda que não nascida, mas muito real e presente, pelo motivo que for. Que vossas indicações portanto sejam fruto de um consciente e reto senso de justiça, honestidade intelectual e amor pela verdade. Que a Convenção Americana de Direitos Humanos, art. 4, I – onde se expressa à proteção da vida desde a concepção, dentro ou fora do útero materno, anexado aos nossos direitos constitucionais, seja para vós sustentáculo, fortaleza e baluarte de vossas mais profundas convicções. Que ela vos ajudem a defender aquela fase da vida humana que um dia também todos nós fizemos parte e da qual nenhum adulto vivente escapou. Também vos dê luzes para discernir a diferença abismal entre uma vida humana em ato e um adulto em potência de um morto cerebralmente e um cadáver em potência.

Da tinta de vossas canetas verterá uma história que não poderá ser apagada. Se tratará de avanço da ciência? Sim. Se tratará de avanço da medicina? Sim. Mas também se tratará de quem estava no meio destes caminhos: a vida humana, o direito de viver, a ética e a moral.

Se há, e há, uma vida humana no meio do caminho da ciência, que nossos esforços se voltem para as outras infinitas possibilidades de pavimentação que levem a medicina ao mesmo fim, (como as pesquisas com células-tronco embrionárias encontradas no líquido amniótico, no cordão umbilical, nas células-tronco adultas reprogramadas) e que não passem por cima de ninguém.

Que o desejo expresso de 98% da nossa população brasileira não apenas faça eco neste dia, mas também impeça que o parecer do senhor ministro relator crie uma jurisprudência pró-aborto durante os nove meses de gestação que a nós, não interessa em absoluto.


Fonte: http://www.veritatis.com.br/article/5231

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Uma perguntinha que não quer se calar: algum ministro do STF é católico apostólico romano? Vai à Santa Missa? Comunga o Corpo de Cristo?
Se for "católico", que o padre tenha coragem e negue a Comunhão a essa pessoa (que teve a oportunidade de se desenvolver, de embrião a feto) .
E os sacerdotes em geral, principalmente aqueles que gostam de meter política em suas homilias, divulguem os nomes dos políticos que permitiram isso, ao votarem favoravelmente à Lei de Biossegurança, para que os fiéis nunca mais votem nos ditos cujos. Daí para o aborto é um passo.

Depois da votação de ontem, só mesmo implorando a Misericórdia Divina...

terça-feira, 27 de maio de 2008

O pós-concílio segundo a Veja

Apesar de a revista Veja não ser lá uma grande amiga da Igreja, este texto de 1968 mostra, no calor dos acontecimentos, as grandes dificuldades que o catolicismo enfrentava, principalmente aqui no nosso Brasil varonil. E o título é bem sugestivo: “Novas crenças na Igreja”.

Nessa reportagem estava estampada a preocupação de alguns clérigos, quanto ao futuro do rebanho católico:

Em 1958 havia 59 centros de umbanda em Salvador, hoje há mais de 900. De menos de 100 mil em 1953, os pentecostais brasileiros passaram este ano a mais de 3 milhões. No Rio de Janeiro há 150 templos católicos e mais de 3 mil centros de umbanda. Em 1965, Dom Pedro Koop, bispo de Lins, afirmava:

"A continuar assim, dentro de uma geração a Igreja se diluirá, por causa da crise de vocações sacerdotais; do crescimento demográfico; da proliferação de seitas paracristãs". Hoje diz Dom Koop: "Nossa previsão se confirmou. Acentua-se a marcha para o colapso: dentro de poucos anos, a maioria da classe média baixa e da classe popular das grandes cidades terá dado sua adesão ou aos cultos africanos ou ao espiritismo ou às seitas pentecostais e outras semelhantes". Acha Dom Koop que a Igreja não conseguiu enfrentar as rápidas mudanças da sociedade brasileira. Para 74 milhões de católícos, há no Brasil 12.500 padres; para 4 milhões de protestantes, os pastores são 40 mil. A solução de Dom Koop: aumentar o número de padres. Em 1960 havia mais de mil seminários no Brasil, hoje são 514.

No tocante à quantidade de seminaristas, os números também eram alarmantes:

CATÓLICOS, NÃO CATÓLICOS - O Padre Virgílio Uchoa, do Seminário de Gameleira, Pernambuco, calcula que menos de 10 por cento dos que se matriculam em seminários chegam a ordenar-se padres. E que cada dia menos rapazes se matriculam em seminários. Em 1913, o Seminário de Botucatu, São Paulo, tinha mais de cem altinos; em 1948 tinha sessenta; hoje tem onze. A crise de vocações hoje é mais sentida, mas sempre foi grande no Brasil. Nos Estados Unidos há 70 mil padres para 40 milhões de católicos; no Brasil, de 74 milhões de católicos, para que haja 12.500 padres foi preciso atrair mais de 5 mil padres estrangeiros. Agora são poucos os padres que vêm do exterior, porque há uma crise mundial de vocações. E a crise não é só de vocações: a cada ano, no mundo inteiro, 2.500 padres já ordenados abandonam o sacerdócio.

CASTIDADE, SEMINÁRIOS - "Que religião é essa, de padres que não querem a castidade?", pergunta a Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e Propriedade, fundada em São Paulo em 1960 pelo Professor Plínio Correia de Oliveira. Mais de quinhentos padres brasileiros casaram nos últimos anos e tiveram as ordens suspensas. Centenas de padres da Guanabara, do Estado do Rio e de São Paulo pediram a abolição do celibato, apontado como causa da diminuição das vocações.

