Em 1925 o papa Pio XI, através da encíclica Quas Primas, tratou da Realeza de Nosso Senhor, instituindo a Festa de Cristo Rei.
“Tem sido um costume geral e antigo chamar Jesus Cristo de Rei (...) por causa do supremo grau de excelência que possui (...). Assim, se diz que reina nas inteligências dos homens, nem tanto pelo sublime e altíssimo grau de sua ciência quanto porque Ele é a Verdade, e porque os homens necessitam beber d’Ele e receber, obedientes, a verdade. Se diz também que reina na vontade humana, não só porque n’Ele ela está inteira e perfeitamente submetida à santa vontade divina, mas também porque com suas moções e inspirações influem em nossa livre vontade e a inspira em nobilíssimos propósitos. Finalmente, se diz com verdade que Cristo reina nos corações dos homens porque, com sua elevadíssima caridade e com sua mansidão e benignidade, se faz amar pelas almas de maneira que jamais ninguém — entre todos os nascidos — tem sido nem será nunca tão amado como Cristo Jesus. Mais, entrando agora de cheio no assunto, é evidente que também em sentido próprio e estrito pertence a Jesus Cristo, como homem, o título e a potestade de Rei; pois só enquanto homem se diz d’Ele que recebeu do Pai a potestade, a honra e o reino; porque como Verbo de Deus, cuja substância é idêntica à do Pai, não pode deixar de ter em comum com ele o que é próprio da divindade e, portanto, possuir também como o Pai o mesmo império supremo e absolutíssimo sobre todas as criaturas.” - Encíclica Quas Primas, de 11 de dezembro de 1925.
Ora, sendo Cristo o possuidor de toda potestade como Deus e homem, Ele deve ser sempre o destaque principal na vida dos cristãos, em todos os âmbitos.
Nas igrejas mais antigas podemos ver a importância disso, como nos altares bem visíveis, onde o sacerdote consagrava o Pão e o Vinho dignamente. Se algum fiel quisesse visitar o Senhor no sacrário, bastava entrar na igreja que lá estava Cristo Eucarístico num tabernáculo bem visível, para enchê-lo de bênçãos e graças: estava lá, singelo e humilde, porém majestoso e imponente, esperando que alguma de suas ovelhas O procurasse, buscando o consolo e auxílio que só d’Ele vêm.
Se Cristo é Rei, porque de uns anos para cá os sacrários têm sido colocados em capelas escondidas, apertadas, fora da vista das pessoas?
Não me conformo com isso! É inaceitável que os sacerdotes atuais tirem Jesus Cristo do trono, que é o sacrário, para escondê-Lo em um canto qualquer da igreja!
Reverendíssimos senhores sacerdotes, coloquem Cristo no lugar que Lhe é devido! Coloquem-No no centro da igreja, próximo do altar!
Cristo é Rei! Até o pagão Pôncio Pilatos reconheceu isso!
Não é a imagem do santo padroeiro que deve ser destacada, é Cristo Eucarístico presente, para dar consolo e alívio a nós, pecadores.
Quero encerrar com outro trecho da Quas Primas:
“Faça o Senhor, veneráveis irmãos, que todos quantos se encontram fora de seu reino desejem e recebam o suave jugo de Cristo; que todos quantos por sua misericórdia somos já seus súditos e filhos levemos este jugo, não de má vontade, e sim com gosto, amor e santidade, e que nossa vida, conformada sempre às leis do reino divino, seja rica em formosos e abundantes frutos; para que, sendo considerados por Cristo como servos bons e fiéis, cheguemos a ser com Ele participantes do reino celestial, de sua eterna felicidade e glória”.
“Tem sido um costume geral e antigo chamar Jesus Cristo de Rei (...) por causa do supremo grau de excelência que possui (...). Assim, se diz que reina nas inteligências dos homens, nem tanto pelo sublime e altíssimo grau de sua ciência quanto porque Ele é a Verdade, e porque os homens necessitam beber d’Ele e receber, obedientes, a verdade. Se diz também que reina na vontade humana, não só porque n’Ele ela está inteira e perfeitamente submetida à santa vontade divina, mas também porque com suas moções e inspirações influem em nossa livre vontade e a inspira em nobilíssimos propósitos. Finalmente, se diz com verdade que Cristo reina nos corações dos homens porque, com sua elevadíssima caridade e com sua mansidão e benignidade, se faz amar pelas almas de maneira que jamais ninguém — entre todos os nascidos — tem sido nem será nunca tão amado como Cristo Jesus. Mais, entrando agora de cheio no assunto, é evidente que também em sentido próprio e estrito pertence a Jesus Cristo, como homem, o título e a potestade de Rei; pois só enquanto homem se diz d’Ele que recebeu do Pai a potestade, a honra e o reino; porque como Verbo de Deus, cuja substância é idêntica à do Pai, não pode deixar de ter em comum com ele o que é próprio da divindade e, portanto, possuir também como o Pai o mesmo império supremo e absolutíssimo sobre todas as criaturas.”
Ora, sendo Cristo o possuidor de toda potestade como Deus e homem, Ele deve ser sempre o destaque principal na vida dos cristãos, em todos os âmbitos.
Nas igrejas mais antigas podemos ver a importância disso, como nos altares bem visíveis, onde o sacerdote consagrava o Pão e o Vinho dignamente. Se algum fiel quisesse visitar o Senhor no sacrário, bastava entrar na igreja que lá estava Cristo Eucarístico num tabernáculo bem visível, para enchê-lo de bênçãos e graças: estava lá, singelo e humilde, porém majestoso e imponente, esperando que alguma de suas ovelhas O procurasse, buscando o consolo e auxílio que só d’Ele vêm.
Se Cristo é Rei, porque de uns anos para cá os sacrários têm sido colocados em capelas escondidas, apertadas, fora da vista das pessoas?
Não me conformo com isso! É inaceitável que os sacerdotes atuais tirem Jesus Cristo do trono, que é o sacrário, para escondê-Lo em um canto qualquer da igreja!
Cristo é Rei! Até o pagão Pôncio Pilatos reconheceu isso!
Não é a imagem do santo padroeiro que deve ser destacada, é Cristo Eucarístico presente, para dar consolo e alívio a nós, pecadores.
Quero encerrar com outro trecho da Quas Primas:
“Faça o Senhor, veneráveis irmãos, que todos quantos se encontram fora de seu reino desejem e recebam o suave jugo de Cristo; que todos quantos por sua misericórdia somos já seus súditos e filhos levemos este jugo, não de má vontade, e sim com gosto, amor e santidade, e que nossa vida, conformada sempre às leis do reino divino, seja rica em formosos e abundantes frutos; para que, sendo considerados por Cristo como servos bons e fiéis, cheguemos a ser com Ele participantes do reino celestial, de sua eterna felicidade e glória”.
Será que um texto papal de mais de oitenta anos perdeu a validade?!
* imagem de Cristo Rei pintada pelo pintor flamengo Jan van Eyck (c. 1390-1441)
Um comentário:
Não me conformo com isso! É inaceitável que os sacerdotes atuais tirem Jesus Cristo do trono, que é o sacrário, para escondê-Lo em um canto qualquer da igreja!
Reverendíssimos senhores sacerdotes, coloquem Cristo no lugar que Lhe é devido! Coloquem-No no centro da igreja, próximo do altar!
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