“Trouxeram-lhe também criancinhas, para que ele as tocasse. Vendo isto, os discípulos as repreendiam.
Jesus, porém, chamou-as e disse: Deixai vir a mim as criancinhas e não as impeçais, porque o Reino de Deus é daqueles que se parecem com elas.” (Lucas 18, 15s)
Jesus, por ser Deus feito homem, talvez tenha se encarnado não só para trazer a salvação ao mundo, mas talvez por uma outra motivação: nascer pequenino como os homens e receber o carinho de uma mãe.
Muito provavelmente o Menino Jesus tenha sido uma criança como outra qualquer, no sentido das brincadeiras com os amigos em Nazaré.
Nasceu sem teto (Lucas 2, 7), começou a vida como refugiado (Mateus 2, 14s), foi obediente à Virgem Maria e a São José (Lucas 2, 51), tirou o sustento com o trabalho suado, talvez como carpinteiro (Mateus 13, 55a), pregou o amor e a justiça e chamou todos à conversão, andou com os pobres e também com os ricos, enfim, quis trazer todos para Si.
E não se esqueceu das crianças!
Por isso, aqueles (ou aquelas) que se aproveitam da inocência de uma criança, para satisfazer os mais baixos instintos, que nem os próprios animais irracionais têm, merecem a morte! Cf. Marcos 9, 42.
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