Um leitor mais desavisado, ao ler uma revista pretensamente científica, mas que na verdade é descaradamente anticatólica, deverá achar que os papas foram os grandes monstros da humanidade, incineradores de hereges, bruxas e cientistas e que o Vaticano sedia o grupo mafioso mais antigo do mundo.
Na referida matéria os papas são retratados ora como sórdidos manipuladores da sociedade medieval, ora como grandes omissos em relação à matança de judeus (Pio XII) – há que se ressaltar que a família proprietária da editora que publicou tal texto é judia.
Se ao menos a dita publicação procurasse ouvir o outro lado! Claro que não! Não seria nada “super interessante” escutar a versão do catolicismo sobre as coisas relatadas na revista. O que ela faz? Dá margem a velhas calúnias, como a estorinha da Doação de Constantino ou o “massacre” de judeus e maometanos naquela “guerra imperialista” que foram as Cruzadas e outras abobrinhas mais.
É verdade, infelizmente, que a Igreja Católica teve papas de triste memória, só que o autor, de forma “super interessante”, se esqueceu de dizer (ou não quis dizer) que o papado – e não só o papado como também toda a Igreja – não viveu só de propinas, orgias e documentos falsos, também teve os seus heróis, e que Pio XII (de feliz memória para a Igreja), não poderia ter feito muito além do que pretendia, talvez por prudência. Será que se ele levantasse a voz contra os campos de concentração a história seria outra? Numa sociedade onde as palavras do sucessor de Pedro já não eram tão levadas a sério, será que as potências ocidentais (leia-se EUA, Inglaterra e França) combateriam o führer sem precisar esperá-lo invadir a Polônia? É como dizia Leão XIII na encíclica Immortale Dei (1885):
É verdade, infelizmente, que a Igreja Católica teve papas de triste memória, só que o autor, de forma “super interessante”, se esqueceu de dizer (ou não quis dizer) que o papado – e não só o papado como também toda a Igreja – não viveu só de propinas, orgias e documentos falsos, também teve os seus heróis, e que Pio XII (de feliz memória para a Igreja), não poderia ter feito muito além do que pretendia, talvez por prudência. Será que se ele levantasse a voz contra os campos de concentração a história seria outra? Numa sociedade onde as palavras do sucessor de Pedro já não eram tão levadas a sério, será que as potências ocidentais (leia-se EUA, Inglaterra e França) combateriam o führer sem precisar esperá-lo invadir a Polônia? É como dizia Leão XIII na encíclica Immortale Dei (1885):
“Tempo houve em que a filosofia do Evangelho governava os Estados. Nessa época, a influência da sabedoria cristã e a sua virtude divina penetravam as leis, as instituições, os costumes dos povos, todas as categorias e todas as relações da sociedade civil”.
Lá pelas tantas o autor escreve: “No início, o cristianismo era uma seita de judeus para judeus. Tanto é verdade que, após a crucificação de Cristo, os apóstolos se mantiveram pregando em Jerusalém. A idéia de que Jesus era o tão aguardado Messias, porém, não pegou entre os judeus. Pelo contrário: os apóstolos foram tão hostilizados que se viram obrigados a se espalhar pelo Oriente Médio e pregar para novos ouvidos. Foi assim que o Messias passou a ser descrito como redentor de todos os homens e de todas as raças.”
Como assim que no início o cristianismo era “uma seita de judeus para judeus”? O que fazer com aquelas palavras de Jesus, “Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”, presentes em Mateus 28, 19? Segundo estudos, São Mateus escreveu o evangelho que leva o nome dele lá pelo ano 70 d. C..
Autores tão metidos a inteligentes são desmentidos pela própria Bíblia!
Em outra publicação da mesma editora, cujo título é “O império do Vaticano”, a Igreja é sempre retratada como uma organização chefiada por falsários e devassos, um lugar onde vale tudo para se conseguir os mais obscuros objetivos.
Portanto, por que muitos católicos deveriam continuar comprando as publicações dessa editora anticatólica? Por que não boicotá-las?
