Em 2007, uma mulher que fazia parte do alto escalão do Governo Federal causou uma grande polêmica quando foi entrevistada pela BBC. Ao ser perguntada se “no Brasil tem racismo também de negro contra branco, como nos Estados Unidos”, a dita cuja deu a seguinte resposta:
“Eu acho natural que tenha. [...] Não é racismo quando um negro se insurge contra um branco. Racismo é quando uma maioria econômica, política ou numérica coíbe ou veta direitos de outros. A reação de um negro de não querer conviver com um branco, ou não gostar de um branco, eu acho uma reação natural, embora eu não esteja incitando isso. Não acho que seja uma coisa boa. Mas é natural que aconteça, porque quem foi açoitado a vida inteira não tem obrigação de gostar de quem o açoitou.”
Bom, ela diz não incitar o racismo de negros contra brancos, mas imputa aos brancos da geração presente uma culpa que não é deles, o sofrimento dos africanos trazidos à América provocado pela escravidão.
O que isso tem a ver com o Haiti? Tudo!
Com o terrível terremoto que atingiu esse país caribenho, a imprensa passou a divulgar informações diárias sobre o drama da população local.
Diz um partido da esquerdalha tupiniquim: “A história do Haiti é combinação da selvagem exploração colonial imperialista com heróicas lutas de resistência empreendida pelo seu povo”.
Que heroísmo é esse onde, depois da independência, a população negra caçou os brancos da ilha? Talvez tenham se baseado na mesma idéia da entrevistada da BBC.
Alguém escreveu o seguinte:
“A Revolução Haitiana, [...] foi simultaneamente uma revolução social (os escravos se rebelando contra os seus senhores), uma guerra racial (negros e mulatos contra brancos) e uma luta pela libertação colonial (contra os franceses, britânicos e espanhóis). Seu mais destacado líder foi o negro Toussaint L’Ouverture.
[...]
A colônia francesa estava devastada (75% dos brancos e 40% dos mulatos tinham sido mortos ou emigraram; 40% dos negros morreram) e Toussaint instala um regime militar ditatorial, com trabalho forçado (uma escravidão disfarçada) para tentar recuperar a produção e exportação de açúcar, em um sistema de plantations estatais (70% das terras) – a ‘agricultura militarizada’. Essas medidas minaram a popularidade de Toussaint.”
Que heroísmo é esse quando grupos políticos, em nome do “povo”, resolvem tomar o poder e perseguir implacavelmente todos os opositores? Entre todas as ditaduras haitianas, talvez a pior tenha sido a do Dr. François Duvalier, que entre outras medidas “exterminou suas oposições e desafetos e começou sua perseguição à Igreja Católica, que perdurou até sua morte. Em 1964, quando reescreveu a constituição, decretou sua presidência vitalícia”.
Mas, voltando à vingança racial, quais foram as conseqüências dela?
“As destruições causadas pela revolução haitiana, o extermínio e fuga dos brancos (mais instruídos e preparados tecnicamente), o desenvolvimento da agricultura de subsistência e as lutas internas entre negros e mulatos levaram ao colapso econômico e empobrecimento do Haiti. Outro problema foi que a França só reconheceu a independência em 1825, depois que o Haiti pagou uma grande indenização.”
Então, ao contrário do que os “vermelhos” dizem, selvagem mesmo foi o revanchismo que culminou em carnificina, fora o atraso econômico, social e intelectual ao país que estava surgindo.
Mais um exemplo da vingança irracional dos revolucionários haitianos é o Artigo XII da Constituição de 1805 que decretava: “Nenhum branco, qualquer que seja sua nação, colocará os pés neste território com o título de dono ou proprietário; e não poderá no futuro adquirir propriedade alguma”.
Portanto, cuidado! Essa mentalidade pautada na luta de classes e raças só deu em M... em todos os lugares da América Latina onde foi imposta, ou será que a “Castrolândia” (= Cuba) é o melhor país do mundo? Ou será que os ex-escravos fizeram do Haiti um legítimo paraíso caribenho?
Mais um exemplo da vingança irracional dos revolucionários haitianos é o Artigo XII da Constituição de 1805 que decretava: “Nenhum branco, qualquer que seja sua nação, colocará os pés neste território com o título de dono ou proprietário; e não poderá no futuro adquirir propriedade alguma”.
Portanto, cuidado! Essa mentalidade pautada na luta de classes e raças só deu em M... em todos os lugares da América Latina onde foi imposta, ou será que a “Castrolândia” (= Cuba) é o melhor país do mundo? Ou será que os ex-escravos fizeram do Haiti um legítimo paraíso caribenho?
Fontes das citações
http://opiniaoenoticia.com.br/internacional/america-latina/haiti-pais-que-nunca-conheceu-a-ordem/
http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/03/070326_ministramatildedb.shtml
http://www.pstu.org.br/jornal_materia.asp?id=10226&ida=0
http://historia2ano.blogspot.com/2008/07/12-revoluo-haitiana.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fran%C3%A7ois_Duvalier
http://opiniaoenoticia.com.br/internacional/america-latina/haiti-pais-que-nunca-conheceu-a-ordem/
http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/03/070326_ministramatildedb.shtml
http://www.pstu.org.br/jornal_materia.asp?id=10226&ida=0
http://historia2ano.blogspot.com/2008/07/12-revoluo-haitiana.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fran%C3%A7ois_Duvalier
2 comentários:
Evandro,
Li ontem uma notícia interessante sobre o Haiti em um fórum católico. Lá disseram que na época da luta pela independência os haitianos fizeram um pacto de sangue com o demônio para se verem livres dos colonizadores franceses. Como resultado conseguiram a independência, mas se tornaram um país amaldiçoado. Esse tipo de notícia não aparece na grande imprensa porque a mesma é atéia, mas pode explicar muita coisa das desgraças que afligem esse país há séculos.
Não seria de se admirar, posto que a fé cristã deveria ser vista pelos revolucionários como a religião dos colonos opressores.
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