E já naquele tempo tínhamos a avacalhação (para não dizermos outra coisa) com o santo sacrifício da Missa:

PÃO E VINHO - Um grupo de rapazes e moças se reúne alegremente em torno de uma mesa: enquanto conversam, alguns molham um pedaço de pão num copo de vinho e mastigam o pão molhado, distraidamente. Assim é a Sagrada Comunhão na missa dos universitários, aos sábados, celebrada pelo Padre Antônio Henrique, no auditório da Arquidiocese do Recife. O Concílio, porém, só autorizou, na renovação da liturgia, a substituição do latim pelas línguas nacionais; outras mudanças só são possíveis se forem autorizadas, conforme o caso, pela Santa Sé, pela Conferência dos Bispos ou por um bispo. "Só alguns casos foram deixados à liberdade do padre celebrante", explica Dom Jaime Câmara. E dá um exemplo: "Ficar com as mãos mais estendidas ou menos estendidas e coisas assim". O Padre Antônio Henrique foi autorizado por Dom Helder Câmara a substituir a hóstia tradicional pelo pão comum, mas há um número crescente de padres que introduzem novidades sem pedir autorização ao bispo. Explica o Padre Haasen: "A reforma da liturgia aprovada no Concílio visou a uma participação maior dos fiéis, que não compreendiam o latim. Mas a reforma foi feita por bispos europeus. Na Europa, a esmagadora maioria dos católicos pertence à classe média bem-educada. Assim, para que um católico holandês entenda perfeitamente o sentido da missa, basta que ela seja rezada em holandês. No Brasil, porém, mesmo rezada em português, a missa não é entendida pela grande massa dos fiéis". Por isso, os padres tentam inovações, tocam Bach em missa no Espinheiro, o bairro mais aristocrático do Recife; iê-iê-iê (!) e bossa nova em Copacabana ou "Que Beijinho Doce" (!!) em Volta Redonda, enquanto os fiéis cantam nessas melodias letras especialmente compostas, que não são simples traduções dos salmos de Davi em latim, como os antigos cânticos.

(...)
O católico brasileiro começou a freqüentar a missa não por convicção, porque compreendeu seu sentido e o que ela representa para sua vida. Freqüenta por obrigação, sob a coação do pecado mortal. Uma renovação nesse setor não poderá ser puramente exterior, "fazer a missa mais bonitinha", com música mais moderna e alguma movimentação diferente - melhor embalagem para vender melhor a mercadoria. Em breve enjoará.
(...)
SABÃO E ENCANTO - Para a mesa de Deus, altar da missa na igreja de Ponte dos Carvalhos, na paróquia pernambucana do Cabo, os fiéis trazem pão, vinho, velas, flores, sabão e goma para as toalhas.(!) Sobre a mesa do Padre Geraldo Leite Bastos depositam comida e roupa lavada. Sobre a mesa do povo, dinheiro para quem precisar. Sanfoneiros acompanham a missa. Conta o Padre Bastos: "O Evangelho é explicado por um dos irmãos e debatido com todos da assembléia. No fim da missa, antes da bênção, os irmãos dão notícias de aniversários, falecimentos, visitas". (!!!!!!!)

Há quem veja Ponte de Carvalhos como modelo de comunidade de base, mas muitos fiéis não aceitam as novidades. Um caso extremo: o engenheiro carioca Marco Antônio, antigo monge beneditino. Ele explica por que abandonou o mosteiro: "Não sou contra a ascensão das classes baixas. Sou contra o nivelamento por baixo, que começou com as Revoluções Francesa e Russa e agora atinge até a Igreja. A Igreja sempre chamou para o alto. Seus símbolos e suas cerimônias tinham em si qualquer coisa de divino, de elevado. Tinham o encanto de uma dignidade perdida. Agora a Igreja se despoja de todas essas coisas".

E por aí vai...

E isso há quarenta anos!

Que dirá agora...

A impressão que dá é que a tendência é piorar!

Valei-nos Deus!

Valei-me minha Nossa Senhora!

* * *

Fonte:

http://veja.abril.com.br/arquivo_veja/capa_18091968.shtml

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Os índios e a civilização

Agora virou moda: quando se sentem contrariados, os índios botam pra quebrar, literalmente. Apoiados por diversos setores da sociedade, os grupos indígenas estão se mobilizando, para defender os interesses deles.
Depois do massacre de garimpeiros em Rondônia em 2004, e os ataques dos nativos contra fazendas de arroz em Roraima e da agressão sofrido por um engenheiro da Eletrobrás no Pará, agora é a vez de São Paulo ter um episódio violento, quando alguns funcionários da FUNAI foram feitos reféns.
Depois vem um ou outro fã do iluminista Rousseau defender a tese do “bom selvagem”...
Bom selvagem nada! O índio é tão humano quanto os outros, nas qualidades e nos defeitos! Chega de ver as autoridades (FUNAI, CIMI, Governo Federal, etc.) passarem a mão na cabeça dessa gente! Se cometeu algum crime deve ser punido também!
Índio só é ser humano quando é para receber algum direito? Se porventura ele cometer algum delito não poderá ser punido?
E por falar em populações ameríndias, os inimigos da Igreja (tanto os de fora quanto os de dentro), a acusam de ter auxiliado os conquistadores ibéricos na escravidão e no extermínio dos povos indígenas.

Diz o Prof. Felipe Aquino:

“Muito ao contrário do que dizem as más línguas, não foi um processo violento e destruidor, foi a maior libertação que esses povos nativos, bárbaros e sanguinários poderiam receber. Os reis da Espanha e Portugal eram verdadeiramente católicos e queriam obedecer o Evangelho de Cristo que manda: ‘Ide a todos os povos, pregai o Evangelho a todas as nações, ensinando-as a observar tudo o que eu vos prescrevi’ (cf.Mt 28,20; Mc 16,14). É duro ter que dizer que os reis católicos de então eram mais evangelizadores do que muitos falsos missionários que temos hoje.