É uma gravíssima obrigação que os sacerdotes e demais “agentes de pastoral” (seja já qual for o sentido disso) acordem do sono tolerante e alertem os fiéis católicos sobre os perigos de se ler tais obras, que só olham para as coisas ruins de muitos membros da Igreja e que ignoram os benefícios que esse mesmo papado, tão combatido de forma “super interessante”, trouxe à humanidade.
Lá pelas tantas o autor escreve: “No início, o cristianismo era uma seita de judeus para judeus. Tanto é verdade que, após a crucificação de Cristo, os apóstolos se mantiveram pregando em Jerusalém. A idéia de que Jesus era o tão aguardado Messias, porém, não pegou entre os judeus. Pelo contrário: os apóstolos foram tão hostilizados que se viram obrigados a se espalhar pelo Oriente Médio e pregar para novos ouvidos. Foi assim que o Messias passou a ser descrito como redentor de todos os homens e de todas as raças.”
Como assim que no início o cristianismo era “uma seita de judeus para judeus”? O que fazer com aquelas palavras de Jesus, “Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”, presentes em Mateus 28, 19? Segundo estudos, São Mateus escreveu o evangelho que leva o nome dele lá pelo ano 70 d. C..
Autores tão metidos a inteligentes são desmentidos pela própria Bíblia!
Em outra publicação da mesma editora, cujo título é “O império do Vaticano”, a Igreja é sempre retratada como uma organização chefiada por falsários e devassos, um lugar onde vale tudo para se conseguir os mais obscuros objetivos.
Portanto, por que muitos católicos deveriam continuar comprando as publicações dessa editora anticatólica? Por que não boicotá-las?
É uma gravíssima obrigação que os sacerdotes e demais “agentes de pastoral” (seja já qual for o sentido disso) acordem do sono tolerante e alertem os fiéis católicos sobre os perigos de se ler tais obras, que só olham para as coisas ruins de muitos membros da Igreja e que ignoram os benefícios que esse mesmo papado, tão combatido de forma “super interessante”, trouxe à humanidade.
6 comentários:
"A idéia de que Jesus era o tão aguardado Messias, porém, não pegou entre os judeus (...)"
Isso é uma tremenda falácia da revista. Já foram feitos estudos demográficos baseados na população exterminada em Jerusalém pelos romanos e a que havia antes disso, e se descobriu que uma grande parte havia desaparecido; ora, foram os judeus convertidos ao Cristianismo, que já sabiam o que ia acontecer pois tinham sido avisados por Nosso Senhor e foram embora antes do massacre.
Theophilus, antes de mais nada, Feliz Ano Novo.
Veja bem, justamente aqueles convertidos que se foram da Palestina, inclusive o próprio Pedro, que havia muitos anos estava em Roma, e Paulo, que viajava como missionário.
Falácia, não mais que falácia, dessa revista super mentirosa.
É só ver ao final da matéria os livros indicados para entender o teor da mesma.
Hans Kung? Eca...
HANS KUNG? Eita, esse aí é um que não fará falta à Igreja...
Obrigado pela visita, caro Leandro.
Os estudos sobre a história da Igreja Católica Apostólica Romana vem demonstrando o quanto esta instituição esteve objetivando questões seculares: dinheiro, sexo, poder e política.
Não aceitar isso é dar clara ignorância do que essa instituição fez e faz ao longo da História da humanidade...
É uma pena que um católico não queira ver a realidade. Que Deus te ilumine e te abençoe.
Prezado "anônimo", os estudos sobre a história da Igreja Católica Apostólica Romana mostram o quanto essa instituição vem fazendo ao longo dos anos, como a criação das universidades, o desenvolvimento das ciências (vide Mendel e os brasileiros Bartolomeu de Gusmão e Landell de Moura, por exemplo), a preservação da da filosofia grega e do direito latino no tempo das invasões bárbaras, da defesa do Ocidente contra as investidas do Islão furibundo, etc.
Faço minhas as vossas palavras, "não aceitar isso é dar clara ignorância do que essa instituição fez e faz ao longo da História da humanidade..."
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