Só numa página da internet é possível encontrar palavras duras contra D. Aldo Pagotto (arcebispo da Paraíba), D. José Cardoso Sobrinho (arcebispo de Olinda e Recife), sem deixar escapar D. Williamson. Nem mesmo o papa Bento XVI escapou das pedras libertárias dos teólogos do cristianismo “pobre”.
Eis alguns trechos das palavras “afáveis”, “pluralistas” e “tolerantes”:
Texto n.º 1: Quanto à polêmica das excomunhões com D. José: “(...) A impressão que fica é de que se trata de um pronunciamento muito mais na linha do legalismo rígido dos fariseus do que da misericórdia de Jesus. (...) E isso foi feito pelo sucessor de D. Hélder Câmara (...)! Aliás, o bispo Cardoso Sobrinho, pelos anos afora, tentou apagar sem sucesso os sinais irradiantes e proféticos de seu grande predecessor. (...) D. Cardoso Sobrinho, já passando da idade da aposentadoria, se coloca do lado oposto daquele que sempre deve ter sido uma sombra ameaçadora para ele. Será que isso vai provocar sua saída sempre adiada do Recife, ou contará pontos a seu favor em certos círculos?
(...) Um sacerdote conservador, indicado para bispo na Áustria, tinha feito, previamente, uma declaração considerando o furacão Katrina como um castigo de Deus diante das muitas clínicas de aborto de Nova Orleans. Sabendo disso, surgiram rapidamente, no meio eclesial austríaco, abaixo-assinados e declarações contra a nomeação. Roma teve de voltar atrás e anulou o ato. Ali pesou a opinião pública. Atitudes como esta do bispo de Recife, ou do bispo tradicionalista que negou o holocausto (...) poderiam apressar, quem sabe, mudanças nos comportamentos pastorais e levar a revisões futuras na doutrina moral e nas atuais prescrições. Do contrário a Igreja, na contramão, vai perdendo o pé no diálogo com o mundo e se isola tragicamente de uma consciência histórica contemporânea.”
Eis alguns trechos das palavras “afáveis”, “pluralistas” e “tolerantes”:
Texto n.º 1: Quanto à polêmica das excomunhões com D. José: “(...) A impressão que fica é de que se trata de um pronunciamento muito mais na linha do legalismo rígido dos fariseus do que da misericórdia de Jesus. (...) E isso foi feito pelo sucessor de D. Hélder Câmara (...)! Aliás, o bispo Cardoso Sobrinho, pelos anos afora, tentou apagar sem sucesso os sinais irradiantes e proféticos de seu grande predecessor. (...) D. Cardoso Sobrinho, já passando da idade da aposentadoria, se coloca do lado oposto daquele que sempre deve ter sido uma sombra ameaçadora para ele. Será que isso vai provocar sua saída sempre adiada do Recife, ou contará pontos a seu favor em certos círculos?
(...) Um sacerdote conservador, indicado para bispo na Áustria, tinha feito, previamente, uma declaração considerando o furacão Katrina como um castigo de Deus diante das muitas clínicas de aborto de Nova Orleans. Sabendo disso, surgiram rapidamente, no meio eclesial austríaco, abaixo-assinados e declarações contra a nomeação. Roma teve de voltar atrás e anulou o ato. Ali pesou a opinião pública. Atitudes como esta do bispo de Recife, ou do bispo tradicionalista que negou o holocausto (...) poderiam apressar, quem sabe, mudanças nos comportamentos pastorais e levar a revisões futuras na doutrina moral e nas atuais prescrições. Do contrário a Igreja, na contramão, vai perdendo o pé no diálogo com o mundo e se isola tragicamente de uma consciência histórica contemporânea.”
Mais coisas escritas podem ser vistas no mesmo sítio:
Texto n.º 2: Padre excomunga o capitalismo: “Excomungamos o sistema capitalista de produção e sua filosofia liberal que, ao longo da história, se nutre da exploração dos recursos naturais, do trabalho humano e do patrimônio cultural dos povos...”