‘Lamentavelmente esses fatos são encobertos pela imprensa e por alguns dentro da própria Igreja, que novamente criticaram o Papa Bento XVI por ele ter dito essas palavras:
O anúncio de Jesus e de seu Evangelho não supôs, em nenhum momento, uma alienação das culturas pré-colombianas, nem foi uma imposição de uma cultura estranha’”.

A ex-deputada Sandra Cavalcanti comenta:

“Um grupo de brancos teve a audácia de atravessar os mares e de se instalar por aqui. Teve a audácia de acreditar que irradiava a fé cristã. Teve a audácia de querer ensinar a plantar e a colher. Teve a audácia de ensinar que não se deve fazer churrasco dos seus semelhantes. Teve a audácia de garantir a vida de aleijados e idosos. Teve a audácia de ensinar a contar e a escrever. Teve a audácia de pregar a paz e a bondade. Teve a audácia de evangelizar”.

No livro Casa Grande e Senzala, de Gilberto Freyre, está escrito:

"Ainda assim o Brasil é dos países americanos onde mais se tem salvo da cultura e dos valores nativos. O imperialismo português - o religioso dos padres, o econômico dos colonos - se desde o primeiro contato com a cultura indígena feriu-a de morte, não foi para abatê-la de repente, com a mesma fúria dos ingleses na América do Norte. Deu-lhe tempo de perpetuar-se em várias sobrevivências úteis".

E uma prova de que a cultura dos nativos era valorizada é o trabalho de evangelização feito pelo Pe. José de Anchieta, que estudou tupi e chegou a escrever uma gramática dessa língua. Até autos no idioma dos índios ele escreveu, e os próprios nativos os encenavam, com histórias de santos ou trechos dos evangelhos.
Não foi a Igreja que proibiu o uso das línguas dos índios no Brasil, foi o anticlerical Marquês de Pombal que o fez em 1758.
Um sinal de que nas terras de colonização luso-espanhola os índios não foram “exterminados” é a grande quantidade de ameríndios e mestiços na maioria dos países da América Latina, como Bolívia, Peru, Paraguai (onde o guarani é língua oficial ao lado do castelhano), México, etc.. E a população índia pura tendia a diminuir mesmo, com o alto grau de miscigenação com europeus e africanos.
Agora compare com os países de colonização norte-européia e protestante (ingleses e holandeses): nos EUA a população nativa praticamente desapareceu.
Houve abusos da parte de conquistadores e missionários? Infelizmente sim, e a própria Igreja se manifestou contra isso, com os papas Paulo III e Inocêncio VIII, sem falar em membros do clero.
Direitos todos temos, e se os índios se sentem prejudicados pelas obras do governo, têm o mais sagrado direito de se manifestarem, desde que não exponham a vida de outras pessoas em risco.

Que a Virgem de Guadalupe, Imperatriz das Américas, ilumine a todos deste continente, índios, brancos, negros e tantos outros, para que sempre busquemos a justiça social, o cumprimento da ordem e o bom convívio entre as pessoas.

Com Cristo Rei no comando!

* * *

Fontes:

http://www.estadao.com.br/nacional/not_nac175980,0.htm

http://www.cleofas.com.br/virtual/texto.php?doc=OPINIAO&id=opi0293

http://www.lepanto.com.br/TSC5.html

http://pt.wikipedia.org/wiki/Nheengatu

http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL488653-5598,00.html

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u65757.shtml

segunda-feira, 19 de maio de 2008

“Entre a cruz e a sanfona”

Prefeitura proíbe forró em praça para preservar capela


24.04.2007 - SÃO PAULO - Decisão provoca polêmica que já chegou à Câmara; Praça Padre Aleixo Monteiro Mafra, conhecida como Praça do Forró, tinha shows desde os anos 60.
Entre a cruz e a sanfona. Os moradores de São Miguel Paulista, na zona leste, vivem o dilema de decidir se a mais famosa praça da região é da fé ou da farra. Se o local deve justificar o seu nome oficial, Praça Padre Aleixo Monteiro Mafra, ou abraçar o apelido, Praça do Forró.
No último mês de março, a subprefeitura da região fez sua opção. A praça foi totalmente reformada. O palco que existia por lá, em forma de chapéu de couro, foi demolido - e os shows já estão suspensos. De acordo com o subprefeito Décio José Ventura, “as duas destinações da praça eram incompatíveis”.
A partir de agora, a estrela da praça é a Capela São Miguel Arcanjo, uma construção de 1622, tombada pelo Patrimônio Histórico Nacional. A preservação dessa capela foi a principal justificativa para o fim do forró. “Há alguns anos, um show de grande porte na praça fez com que algumas pessoas subissem no telhado da capela. Um absurdo. Foi o que nos fez pensar em mudar as coisas por lá”.

