Uma grupo de puritanos sai da Inglaterra e vai para a América do Norte, encontra-se com os nativos peles-vermelhas e diz ter sido enviado por Deus para civilizar o Novo Mundo.
Os anos se passam e os descendentes desses puritanos, seguindo a doutrina do Destino Manifesto, põem-se a marchar para o Oeste e, além de invadir e anexar metade do território mexicano, entram em conflito com os índios selvagens, que moram em terras cheias de riquezas naturais. A população nativa é praticamente dizimada, para dar lugar ao povo “escolhido por Deus”, a dita “raça superior” (que tem olhos azuis e cabelo louro, é claro), e que além de guerrear contra os índios, escraviza os negros.
No outro lado do Atlântico, no sul da África, um punhado de gente loura, olhos azuis e sangue holandês, começa uma grande jornada rumo ao interior do continente, tomando posse das terras dos selvagens africanos em nome de Deus, que havia escolhido esse pessoal alourado para civilizar a África, de espingarda nas mãos.
O tempo passou e, numa certa republiqueta ao sul do Novo Mundo, alguns indivíduos surgem dizendo-se servos do Senhor e passam a ostentar riquezas e curas físicas, pregando a chamada Teologia da Prosperidade, que considera doença, humildade e pobreza como coisas de gente fracassada e endemoninhada.
E depois esse povinho vem criticar a Igreja Católica quando ela afirma que fora dela não há salvação?
Um comentário:
gente louca!
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