Texto n.º 3: Famosa teóloga pró-aborto chama o papa de “cismático”: “Os bispos tanto a nível nacional quanto internacional e aqui incluo também o Papa, como bispo de Roma, tornaram-se cismáticos (sic!) em relação à comunidade de cristãos católicos.”
A mesma autora encerra o texto de forma romântica: “Estamos aqui para viver a misericórdia entre nós. E todos nós necessitamos dessa misericórdia, único sentimento que nos permite não ignorar a dor alheia e nos ajudarmos a carregar os pesados fardos uns dos outros”. Eis uma grande ironia, os gêmeos não puderam gozar dessa misericórdia...
Texto n.º 4: “Monge beneditino” solta o verbo contra D. José e D. Aldo: “Na contramão deste espírito (o “remédio da misericórdia” do Vaticano II), o povo brasileiro é surpreendido por duas notícias diferentes: Dom José Cardoso, arcebispo de Olinda e Recife, excomungou publicamente médicos/as, enfermeiros/as e até a mãe da criança que, grávida aos nove anos de idade e de gêmeos, foi submetida a um aborto cirúrgico clinicamente recomendado e de urgência. Segundo o médico, morreriam, ela e as crianças, se não fizessem a operação. Como o arcebispo condenou os médicos e não deu uma palavra sobre o padrasto que a estuprou, os jornalistas o questionaram. Ele respondeu: "O estupro é menos grave do que o crime do aborto".
Nos mesmos dias, em João Pessoa, o arcebispo Dom Aldo Pagotto suspendeu da ordem sacerdotal o padre Luiz Couto, deputado federal dos mais votados no Estado, porque este declarou em uma entrevista a uma revista ser favorável ao uso da camisinha e à liberdade dos padres casarem (celibato livre e facultativo)”. Já notaram uma coisa? “Médicos/as, enfermeiros/as”? Vejam que para o irmão Marcelo, até a língua portuguesa é machista, porque nela não existe o gênero neutro, daí ele querer adicionar os artigos femininos no final das palavras.
Texto n.º 5: Padre “desaprova” D. José: “Diante das polêmicas desses dias sobre o aborto realizado para a vida da criança estuprada de Recife (...) (A vida é pretexto para o aborto, mas no caso em questão é um débito: ao invés de salvarem 3 vidas, perdem-se 2 para “preservar” 1). Não entendo, ao contrário desaprovo a intervenção do bispo de Recife que excomungou os médicos autores do aborto em questão. (...) (É, realmente o padre não deve entender nada de regras e condutas de uma instituição, no caso, a Igreja Católica; e desde quando um bispo precisa da aprovação de um padre qualquer?). Quanto mais a igreja nas bases expressar sua visão complementar e não silenciar o dissenso, tanto mais contribuiremos à construção de uma comunidade de fé plural”.
Portanto, todos esses pregadores da liberdade toleram todos os abusos, todos os desvios, todas as invasões da terra alheia, todos os assassinatos de trabalhadores honestos que não se aliam à bandalha campesina, sem falar naqueles religiosos que infestam a pregação do Evangelho com o marxismo ateu. Mas tolerar um pastor (no caso, D. José) que se levante a favor da vida em nome da Igreja, aí a tolerância acaba! Ele é o vilão da história, é D. José, o Malvado: obscurantista, retrógrado, não quis se abrir à “primavera da Igreja” pregada pelo papa Roncalli!
Que bispim mais rúim, sô!
Vai entender essa “misericórdia” da TL (tomba-lata)...
Vai entender essa “misericórdia” da TL (tomba-lata)...
Um comentário:
"Que fazer ?
Lutar. Combater. Clamar. Guerrear.
Roguemos pois a Deus, com todas as forças; desfaçamo-nos em lágrimas de rogo e gritemos a súplica que nos estala o coração: enviai-nos Senhor, ainda neste século, um reforço de grandes santos, de grandes soldados que queiram dar a vida, no sangue ou na mortificação de cada dia, pela honra e glória de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Compadecei-vos, Senhor de nossa extrema miséria, e sacudi os homens para que eles saibam quem é o Senhor!"
Gustavo Corção: “O Século do Nada”
Postar um comentário