Mas um hábito não se muda por decreto. Freqüentadores da praça estão divididos quanto à atitude da subprefeitura. “Os shows aqui eram uma tradição. Um jeito de divulgar nossa cultura”, diz Jocemar da Silva, de 43 anos. “Eu prefiro assim. A praça ficou mais gostosa, bonita e segura”, rebateu Claudiomar Lisboa, de 63.
O presidente da Associação Amigos da Praça do Forró, o sanfoneiro Cícero do Norte, de 69 anos, não se agüenta de tanta tristeza. A praça é seu espaço de reunião e música desde 1965. “Quiseram humilhar a gente. Mas eu tenho sangue nordestino. Não desisto. O bairro é nordestino, não foi justo. Foi preconceito da Prefeitura. As pessoas vão continuar chamando esse lugar de Praça do Forró”.
Já o pároco da Catedral de São Miguel, o padre Geraldo Antônio Rodrigues, tenta contemporizar. “Eu não tenho nada contra o forró. O forró é bom. Melhor do que essas músicas de bandido que tem por aí. O problema é que o palco não era só usado para shows. Ele era usado pra tudo. Tinha muito malandro por lá”.
A polêmica sobre o fim da Praça do Forró chegou à Câmara. O vereador João Antônio (PT) diz que a medida foi “autoritária”. “Acabaram com uma tradição sem consultar a população. Deixaram a praça sem identidade.”
O subprefeito Ventura garante que um novo local será destinado ao forró. “Já temos um terreno em vista, às margens da Jacu-Pêssego. É o Parque Primavera, que, embora reconhecido como parque, ainda não funciona como tal. São 110 mil metros quadrados, com espaço para shows e estacionamento.”
O lugar já foi um aterro sanitário. A Cetesb trabalha no local para saber se não há vestígios de contaminação ou gases tóxicos. Enquanto isso, o restauro da Capela São Miguel Arcanjo continua. A previsão é de que ela seja entregue em setembro.
Uma equipe de arqueólogos trabalha na recuperação de instrumentos indígenas encontrados no entorno da capela. Os “amigos do forró” também estão tocando a vida. Em uma provocação velada, abandonaram a praça e foram tocar em um restaurante localizado ao lado de uma Igreja Universal. “Os pastores gostam do forró e tratam a gente muito bem, disse Cícero do Norte.

Fonte: Estadão

[Os destaques em negrito são meus.]

* * *

É, tá certo que não é uma notícia nova, além de eu nem saber como é que está a “praça do Forró” atualmente, já que me mudei de São Miguel faz seis anos, porém o que sei é que a justiça foi feita, porque não se pode ignorar a história do bairro em troca de um “populismo cultural” para ganhar votos.
Uma construção de 1622 não pode ser deixada se deteriorando.
Nessa praça já vi de tudo, desde trombadinha até traveco, sem falar naquelas tias de quarenta e tantos anos que ficam “fazendo ponto” em plena luz do dia.
Apesar de ser um bairro da periferia, lá da zona leste da capital paulista, São Miguel Paulista, a antiga aldeia indígena de Ururaí, tem uma importância enorme na história do município de São Paulo, pois foi a estratégica localização às margens do rio Tietê que ajudou muito no trabalho missionário dos jesuítas e na expansão dos bandeirantes.

“Mas eu tenho sangue nordestino”, reclama o tiozinho que toca sanfona.

Nordestino por nordestino, eu também tenho sangue nordestino, pois sou filho de cearenses, apesar de ser paulista. Isso não significa que vou querer que a degradação de um objeto histórico (a “igreja velha”) aconteça só para que determinado grupo étnico seja bajulado.
Há que se ter o bom senso e a razão. Se derrubaram mesmo aquele palco horroroso, então fizeram o certo, porque aquele troço bem no meio da praça ficava bem fora de contexto.
Agora o detalhe: “(...) foram tocar em um restaurante localizado ao lado de uma Igreja Universal”.
“Suspeitei desde o princípio”! Sempre tem algum caso envolvendo os macedistas, que são mestres em ludibriar os incautos.

“‘Os pastores gostam do forró e tratam a gente muito bem’, disse Cícero do Norte.”.

É claro, para esses lobos travestidos de ovelhas, vale tudo se for preciso ganhar fiéis a qualquer preço, ainda mais se for contra a Igreja Católica. Se fosse a “Praça do Heavy Metal”, os pastores da Universal iriam gostar de metal pesado, só para agradarem as pessoas.
Detalhe: de um lado da praça tem a catedral de São Miguel Arcanjo, sede da diocese, de outro tem um templo da Universal, onde há muitos anos funcionava o antigo Cine Lapenna.
Que coinicidência!
E quanto ao Parque Primavera, tem mais é que transformá-lo em área de lazer e cultura para a população mesmo, já que morei bem na frente dele, e sofri os incômodos do mau cheiro e dos ratos, no tempo em que ele era um lixão.

Fontes de consulta:

http://www.portalanjo.com/portal_artigos/inicio.php?secao=materia&id=1883

http://www2.prefeitura.sp.gov.br/noticias/ars/sao_miguel_paulista/2005/09/0005

http://portal.prefeitura.sp.gov.br/subprefeituras/spmp/dados/historico/0001

http://www.panoramio.com/photo/652666

http://www.miltonjung.globolog.com.br/archive_2007_11_23_25.html

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Os ‘lindos e santos’ absurdos de Monsenhor Jonas

Francamente não sei o que pensar, porém tenho certeza de uma coisa: se fosse até, no máximo, no tempo de Pio XII, o monsenhor Jonas Abib seria punido pela Igreja por causa de certos pontos de vista que ele defende, sem falar nos bordões que ele gosta de usar, como “batismo no Espírito”, “orar em línguas”, “encontro pessoal com Cristo”, e “devemos ter a certeza da nossa salvação”.
Uma afirmação desse sacerdote deixou muitos católicos indignados, num texto publicado em 10 de janeiro deste ano, onde lá pelas tantas Mons. Jonas elogia os pentecostais protestantes:

“O Papa Leão XIII consagrou o século 20 ao Espírito Santo, mas infelizmente, nós, Igreja, não estávamos prontos. Depois na tarde do outro dia, um grupo de evangélicos pentecostais, em sua maioria negros, receberam o Pentecostes, e a partir daí começaram os Cenáculos. Houve falhas, mas os pentecostais são lindos e santos. Isso não só gerou homens santos, mas com eles também retornaram o Pentecostes e os Cenáculos. Essa graça aconteceu, mas quantos preconceitos e quantas lutas – até de nós católicos – os pentecostais passaram.”


