terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Será que o papa precisa desenhar?

Será que o papa tem de desenhar para que esse povo entenda? Muitos sabem dos grandes males que a Teologia da Libertação causou à Igreja, principalmente nas décadas de 1970 e 1980. É da sabedoria de todos que a pregação maior da TL é a libertação política, a reforma agrária e o ecologismo mais radical.
Na diocese de São Miguel Paulista, na zona leste da capital paulista, existe a igreja de São Francisco de Assis. A dita pastoral da Comunicação, que faz parte dessa paróquia, publica regularmente o jornal Voz da Comunidade, sendo que esse tem até página na internet. Não é necessário nem perguntar qual é o conteúdo do dito cujo, não é mesmo? A frase exibida abaixo do título do jornal é bastante sugestiva:

“Em defesa do planeta terra, pelo fim das desigualdades sociais e por uma sociedade mais justa e fraterna”.

Mais TL que isso, impossível, mas poderiam os membros do jornal ignorar que esse discurso igualitarista já matou milhões de pessoas desde 1789?
Quantos pais de família e tantos outros inocentes que foram mortos pelos terroristas a serviço de Moscou durante o regime militar (1964-1985)?
Quantos cristãos que são torturados e mortos pelo dragão vermelho do comunismo na China até hoje?
Quantos sacerdotes, bispos e leigos que derramaram o sangue por Cristo e a Igreja durante a Guerra Civil Espanhola (1936-1939)?
Quantos cristãos que são perseguidos pelo regime comunista do Vietnã? Logo lá onde a política é pelo fim das desigualdades sociais?
Quantos católicos que foram mortos no México na década de 1920, por uma sociedade mais fraterna? Alguma vez os católicos libertários do jornal ouviram falar do bem-aventurado Anacleto González Flores?
E isso porque não citamos Cuba, o Eldorado Vermelho da América Latina...
Quanto a essa conversinha mole de libertação política, o papa Bento XVI é muito claro na carta encíclica Spe Salvi (2007):

“O cristianismo não tinha trazido uma mensagem sócio-revolucionária semelhante à de Espártaco que tinha fracassado após lutas cruentas. Jesus não era Espártaco, não era um guerreiro em luta por uma libertação política, como Barrabás ou Bar Kochba. Aquilo que Jesus – Ele mesmo morto na cruz – tinha trazido era algo de totalmente distinto: o encontro com o Senhor de todos os senhores, o encontro com o Deus vivo e, deste modo, o encontro com uma esperança que era mais forte do que os sofrimentos da escravatura e, por isso mesmo, transformava a partir de dentro a vida e o mundo.”

É mesmo neessário que o papa desenhe para que esse povo entenda?

2 comentários:

Theophilus disse...

Por coincidência estava vendo ontem à noite um filme excelente (com legendas em português) sobre os crimes do Socialismo que recomendo a todos os leitores do blog. Pode ser acessado em: http://la3.blogspot.com/2009/01/soviet-story.html#links e entre as barbaridades que lá se encontram (e eu não sabia) está a determinação dos comunistas de eliminar 10% da população logo depois que tomam o poder e principalmente a classe intelectual (políticos, médicos, juristas, artistas etc) para apressar o surgimento do "novo homem". Comprova também o racismo e eugenismo dos intelectuais comunistas (Engels, Shaw) e prova de uma vez por todas que o nazismo foi um tipo de socialismo (nacionalista, ao invés do internacionalista dos russos).

Evandro Monteiro disse...

Pois é, Theophilus, só não vê mesmo quem quer!
Ainda veremos a derrota definitiva da TL na Santa Igreja!