Simão, aquele pescador da Galiléia, talvez nem imaginasse que um encontro pudesse marcar definitivamente a vida dele.
Quando um nazareno nascido em Belém de Judá o convidou para largar as redes e pescar homens, muito provavelmente Simão imaginou que aquele homem fosse mais um revolucionário em busca da libertação de Israel e da expulsão dos romanos. Ledo engano.
Jesus de Nazaré mostrou a Simão um novo tipo de reino, onde o senhor era aquele que servia, dando a própria vida se necessário.
A esse Simão, homem às vezes vacilante e medroso, Jesus confiou a Igreja, dando-lhe as chaves do Reino dos Céus. Mudou até o nome dele, chamando-o de Pedro, a pedra sobre a qual essa Igreja se fundamentaria.
Vacilante e medroso sim, porque antes da prisão do Senhor, garantiu ao mestre que jamais o abandonaria, morreria se preciso fosse. Que nada! Durante o julgamento do nazareno, Simão Pedro negou - por três vezes - que conhecia Jesus. Sequer acompanhou a agonia de Cristo no madeiro.
Jesus ressuscitado, entretanto, apareceu a Pedro e lhe perguntou - por três vezes - se ele o amava. Pedro respondeu que sim, sendo ordenado por Cristo para deixar de ser pescador e virar pastor das ovelhas do Senhor.
O tempo foi passando e aquele pescador medroso foi dando lugar a uma pessoa determinada e destemida: preso, açoitado e perseguido por anunciar o nome de Jesus Cristo, nunca se calou diante das tribulações.
Parou na Roma dos césares, onde pregou a Boa Nova aos pagãos e aos judeus ali residentes.
Duramente perseguido, foi preso, condenado e crucificado. Como sinal de humildade, fez somente um pedido: que fosse crucificado de cabeça para baixo, por achar-se indigno de morrer da mesma forma como o Senhor dele morreu. Isso foi na colina vaticana, onde foi enterrado.
Os papas, sucessores de São Pedro, também tinham um pouco do pescador Simão: às vezes pareciam vacilantes, porém em muitas ocasiões demonstraram uma coragem enorme diante das perseguições, anunciando com mais força ainda a palavra libertadora de Jesus Cristo.
Que São Pedro, Apóstolo e Papa, interceda sempre a Deus para que o romano pontífice - hoje na pessoa de Bento XVI - saiba conduzir os fiéis sempre no reto caminho, buscando a salvação das almas e a conversão dos infiéis e dos pagãos.
7 comentários:
muito bom!
a figura de Pedro desbanca os jumentólogos.
Caro Evandro,
Hoje estava a ler os Atos dos Apóstolos, onde São Pedro fora preso, e logo após solto pelos escribas e sacerdotes.
Não foi coincidêcia. Quando estamos de corpo e espírito, em comunhão com Cristo Jesus, Ele nos concede essa oportunidade.
Fique com Deus!
Sara Rozante
Ana, São Pedro é a nossa inspiração, pois ele foi capaz de se entregar à morte, pelo nome de Cristo Jesus. Todos os fiéis, especialmente od do clero, deveriam se espelhar na figura dele.
Sara, a minha inspiração desse texto foi justamente ter lembrado dos Atos dos Apóstolos, principalmente aquela parte onde Pedro e João foram presos e açoitados no Sinédrio. E quanto mais apanhavam, mais força eles tinham para anunicar a Boa Nova.
Que vocês fiquem com Deus e Nossa Senhora.
Por isso q sempre temos q rezar p o nosso líder vísivel aq na terra, pq qdo o líder não está bem, todo mundo sofre. O q dizer do exemplo, qdo Pedro com o coração magoado, sofrido, qdo negou Jesus 3x, levou todos os outros discipulos para pescarem, qdo disse "vou pescar" e os outros responderam "Também vamos". E não tinha sido a essa a ordem de Jesus.
Qdo Jesus, escolheu pescadores, pessoas q não desistem na primeira tentativa, de vida dura, de batalha, não foi por acaso.
São Pedro, era de uma simplicidade tamanha, mas estava sempre pronto a ajudar Jesus, e como Jesus, não deve ter tido "trabalho" com a ansiedade de Pedro em ajudar. Por isso axo q a vontade de servir é mais importante do q a "intelectualidade religiosa", pq se vc assim, Jesus com certeza, teria colocado como discipulos, "fariseus-mestres da Lei", que conheciam bem sobre a Palavra e a Lei.
Um grande abraço.
Fik na Paz.
São Pedro e São Paulo, rogai por nós.
"Qdo Jesus, escolheu pescadores, pessoas q não desistem na primeira tentativa, de vida dura, de batalha, não foi por acaso."
Acho que é bem por aí mesmo, Hugo. Grande raciocínio.
Excelente texto, Evandro!
Só li hoje... Muito bom!
Um abraço!
Obrigado Magdália!
Volte sempre!
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