Preconceito? Então o reverendíssimo sacerdote se esquece de que nós católicos somos mais vítimas de preconceito da parte dos hereges, quando eles, adeptos da teoria do Sola Fide, já se consideram salvos, porque “aceitaram Jesus”?

Ah tá, deixa ver se eu entendi: o papa consagra o século 20 ao Divino Espírito Santo e quem manifesta os dons são os hereges? E justamente na “primavera” das novidades trazidas pelo Vaticano II que surgiu a dita RCC, numa reunião com protestantes.
Onde está a encíclica Mortalium Animos, de Pio XI, foi jogada no lixo?
Quer dizer que depois do Vaticano II todos os documentos papais anteriores a ele foram invalidados?
Outro absurdo do Mons. Jonas:

O corpo de João XXIII está intacto ainda hoje. Houve uma reportagem que afirmou estar intacto por causa dos produtos colocados nele. Mas o médico, que o embalsamou, diz que era para ele estar se deteriorando, mas que o examinou depois e, de fato, estava intacto. Para nós, este corpo é um sinal. É um sinal para toda a Igreja, pois ele convocou o Concílio Vaticano II justamente para que toda a Igreja retomasse o Pentecostes.

Quer dizer que, com o passar dos séculos, a Igreja foi deixando de se abrir às graças de Pentecostes? Isso não é heresia? A Igreja sempre usou dos dons do Divino Espírito Santo, só que os usou conforme as necessidades do tempo presente.
Essas palavras parecem indicar que Mons. Jonas é um dos muitos cristãos iludidos com a chamada Igreja Primitiva, que seria um oásis de santidade, com cristãos “lindos e santos” vivendo numa espiritualidade quase angelical. Os cristãos, desde o começo, tiveram, têm e terão qualidades e defeitos, como qualquer ser humano.

Quem não tem defeitos é a Igreja, como Corpo Místico de Cristo!

E quanto ao corpo intacto de João XXIII, se só isso fosse sinal de santidade, meu bisavô morto em 1986 deveria ser considerado santo também.
Quando uma tia minha morreu, os familiares foram ajeitar os restos dos mortos no mausoléu da família para enterrá-la, quando se depararam com o corpo do "velho", inteirinho da silva. E isso em 2001, após quinze anos de falecimento! Claro, com tanto remédio tomado, tanta química a que ele foi submetido, além do bom lacramento do caixão, dificilmente entraria em decomposição.

É preciso muita cautela e prudência nessas horas!

Antes de querer o dom de falar em línguas ininteligíveis, Mons. Jonas deveria desejar o dom do discernimento, que às vezes parece lhe fazer falta.
Antes de querer que seus seguidores tenham o dom de curar doenças físicas e espirituais, Mons. Jonas deveria incutir neles o desejo de ter o dom da cura intelectual.
Antes do dom de “repousar no Espírito”, Mons. Jonas deveria desejar o dom de despertar o espírito, acordar na fé, porque com tantos erros ensinados, só acaba gerando mais e mais confusão na cabeça dos cristãos.

Apesar disso tudo, Mons. Jonas é sacerdote ordenado de Cristo, e merece o nosso respeito e as nossas orações, e justamente pela dignidade dele, de ministro ordenado da Igreja, é que escrevo isso.

Eu, pecador que sou, ainda que a santidade da minha vida é algo que só eu posso conquistar, quero muito que os religiosos, principalmente os padres, ensinassem a Verdade a todos nós, sem modismos, sem oba-oba, sem reboladores nem cristotecas e o principal:

SEM PRECISAR EVANGELIZAR IGUAL AOS PROTESTANTES!

* * *

Fonte:

História das Heresias (sécs. I-VII). Roque Frangiotti. Editora Paulus, 1995.

Na Internet:

www.bibliacatolica.com.br/

terça-feira, 13 de maio de 2008

13 de maio, e a Virgem se fez visível

Era um dia normal naquele lugarejo no interior de Portugal. Três crianças faziam normalmente o trabalho pastoril até que, de repente, uma moça jovem na aparência, mas de uma imponência inigualável, lhes aparece.
Durante alguns meses de 1917, essa moça aparece a esses meninos, Lúcia, Francisco e Jacinta, pedindo urgentemente aos homnes que se convertessem, e fizessem penitência, pois o filho dela era muito ofendido com os pecados cometidos pela humanidade.

Há noventa e um anos Nossa Senhora apareceu em Fátima (falando em português!) e o mundo continua ofendendo a Nosso Senhor Jesus Cristo, e não quer mudar de atitude!
Com certeza muitas igrejas, Brasil afora, celebrarão tão importante data, só que infelizmente muitos cristãos batizados que irão às igrejas ficarão emocionados por algum momento e imaginarão aquela doce conversa entre Maria e as crianças. E só.
É isso mesmo. E só.
Bom, no máximo se lembrarão das diversas vezes em que se falou do tão propalado “sim” de Maria.
O “sim” que nos trouxe o Salvador.
O “sim” para os “projetos de Deus nas nossas vidas”.
Depois voltarão à sua vidinha normal.
Perdoe-me a franqueza, mas que sim é esse?
Isso aí é um sim muito açucarado, diria até romântico, como românticas são aquelas procissões de menininhas vestidas de anjo, cantando a oração da Ave Maria.
Como se muitas delas fossem levar adiante essa inocência de vida, quando chegarem à adolescência.
Que vai virar excrescência!
É sempre o tal do “sim” descompromissado e irresponsável, é aquela coisa doce, que só sabe usar do “remédio de misericórdia” do papa João XXIII.
E a penitência? E a conversão? E a oração?
Foram pro espaço!

