No Veritatis Splendor, numa pergunta de um leitor sobre a venda de bebidas alcoólicas em festas paroquiais, lemos a seguinte resposta:
"Você pede, por fim, uma opinião nossa. Eu posso falar somente por mim, e da realidade do Rio de Janeiro. Aqui bebidas alcoólicas são vendidas nas festas, não há proibição. Em algumas paróquias, as festas de padroeiros e festas juninas são organizadas e prestigiadas pelos paroquianos. Portanto, sendo os paroquianos a maioria nas festas, estas são mais civilizadas. Tal é o caso da minha paróquia, onde não se vê ninguém embriagado nem “alegre” demais nas festas, apesar de haver venda de cerveja e vinho. Nossa paróquia não tem uma pastoral da sobriedade, mas abriga um grupo do AA (Alcóolicos Anônimos) e do NA (Narcóticos Anônimos). Outras paróquias, no entanto, têm suas festas mais freqüentadas por não-paroquianos do que por paroquianos – ou seja, têm outro perfil, e às vezes problemas acontecem. Minha opinião (...) é que aqui no Rio o pároco é quem tem a melhor condição de avaliar o perfil da sua comunidade, e acredito que tal decisão poderia ser delegada a ele. Ressalto, no entanto, que essa é a minha opinião hoje, com os dados de que disponho.
(...)
Resumindo, não há nada de “errado” na venda de bebidas nas festas paroquiais, uma vez que – repetindo - o uso de álcool, em si mesmo, é um ato neutro, não pecaminoso; o bispo local, no entanto, por questões pastorais e de conveniência, atentando para as características da comunidade, pode optar pela proibição."
Bom, em festa de padroeiro não deveria ter venda de álcool, ainda que os paroquianos a prestigiem; deveria ser evitado esse tipo de comércio porque muitas pessoas têm o organismo resistente ao álcool, e outras não, são mais propensas ao alcoolismo.
Quanto ao padre ter condições de avaliar a situação, para mim isso ainda é insatisfatório, já que muitos aprovam e outros reprovam a venda de bebida nas festas.
Pois como escreveu São Pedro:
Sede sóbrios e vigiai. Vosso adversário, o demônio, anda ao redor de vós como o leão que ruge, buscando a quem devorar. (I Pedro V, 8)
É certo que beber, em si, não é pecado, mas devemos fugir de qualquer ocasião que possa ser motivo de queda, tanto para os irmãos quanto para nós mesmos.
Penso que, ao se realizar um evento ou festa de padroeiro, com o fim de arrecadar fundos para as necessidades da paróquia, poderiam tentar vender outro tipo de mercadoria, o que abriria mais possibilidades de vendas, já que nem todas as pessoas podem ingerir bebidas alcoólicas.
2 comentários:
Eu acho uma vergonha vender esse tipo de bebida nas festas das paróquias.
Sai o povão da Santa Missa e enche a cara, vai brigar na festa e em casa com a familia( homem ou mulher).
Que moral tem uma homilia contra alcoolismo e vender a bebida no pátio da paroquia?
Fui falar com um padre de uma paróquia que fazia parte, ele me chamou de quadrada, que mal tem fumar e tomar bebida alcoólica na festa da paróquia e ir nas baladas com os jovens??
Quero padre que tenha vergonha na cara, use batina, reze o terço e n se venda para ter fama na mídia.
Nem vou postar toda a resposta que dei a ele.
Como sempre eu que sou a errada!!!
HAJE FÉ!!! vai entender!!!!!
http://www.veritatis.com.br/article/5194
Coincidentemente, falei hoje com a autoria do texto e nem sabia ser dela. Ela é contra a venda de bebidas nas paróquias, inclusive citou um exemplo de uma cidade.
Postar um comentário