quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Nem tudo está perdido

Magdi Cristiano Allam

Nascido no Cairo (Egito) em 1952, de pais muçulmanos, Magdi Allam estudou com os padres salesianos. Emigrou em 1972 para Roma, onde se licenciou em sociologia pela Universidade La Sapienza. Trabalhou nos jornais “Il Manifesto” e “La Repubblica”, sendo atualmente vice-diretor do Corriere della Sera. Foi considerado um dos muçulmanos mais influentes da Europa, recebeu entretanto várias ameaças de morte por suas posições contrárias ao terrorismo islâmico. É autor de uma dezena de livros. Estudou longamente o Cristianismo, convenceu-se de sua veracidade e foi agraciado com o dom da fé. Em 23 de março de 2008, durante a cerimônia da vigília pascal, recebeu na Basílica de São Pedro o batismo das mãos do Papa Bento XVI, e mudou seu nome para Magdi Cristiano Allam. Após sua conversão, continuou seu grande renome.

Trecho da carta aberta ao papa, contra o diálogo católico-islâmico:

Para mim o Cristianismo não é uma religião “melhor” do que o Islã, ou uma religião “completa” com uma mensagem “perfeita e acabada” em face de um Islã, considerado como uma religião “incompleta” com uma mensagem “inacabada”. Para mim o Cristianismo é a única religião verdadeira, porque é verdadeiro Jesus, o Deus que se fez Homem e testemunhou em meio a nós homens, através das obras boas, a verdade, o fascínio, o razoável e a bondade do Cristianismo. Para mim o Islã, que reconhece um Jesus apenas humano –– que condena pois o Cristianismo como heresia porque crê na divindade de Jesus, e como idolatria porque crê no dogma da Santíssima Trindade –– é uma falsa religião, inspirada não por Deus mas pelo demônio.
Santidade Bento XVI, a Igreja, o Cristianismo e a civilização ocidental hoje estão sucumbindo, pela penetração da chaga interna do nihilismo e do relativismo de quem perdeu a própria alma, sob o influxo da guerra de conquista de natureza agressiva do extremismo e do terrorismo islâmicos, acrescidos do transviamento de um mundo que se globalizou; inspirando-se na modernidade ocidental, mas apenas na sua dimensão materialista e consumista, enquanto não acolheu inteiramente a sua dimensão espiritual e de valores.

Texto disponível em:
http://www.catolicismo.com.br/materia/materia.cfm?idmat=F4D82838-3048-313C-2E45318DA50C718F&mes=Dezembro2008

4 comentários:

Theophilus disse...

"A verdade é que o extremismo e o terrorismo islâmico correspondem genuinamente ao “verdadeiro Islã”, que é uma coisa só com o Corão, o qual, por sua vez, é considerado uma coisa só com Alá."

Já li a mesma verdade em outros autores que conhecem a fundo esta excrescência chamada Islamismo, e no entanto nada, nada mesmo sobre o assunto é divulgado em nossa imprensa relativista, multiculturalista e anticatólica.

Evandro Monteiro disse...

Neste caso não há argumentos a combater, pois o testemunho é de alguém que nasceu do meio, é filho de pais maometanos e conhece como ninguém, essa excrescência, como você bem afirmou, chamada Islã.

Anônimo disse...

Excelente artigo. Se me deixares, vou copiá-lo para meter no meu blog mais tarde.
Em relação ao islão (curioso como aí no Brasil vocês dizem "islã"), é uma seita satânica. Eu já estudei acerca dele e não passa dum paganismo refinado transformado em monoteísmo. Na verdade Alá é o nome do deus da lua adorado entre os pagãos da Arábia Saudita, daí o símbolo do islão ser um quarto crescente. A pedra negra "sagrada" na Kabahh, em Meca, também já era adorado por esses pagãos. Na verdade, os estudos confirmam que essa pedra negra é um meteorito.
Maomé era pedófilo (desposou uma miúda com 12 anos), mulherengo (teve várias mulheres e tratavam-nas como lixo) e assassino, pois fartou-se de matar pessoas para impor a sua criação que tem práticas comuns com o judaísmo, uma forma do pseudo-profeta encaixar a sua criação na mesma linhagem das religiões abraâmicas. Rezam agora voltados para Meca quando no início o faziam em direcção a Jerusalém, como os judeus.
O islão é uma praga em todos os sentidos: é falsa, propaga-se e ainda consegue ser defendida como se fosse uma verdadeira crença. O islão é anti-cristão.
Maomé a esta hora bem que deve estar a sofrer para sempre no Inferno, mas com certeza que deve estar a adorar as consequências que a sua invenção trouxe ao mundo...

Evandro Monteiro disse...

Claro! Aliás, esse artigo eu o copiei do sítio da revista Catolicismo.