A menina Jacinta se revoltava com a profunda irreverência daqueles que se portavam na Missa como se estivessem num lugar qualquer, ou com aquelas pessoas, sobretudo as mulheres, que se vestiam despudoradamente ao receber a Comunhão.
A Virgem naquele tempo já alertava sobre as modas indecentes ofensivas a Deus.
E hoje?
Vemos mulheres (e homens) indecentes dentro da igreja, como se estivessem num zonão!
Me desculpe pela expressão!
Indecentes por fora... e por dentro.

O padre não pode falar de conversão e arrependimento dos pecados por mero costume, ele tem que cobrar do povo, tem que ser pai do povo.

Um pai que seja enérgico se necessário, mas afável quando for merecido.
Não pode ser bobo, frouxo, omisso, que fica com medo das pessoas se chatearem e o dízimo não mais pagarem.
Se até o papa Bento XVI se preocupa mais com a qualidade do que com a quantidade!
O dinheiro do dízimo passa, o que importa é salvação das almas dos fiéis.
Que valem mais que dois contos de réis!
Tem que ser duro quando necessário, O próprio Cristo foi enérgico com os cambistas do Templo de Jerusalém!
Mas voltando ao assunto: em 1917 acontecia a feroz Grande Guerra.
E a Virgem alertou aos pequenos de Fátima que, se a humanidade persistisse em ofender a Deus e a Nosso Senhor Jesus Cristo, viria uma outra guerra, ainda pior!
E ela veio em 1939.
Os homens se converteram?
Acho que não.
Chegará um dia em que todos os avisos cessarão.
Aí será tarde demais.
Quem continuar obstinado no erro e no pecado, naquela vidinha dupla de cristão que vai à missa no domingo, e que de segunda a sábado age e vive com um pagão convicto, vai se arrepender.
Muitos chorarão porque não se prepararam para receber o noivo, como aquelas dez virgens imprudentes da parábola (Mateus XXV, 1-13).
Espero que eu, pecador que sou, não faça parte desse “time”.
E todos também.
O recado foi dado. Há noventa e um anos.
E foi a própria Mãe do Salvador que avisou!

“Fazei tudo o que Ele vos disser” (João II, 5).

Ó Virgem de Fátima, que num mundo atormentado pela terrível guerra, fizeste a advertência por meio dos pastorinhos, interceda por todos nós, pecadores para que, quando teu Glorioso Filho voltar a esta terra, nos encontre em prontidão, sem nunca esmorecer por causa do pecado, e nos conduza ao reino Celestial, para vivermos eternamente na contemplação da Sagrada face do Senhor. Amém.

* * *

Fontes:

Bíblia Católica Online

www.galeriacores.no.sapo.pt/pastorinhos.jpg

domingo, 11 de maio de 2008

Catarina e a realidade do inferno

O Inferno é uma realidade. E o próprio Cristo dirá aos que não O seguirem e não colocarem em prática os mandamentos d'Ele: "Apartai-vos de Mim, malditos, para o fogo eterno, que foi preparado para o demônio e para os seus anjos". (Mt. XXV, 41)
De lá ninguém volta. As visões de D. Bosco e dos pastorinhos de Fátima nos falam sobre almas que mais se parecem com brasa incandescente, e que flutuam como fagulhas ao vento, num eterno gemer e ranger de dentes.
Os réprobos odeiam-se entre si, porque no inferno não há mais nenhum sentimento de caridade, amor e compreensão, é um eterno lamentar e amaldiçoar, porque Deus está ausente.
E Deus é eternamente odiado!
É lá, na companhia de Satanás, que o pecador impenitente remoerá, para sempre, aquela oportunidade que teve para se converter.
Repito: do inferno ninguém volta! Às vezes, pela intervenção da Providência Divina, alguma alma do inferno pode se fazer ouvir, para que os que estão no lado de cá possam se arrepender de seus pecados.
Um exemplo disso é um fato ocorrido com São Francisco de Girólamo (1641-1716), jesuíta e pregador italiano. Fazia missão em prisões, galés e até em bordéis. Com seus sermões, conseguiu converter turcos e mouros!
Enquanto fazia seu trabalho missionário em Nápoles, às vezes pregava em frente à casa de uma mulher de má reputação, chamada Catarina. Ela sempre o atrapalhava com gritos e gargalhadas. Mas um dia ela morreu.
Foram contar o ocorrido ao santo, que foi até o local onde o corpo de Catarina estava. Então ele se aproxima do cadáver e pergunta:
"Catarina, onde estás?"
E ela não responde.
E mais uma vez ele pergunta, sem ter resposta.
Na terceira tentativa, com maior autoridade, Francisco pergunta:
"Catarina, onde estás?"
Ao que os olhos da morta se abrem, os lábios dela se movem e se ouve uma voz, como se viesse de um abismo:
"No inferno!"
Vendo o fato, todos os presentes fogem, tomados de pavor.
E isso foi tão sério, que foi uma das razões para a canonização do santo.

E a festa de São Francisco de Girólamo é hoje, 11 de maio.

E neste ano também é Dia de Pentecostes!

Que o Divino Espírito Santo possa sempre nos inspirar bons pensamentos e que Ele nos fortaleça sempre na luta contra o pecado e pela busca de santidade na nossa vida!

