terça-feira, 4 de janeiro de 2011

"Dilma Ducheff" e a língua portuguesa

A nova mandatária do nosso Brasil varonil, seguindo o exemplo da chefona argentina, quer ser chamada de presidentA, e não presidentE.
Embora a forma desejada pela "nóça líder" seja considerada correta, isso poderia gerar um efeito cascata no português do Brasil. Vejamos alguns exemplos:

1) o cliente (masculino) - a clienta (feminino)
2) o contente - a contenta
3) o estudante - a estudanta
4) o jegue - a jega
5) o paciente - a pacienta

Só que tal mudança teria resultados esquisitos, pois se flexionarmos a palavra conforme o gênero, então deveríamos escrever a parturienta no lugar de a parturiente, ou o mais estranho, naquelas festas de quinze anos, passaremos a dizer a debutanta ao invés de a debutante.
E aquele móvel que geralmente fica na sala? Se antes dizíamos (e escrevíamos) a estante, a partir deste ano então trocaremos por a estanta?
Partindo-se desse princípio, se flexionarmos as palavras conforme o gênero, então algumas palavras também deverão ser modificadas, pelo bem da tal de “Última flor do Lácio”:

1) a dentista (feminino) - o dentisto (masculino)
2) a especialista - o especialisto
2) a mestra - o mestro
3) a motorista - o motoristo

Ainda que seja uma discussão sem muita importância, espero que o português não seja “assassinado” pela presidenta, ao contrário do antecessor.
Para se aprofundar no assunto, acesse: Clic RBS.
Fonte da imagem: blogue Sucessão.

3 comentários:

Anônimo disse...

Mulher louca! a moda vai pegar...

Alex disse...

Hora, como primeiro grande ato, ela se saiu original, pelo menos nos nossos limites teritoriais já que imitou a casteliana kirchner.

Aliás, como as vezes as mulheres são invejosas não?

Profª Adriana Monteiro disse...

Muito bom!!!
Adorei o dentisto!!!
hahahahah