Estamos em 2008. Começo do século 21. Novo Milênio. Terceiro Milênio. Isso me fez lembrar uma musiquinha que na paróquia São Pedro Apóstolo, na Pedro Nunes, cantavam, há uns dez anos atrás:
Eu vos anuncio, grande alegria
o Salvador nasceu
Glória a Deus que a tal ponto nos amou
terceiro milênio chegou...
Parece que muita gente esperava a dita "Civilização do Amor". Espera aí, outra musiquinha na mente:
Ô
ô ô ô ô
ô ô ô ô
Civilização do Amor...
Engraçado, no fim do século passado muitas pessoas, João Paulo II inclusive, achavam (ou deviam achar) que com o advento do 3º milênio da Era Cristã, o mundo passaria por uma transformação, uma nova fase, onde a ética, a fraternidade e a igualdade reinariam. Quando 2000 chegar...
E 2000 chegou. E passou. E nada de "Civilização do Amor". Até porque o século 21 começou mesmo em 1º de janeiro de 2001.
Estamos na "Grande Civilização Relativa e Liberal", onde vale tudo... Ôpa, outra musiquinha:
Vale, vale tudo
Vale, vale tudo
Vale o que vier, vale o que quiser
Só não vale dançar homem com homem
Nem, mulher com mulher, o resto vale
Quer dizer, em 1978, quando essa música do Tim Maia foi lançada, até que não podia dançar homem com homem e mulher com mulher.
Agora no Novo Milênio não só pode dançar, como também fazer muitas coisas mais, até mesmo escrachar com a família em passeatas de orgulho "GLS", "GLBT" ou "GLBTT", sei lá, é uma frescura muito grande, a cada temporada vão aumentando as letras das siglas!
E em relação ao início da vida? Antigamente diziam que ela começava no ato da fecundação.
Agora no Novo Milênio isso não vale, é só depois de não sei quantos dias, até o embrião se fixar na parede uterina.
No Novo Milênio, ovo de tartaruga vale muito mais do que um mero aglomerado de células humanas, afinal "é só um embrião descartável".
Como descartável é o ser humano, no Novo Milênio.
Esperava-se que, com o advento do Novo Milênio, todas as religiões viveriam na santa paz de Deus ("não importa qual 'Deus' que seja, desde que você se sinta bem") e dialogariam, em busca do bem comum.
Até o papa João Paulo II devia crer que estava perto essa realidade, pois chegou a beijar o infiel Alcorão, recebeu a imposição das mãos de um pagão hindu, pediu perdão por "erros" cometidos pela Igreja através dos tempos, denunciou as Cruzadas, a Inquisição. Lembrem-se do encontro inter-religioso de Assis em 1986.
E agora em 2008?
O Islã está a cada dia mais furibundo, caça e extermina comunidades cristãs na África e na Ásia; muitos judeus donos da mídia internacional denigrem a imagem da Santa Igreja e seu papa "que foi nazista"; na Índia são os pagãos que caçam nossos irmãos e os protestantes heréticos e eternamente divididos, que só se unem quando o assunto é atacar o "papismo"...
Diálogo? Ecumenismo? Para quê?
Para que nós, católicos apostólicos romanos, sejamos sempre perseguidos, caçados, ridicularizados?
Tempos estranhos, realmente muito estranhos, quanto mais se fala de paz, temos violência, quanto mais se fala de justiça, temos impunidade, quanto mais se fala de diálogo ecumênico, mais sofremos perseguição.
Agora, no Novo Milênio.
Milênio maldito!
Kyrie Eleison!
Christe Eleison!
Eu vos anuncio, grande alegria
o Salvador nasceu
Glória a Deus que a tal ponto nos amou
terceiro milênio chegou...
Parece que muita gente esperava a dita "Civilização do Amor". Espera aí, outra musiquinha na mente:
Ô
ô ô ô ô
ô ô ô ô
Civilização do Amor...
Engraçado, no fim do século passado muitas pessoas, João Paulo II inclusive, achavam (ou deviam achar) que com o advento do 3º milênio da Era Cristã, o mundo passaria por uma transformação, uma nova fase, onde a ética, a fraternidade e a igualdade reinariam. Quando 2000 chegar...
E 2000 chegou. E passou. E nada de "Civilização do Amor". Até porque o século 21 começou mesmo em 1º de janeiro de 2001.
Estamos na "Grande Civilização Relativa e Liberal", onde vale tudo... Ôpa, outra musiquinha:
Vale, vale tudo
Vale, vale tudo
Vale o que vier, vale o que quiser
Só não vale dançar homem com homem
Nem, mulher com mulher, o resto vale
Quer dizer, em 1978, quando essa música do Tim Maia foi lançada, até que não podia dançar homem com homem e mulher com mulher.
Agora no Novo Milênio não só pode dançar, como também fazer muitas coisas mais, até mesmo escrachar com a família em passeatas de orgulho "GLS", "GLBT" ou "GLBTT", sei lá, é uma frescura muito grande, a cada temporada vão aumentando as letras das siglas!
E em relação ao início da vida? Antigamente diziam que ela começava no ato da fecundação.
Agora no Novo Milênio isso não vale, é só depois de não sei quantos dias, até o embrião se fixar na parede uterina.
No Novo Milênio, ovo de tartaruga vale muito mais do que um mero aglomerado de células humanas, afinal "é só um embrião descartável".
Como descartável é o ser humano, no Novo Milênio.
Esperava-se que, com o advento do Novo Milênio, todas as religiões viveriam na santa paz de Deus ("não importa qual 'Deus' que seja, desde que você se sinta bem") e dialogariam, em busca do bem comum.
Até o papa João Paulo II devia crer que estava perto essa realidade, pois chegou a beijar o infiel Alcorão, recebeu a imposição das mãos de um pagão hindu, pediu perdão por "erros" cometidos pela Igreja através dos tempos, denunciou as Cruzadas, a Inquisição. Lembrem-se do encontro inter-religioso de Assis em 1986.
E agora em 2008?
O Islã está a cada dia mais furibundo, caça e extermina comunidades cristãs na África e na Ásia; muitos judeus donos da mídia internacional denigrem a imagem da Santa Igreja e seu papa "que foi nazista"; na Índia são os pagãos que caçam nossos irmãos e os protestantes heréticos e eternamente divididos, que só se unem quando o assunto é atacar o "papismo"...
Diálogo? Ecumenismo? Para quê?
Para que nós, católicos apostólicos romanos, sejamos sempre perseguidos, caçados, ridicularizados?
Tempos estranhos, realmente muito estranhos, quanto mais se fala de paz, temos violência, quanto mais se fala de justiça, temos impunidade, quanto mais se fala de diálogo ecumênico, mais sofremos perseguição.
Agora, no Novo Milênio.
Milênio maldito!
Kyrie Eleison!
Christe Eleison!
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