Com a intercessão de São Francisco de Girólamo.

* * *

Fontes:
O Pequeno Missionário. Pe. Gulherme Vassen. Ed. Vozes, 1958.

Na Internet:
Bíblia Católica Online
Associação Cultural Montfort
Cadê Meu Santo

sábado, 10 de maio de 2008

Uma grande mentira da seita macedista contra a Igreja Católica

Não é de hoje que os adeptos do protestantismo gostam de atacar a Igreja Católica, por qualquer motivo.
E isso desde que o herege Martinho Lutero, em 1517, resolveu abrir a porteira para “estourar” a boiada protestantosa, o que causou grandes estragos à cristandade ocidental.
E ainda assim o Monsenhor Jonas Abib diz que os ditos 'evangélicos' são "lindos e santos".
Entre os que atacam a Santa Igreja está a "pirotécnica" IURD, 'Igreja' Universal do Reino de 'Deus'.
Seja pela TV Record, pelas emissoras de rádio ou pelos jornalecos e livros que publica, a seita fundada no Rio de Janeiro na década de 70 sempre faz alguma crítica feroz ao catolicismo.
Podemos encontrar sua última “frechada” contra o catolicismo neste endereço na internet: http://www.folhauniversal.com.br/integra.jsp?codcanal=9844&cod=131280&edicao=839

“O voto (...) da CNBB mostra que a Igreja Católica faz campanha contra o estudo com embriões. De acordo com a advogada Renata da Rocha, autora do livro “O direito à vida e a pesquisa científica em células-tronco: limites éticos e jurídicos”, assim como a Igreja, as leis brasileiras também acolhem a teoria de que a vida começa na concepção e, portanto, a liberação do uso de embriões é ilegal.”

Agora eu pergunto: com que base a autora do texto afirma que a Igreja é contra o estudo com embriões? Muito pelo contrário, o catolicismo incentiva e apóia todas as pesquisas que realmente levem à cura das doenças, sem precisar matar um ser humano, principalmente o mais indefeso.
E para fazer valer o ponto de vista que defende, essa denominação pseudocristã expõe a foto de um tetraplégico, numa odiosa e repugnante chantagem emocional, dando a entender que é só o estudo com células-tronco embrionárias ser aprovado que a recuperação da saúde dele será conseguida rapidamente.

É a mentira dita cem vezes que se torna uma verdade, como ensinou o nazista Joseph Goebbels!

As células adultas têm chances maiores de sucesso, ao contrários das embrionárias, que ainda não tiveram êxito.
Temos especialistas idôneos em nosso país, como a Dra. Alice Teixeira Ferreira, que combatem contra a mentira dos defensores do uso das células embrionárias, numa luta feita, muitas vezes, de forma solitária.

É de chamar a atenção o silencioso criminoso da imprensa quando o assunto é o fracasso das células embrionárias!

Até quando a mentira reinará neste país? Até quando a vida será tão atacada dessa forma?

E o pior: até quando esses “lobos travestidos de ovelhas” virão, com a Bíblia na mão, para enganar o povo, ensinando mentiras para proveito próprio?

É como diz o Pe. Divino Lopes, Enquanto existirem IDIOTAS, os protestantes crescerão.”

Veni, Domine!

Fontes:

http://blog.cancaonova.com/felipeaquino/2008/04/25/novos-sucessos-com-celulas-tronco-adultas/

http://www.cleofas.com.br/virtual/texto.php?doc=MORAL&id=mor0144

http://www.filhosdapaixao.org.br/dialogando_703.htm

terça-feira, 6 de maio de 2008

O problema do Bolsa Família

Há algum tempo percebi uma coisa: vi que muitas pessoas praticamente se tornaram inúteis à sociedade construtiva, deixando de trabalhar só porque recebem o dinheiro do Bolsa Família. Coincidentemente, acabei encontrando este texto interessante na Internet:

Você sabe como capturar porcos selvagens?

Havia um professor de química em um grande colégio com alunos de intercâmbio em sua turma. Um dia, enquanto a turma estava no laboratório, o professor notou um jovem do intercâmbio que continuamente coçava as costas e se esticava como se elas doessem.
O professor perguntou ao jovem qual era o problema. O aluno respondeu que tinha uma bala alojada nas costas pois tinha sido alvejado enquanto lutava contra os comunistas de seu país nativo que estavam tentando derrubar seu governo e instalar um novo regime, um 'outro mundo possível'.
No meio da sua história ele olhou para o professor e fez uma estranha pergunta: 'O senhor sabe como se capturam porcos selvagens?'
O professor achou que se tratava de uma piada e esperava uma resposta engraçada. O jovem disse que não era piada.
'Você captura porcos selvagens encontrando um lugar adequado na floresta e colocando algum milho no chão. Os porcos vêm todos os dias comer o milho de gratuito. Quando eles se acostumam a vir todos os dias, você coloca uma cerca mas só em um lado do lugar em que eles se acostumaram a vir. Quando eles se acostumam com a cerca, eles voltam a comer o milho e você coloca um outro lado da cerca. Mais uma vez eles se acostumam e voltam a comer. Você continua desse jeito até colocar os quatro lados da cerca em volta deles com uma porta no último lado. Os porcos que já se acostumaram ao milho fácil e às cercas, começam a vir sozinhos pela entrada. Você então fecha a porteira e captura o grupo todo.'
'Assim, em um segundo, os porcos perdem sua liberdade. Eles ficam correndo e dando voltas dentro da cerca, mas já foram pegos. Logo, voltam a comer o milho fácil e gratuito. Eles ficaram tão acostumados a ele que esqueceram como caçar na floresta por si próprios, e por isso aceitam a servidão.'
O jovem então disse ao professor que era exatamente isso que ele via acontecer neste país. O governo ficava empurrando-os para o comunismo e o socialismo e espalhando o milho gratuito na forma de programas de auxílio de renda, bolsas isso e aquilo, impostos variados, estatutos de 'proteção', cotas para estes e aqueles, subsídio para todo tipo de coisa, pagamentos para não plantar, programas de 'bem-estar social', medicina e medicamentos 'gratuitos', sempre e sempre novas leis, etc, tudo ao custo da perda contínua das liberdades, migalha a migalha.
Devemos sempre lembrar que 'Não existe esse negócio de almoço grátis' e também que 'não é possível alguém prestar um serviço mais barato do que seria... se você mesmo o fizesse'.
Finalmente, se você percebe que toda essa maravilhosa 'ajuda' governamental é um problema que se opõe ao futuro da democracia em nosso país, você vai mandar esta mensagem para seus amigos. Mas se você acha que políticos e ongueiros pedem mais poder para as classes deles tirarem liberdades e dinheiro dos outros para beneficiar *você* ou 'os pobres' então você provavelmente vai deletar este e-mail, mas que Deus o ajude quando trancarem a porteira!

