sexta-feira, 23 de julho de 2010

Bispo de Guarulhos não recomenda voto à Sra. Dilma

Notícia do jornal Folha de São Paulo:
“Recomendamos a todos verdadeiros católicos a que não deem seu voto à senhora Dilma Rousseff e demais candidatos que aprovam tais liberações, independentemente do partido a quem pertençam”.
(D. Luiz Gonzaga Bergonzini, bispo de Guarulhos-SP)

Bom, parece que nem só de bispos vermelhos amiguinhos dos petralhas vive o clero brasileiro.
Quanto à musa do mollusco, parece que há um desencontro sobre a opinião da mesma a respeito do aborto:

“Dilma, que se diz recém-convertida à Renovação Carismática Católica [parece que a Canção Nova fez 'milagre', hein!], modificou seu discurso sobre o aborto nos últimos três anos. Em outubro de 2007, durante sabatina promovida pela Folha, ela se mostrou favorável à descriminalização.
Acho que tem de haver a descriminalização do aborto. No Brasil, é um absurdo que não haja, até porque nós sabemos em que condições as mulheres recorrem ao aborto’, disse à ocasião.
Em suas últimas manifestações públicas sobre o tema, a petista mudou de postura. ‘Eu sou a favor de manter a legislação’, afirmou no Programa ‘Roda Viva’, da TV Cultura, veiculado no último 28 de junho.”

Voltando ao tema desta postagem, nunca é demais obedecer as recomendações de um sucessor dos Apóstolos, quando ele não ensina besteiras. O ruim disso é que não há nenhuma opção com que se possa confiar e votar.
Outra coisa ruim dessa história é a sacanagem que a CNB do B fez com D. Bergonzini, ao apagar o texto que ele havia publicado na página da referida organização subversiva.
Pelo menos uma coisa boa aconteceu: o tiro saiu pela culatra, e ficou feio demais para a CNBB (Comunistas No Bispado Brasileiro) por ela ter apagado o texto de D. Luiz Bergonzini.

Um comentário:

Leandro disse...

Interessante também o comentário dele sobre o poder da CNBB à Folha:

"A CNBB não tem autoridade nenhuma sobre os bispos. Eu segui a voz da minha consciência. Sou cristão de verdade e defendo o mandamento “não matarás”. Não tem esse negócio de “meio termo”."

Isso vai calar diversos CNBBistas de plantão.