Para tudo nestepaiz em que vivemos se precisa de dinheiro: saúde, educação, moradia, transporte decente, até mesmo coisas indispensáveis para a sociedade brasuca, como Copa do Mundo e Olimpíada.
Mas...
Quando os aposentados querem aumento, o Governo logo diz que não tem dinheiro, pois o reajuste das aposentadorias causará um rombo na Previdência.
Quando os professores querem aumento, o Governo diz que não tem dinheiro.
Quando os pacientes querem hospitais decentes, o Governo logo diz que não tem mais dinheiro porque o Congresso acabou com a tal de CPMF.
Quando o povo morre afogado nas enchentes em Santa Catarina, Pernambuco e Alagoas, ou fica boiando às margens do Rio Tietê, o Governo ainda vai ver se será possível transferir algum fundo de emergência em prol dos desabrigados.
Agora, o mais irônico disso tudo é que para os de fora o Governo sempre tem dinheiro.
Eis o trecho de uma reportagem da Folha de São Paulo:
BRASIL DOADOR
Na semana passada, a revista britânica "The Economist" publicou reportagem afirmando que o Brasil já se tornou um dos maiores doadores internacionais para áreas de risco ou financiamento de projetos.
Na semana passada, a revista britânica "The Economist" publicou reportagem afirmando que o Brasil já se tornou um dos maiores doadores internacionais para áreas de risco ou financiamento de projetos.
A reportagem indica que o orçamento oficial da Agência Brasileira de Cooperação (ABC) é de R$ 52 milhões, mas um levantamento feito pelo Instituto de Desenvolvimento Internacional do Reino Unido e o Centro de Pesquisa em Desenvolvimento Internacional do Canadá mostra que no total uma série de agências do governo brasileiro gastam ao menos 15 vezes mais do que isso em seus próprios programas de assistência.
A revista britânica apontou que Brasília contribui com cerca de R$ 35 a R$ 44 milhões por ano com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), mas de acordo com o chefe do programa da ONU no país o valor real seria de R$ 177 milhões.
Outras iniciativas brasileiras incluem: R$ 531 milhões ao Programa Mundial de Alimentos da ONU, R$ 619 milhões à reconstrução do Haiti; pequenas ações em Gaza, e cerca de R$ 5,8 bilhões em empréstimos comerciais que empresas brasileiras privadas concederam a países pobres desde 2008 por meio do BNDES.
Somando-se todas as frentes, o montante de ajuda internacional que o Brasil fornece a outros países chega a cerca de R$ 7 bilhões por ano -- menos do que a China, mas similar ao que tradicionais "generosos" doadores como o Canadá e a Suécia concedem a outras nações. E ao contrário dos ocidentais, o montante brasileiro triplicou desde 2008.
Texto disponível em:
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/769967-governo-brasileiro-repassara-r-25-milhoes-para-reconstrucao-de-gaza.shtml
A revista britânica apontou que Brasília contribui com cerca de R$ 35 a R$ 44 milhões por ano com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), mas de acordo com o chefe do programa da ONU no país o valor real seria de R$ 177 milhões.
Outras iniciativas brasileiras incluem: R$ 531 milhões ao Programa Mundial de Alimentos da ONU, R$ 619 milhões à reconstrução do Haiti; pequenas ações em Gaza, e cerca de R$ 5,8 bilhões em empréstimos comerciais que empresas brasileiras privadas concederam a países pobres desde 2008 por meio do BNDES.
Somando-se todas as frentes, o montante de ajuda internacional que o Brasil fornece a outros países chega a cerca de R$ 7 bilhões por ano -- menos do que a China, mas similar ao que tradicionais "generosos" doadores como o Canadá e a Suécia concedem a outras nações. E ao contrário dos ocidentais, o montante brasileiro triplicou desde 2008.
Texto disponível em:
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/769967-governo-brasileiro-repassara-r-25-milhoes-para-reconstrucao-de-gaza.shtml
Nenhum comentário:
Postar um comentário