Brasil acima de tudo!"

Texto disponível em: http://www.averdadesufocada.com/index.php?option=com_content&task=view&id=737&Itemid=78

segunda-feira, 5 de maio de 2008

A Crisma, o bispo e os pombos


Ontem aqui na paróquia teve Crisma. E como sempre, a igreja ficou num alvoroço só, também pudera, o reverendíssimo senhor bispo diocesano estava presente! D. Fernando Saburido, OSB.
O nosso pároco, bem atento às necessidades da ocasião, em tudo trabalhou para que nada desse errado na cerimônia.
Como seriam crismadas mais de seiscentas pessoas, na sua maioria jovens, a celebração do sacramento foi dividida em duas missas, uma à tarde e a outra à noite.
A minha turma de crismandos estava presente. Todos na faixa dos quinze anos.
Pois é, sempre aprendi que o sacramento da Crisma é a confirmação da nossa fé e dos votos do Batismo, é a nossa maturidade na fé, e também que ele nos torna “soldados de Cristo”, no dizer do grande papa São Pio X.
Entretanto, devo confessar que me deu uma tristeza muito grande ao ver aqueles jovens e os respectivos padrinhos.
Tristeza porque sei que a maioria deles só estava lá por mera tradição, mero acontecimento social.
Tristeza também porque a maioria deles estará jogando no lixo todas as graças adquiridas ao receber tão grandioso sacramento.
Tristeza maior também ao ver a qualidade de tais padrinhos e madrinhas, que de “pais espirituais” não terão nada, só se for “pais na cachaça” ou outras cositas más.
Menininhas no aflorar da puberdade, com os hormônios à flor da pele, garotões que mais pareciam flibusteiros, “piratas do Caribe” (ou mesmo os piratas que por aqui andavam, há quatrocentos, trezentos anos), com as orelhas orgulhosamente furadas, para mostrar que estão em sintonia com a última moda.
Sem querer ser pessimista, mas já o sendo, creio que se somente 1% daquela rapaziada toda continuar na vida paroquial sendo testemunha de Cristo e da Igreja, estará ótimo!
Para muitos, o sacramento da Crisma é como se fosse uma espécie de “formatura”: depois que recebeu o “diploma”, nunca mais porão os pés na “escola”.
É por isso que minha irmã se lembrou de umas palavras do nosso antigo bispo em São Paulo.
Na minha antiga paróquia, há alguns anos, tínhamos um grande problema: havia pombos sobre o telhado, e eles incomodavam com o barulho e a sujeira. O pároco de lá tentou algumas alternativas e às vezes dava certo, porém eles sempre voltavam.
Foi aí que o então bispo (hoje emérito) da diocese de São Miguel Paulista, D. Fernando Legal, SDB, foi até a paróquia para ministrar a Crisma. Já prevendo que muitos daqueles jovens dali a pouco não entrariam mais numa igreja, ele soltou essa:
“Por que esses pombos não deveriam ser crismados? Pelo menos assim eles nunca mais voltariam pra igreja!”.
O pessoal deu risada é claro, o bispo estava só brincando, porém foi justamente naquela brincadeira que foi dita uma grande verdade: assim como os pombos viviam em cima do telhado da igreja, com seu barulho e sujeira, muitos jovens vivem da mesma maneira, fazendo muito barulho no coração, sem tempo para Deus e seus mandamentos, estando na sujeira do pecado, das drogas e a prostituição.

Juventude essa que é capaz de fazer santos como Luzia (a padroeira daqui), Pancrácio, Domingos Sávio e Maria Goretti se revirarem no túmulo.
E assim caminha a humanidade.
Até quando esta teimosia dos crismados em viver longe de Deus?
Até quando eles viverão como “baratas no esgoto”, como diz o Pe. Divino Lopes, de Goiás?
Até quando viverão como se fossem imortais, vivendo la vida loca, sem responsabilidade, chegando até à morte?

Valei-nos Deus!

Valha-nos todos os santos!

São Pio X, rogai por nós!

Que o Senhor tenha piedade de todos nós, principalmente dos mais jovens, essa geração frouxa e viciada, que não move nem um dedo para ajudar os pais em casa, mas que lhe passa muitas descomposturas!

*O bispo da foto é D. Fernando Legal, SDB, bispo emérito de São Miguel Paulista, São Paulo - SP.